Ela não aguentou pagar mico em aniversário, natal, páscoa, entre outros, e preferiu tentar a sorte no esgoto. Além de ratazanas o maior perigo que a jibóia corre é encontrar bolsonaristas.

Encontraram a cobra?

Cazzo, Marcos, grupo de zap ficar floodado de emojis é dose, hein?

A cobra agora está em liberdade. Vamos comentar sobre comida.

Gente, crônica como as que apareciam nos meus livros de português na escola. Delícia.

sem-noção chamar perdizes de classe media. acho que esse sujeito precisa de um banho de realidade e de consciencia de classe

Uai, Marcão, mas que desastre... Bobeou, a simpática e rastejante moradora de perdizes vai ser vítima de alguma chacina: Bípedes furiosos, armados de detefon, acabando com sua raça. Eu, que moro na roça de Valinhos, só fui visitado por umas cobrinhas chinfrins... Nenhum escorpião, uma ou outra caranguejeira... E uns largatos, esses sim, parrudos: um deles veio morar debaixo de um canteiro, adorei o bichão. Sylas, chega mais: se quiser um canto, é nóis. Akira, meu Akita-vira, é de paz. Chegaí.

Perdizes e seu entorno foi gentrificada, expulsaram os bares mais simples com aluguéis proibitivos e o bairro virou o que é hoje, uma Curitiba dentro de Sã Paulo, enfadonha, provinciana e amedrontada. A pompéia é vibrante só se for pelas britadeiras das novas incorporações. Foi nos anos 80 e 90. Os únicos lugares vivos de sp são as quebradas e o centrão, que espero que continue sendo tido como perigoso para espantar essa classe média obtusa e tediosa, essa classe media leroimerlim da vida.

Ter uma cobra de estimação ,mesmo ela não sendo venenosa ,é o fim da p i c a d a ( sem trocadilhos) . Traz riscos, quem se deparar com ela pode ter um ataque cardíaco ,tentar fugir, se acidentar, riscos que sua " tutora" tem responsabilidade. Já sabia do caso , mas o Marcos dá um elan no assunto. Moro na Pompéia e amo Perdizes ,lugares ótimos pra morar e trabalhar, apesar da violência em alta . Marcos , pesquisa melhor pois a gastronomia daqui é muito ampla e de qualidade.

Gostei muito, como sempre. Obrigado, Marcão.

É legal ter uma serpente em casa?

O cara diz que é morador de Perdizes mas não conhece nada que acontece no bairro e no entorno, a Pompeia. Vai morar em Itaquera, Capão Redondo. E para de falar mal do bairro, que é vibrante.

O cara diz que é morador de Perdizes mas não conhece nada que acontece no bairro e no entorno, a Pompeia. Vai morar em Itaquera, Capão Redondo. E para de falar mal do bairro, que é vibrante.

Boa noite. Numa situação como essa, recomendo o auxílio de especialista. Se viva fosse, a vedete Luz Del Fuego poderia ser consultada. Se não aparecer ninguém, podemos tentar num centro espírita, aqui perto de casa, fazer um contato com ela e pedir ajuda. Fiquei sabendo por amiga comum, de uma senhora que vivia maritalmente com seu macaco. Sem censura, em alguns casos pode ser mais gentil que um homem. O problema é que Sylas possa ter sofrido uma decepção, um burn out. Convém acha-lo logo.

Ela já deve estar com o dobro do tamanho se fartando com as ratazanas. Perdigueiro é o cão que caça as perdizes. Muito boa coluna.

Ótima crônica Marcão! Aqui em vila Clementino também vivemos um dia a dia modorrento. Zero emoções. E que o Sylas volte são e salvo do seu passeio libertador.

Escrever bem é uma arte. De transformar o singelo em belo. Ou, parafraseando o texto, o mediano em sublime. Parabéns, Marcos.

Que texto legal, crônica de alto nível. Deu pra dar uma viajada. No Brooklin, onde eu moro, também não acontece muita coisa. Mas é tão bom!