Hélio Schwartsman > Nos EUA, direito abortado Voltar
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Uma criança tem direito à vida. A mulher não tem direito ao aborto. É muito fácil evitar o aborto: basta não engravidar.
Matar o óvulo e o espermatozoide antes da concepção não tem problema, depois é crime. KKKK
A indústria do aborto continua faturando alto. Após a concepção o mais importante é a vida.
E o óvulo e o espermatozoide não estavam vivos antes? Quanto a indústria do aborto, creio que fatura mais na clandestinidade.
É um assunto polêmico, com argumentos fortes para ambos os lados. Mas acho uma hipocrisia do estado, deixar crianças morrendo de fome ou sem atendimento médico e querer se meter nessa questão com o argumento de defesa a vida.
Morrendo de fome (literalmente) ainda é uma vida! KKKK
Argumentação falha. A vida é o que importa.
A mulher não tem o direito de matar o "invasor do seu útero", não. A criança pode estar no seu corpo, mas não faz parte dele, é outra pessoa, com direito à vida, liberdade, privacidade, etc. Se de fato houve estupro ou fecundação forçada (no caso Roe ficou provado mais tarde que não houve) cabe prender o criminoso e indenizar a vÃtima, não matar o inocente. Trata-se de uma noção ética básica!
Alberto, a sua ideia de que o bebê faz parte do corpo da mãe não se sustenta biologicamente. A criança tem o próprio DNA, o próprio sexo, a própria personalidade, o próprio talento. O fato de passar nove meses dentro do útero materno não lhe tira o direito de viver setenta, oitenta anos, se possÃvel for. O parto pode ser feito com anestesia, a criança pode ser entregue para adoção, o Estado pode prestar assistência psicológica, o que não pode é simplesmente matar o novo ser humano gerado!
Ainda hoje, nada substitui o corpo da mulher para a geração de uma criança. Enquando está sendo gestado, sim, é parte do corpo da mulher.
E quando nascer é você que irá alimentar e educar.
E isso aÃ, Battistoni. Noção ética básica essa de considerar a mulher um útero à disposição da sociedade, não um sujeito de direitos. Noção ética básica, puá.
A Folha e sua obsessão pelo aborto!!!
Pois é, a mulher deveria ter direito ao aborto quando não tiver condições de sustentar seu filho. TerÃamos menos fome, menos miséria e menos violência urbana
A bola agora está com o congresso como nos demais paÃses que já descriminalizaram o aborto. Como a grande maioria dos americanos é a favor, isso não deve demorar muito. Aà só falta a suprema corte derrubar uma futura lei federal em nome da autonomia dos estados. Teria peito para isso?
Quando se trata de justiça NÃO há conquista garantida. Se bobearmos, eles decidirão o retorno à escravidão. Na Russia, o retorno ao senhor serem donos das "almas", os servos.
Os que são contra o aborto defendem o feto somente quando este está na barriga da mãe. Quando o mesmo nasce, viram as costas e o deixam à própria sorte.
Perfeito, principalmente se for preto, pobre, precisar de remédios para manter o equilÃbrio mental e pilotar moto sem capacete. Aà tá valendo tudo para impedir o "direito à outra vida", inclusive câmara de gás.
O argumento de que os conservadores concordam que "é melhor deixar para comunidades locais definirem o que deve ou não ser permitido" é pueril. Essa decisão, tomada pela suprema corte, respeita a constituição americana e utilizá-la como argumento para um "por quê não liberar geral" é de uma infantilidade constrangedora.
Na meca do individualismo, onde o direito individual de cada cidadão definir seu destino, até em questões que afetam a vida de quem está ao redor, como o porte indiscriminado de armas, é, sim, uma enorme contradição por parte dos conservadores se meterem no que as mulheres farão com seu próprio corpo. O argumento não tem nada de pueril.
Estas preocupações estão mais na cabeça do jornalista que na situação das norte-americanas, onde muitas continuarão fazendo aborto nos estados que permitem este procedimento, mesmo de alguns onde exige-se comprovação de moradia . Em diversos estados que permitem a prática do aborto, muitas clÃnicas fazem muito mais procedimentos de não moradoras do estado que do próprio estado, portanto, fizeram um obstáculo , onde muitos será considerado inócuo.
Muitas fazem e continuarão fazendo aborto nos estados que o permitem e nos que não o permitem, Barbosa. Tudo é questão de dinheiro e sigilo. Quem tem, financia procedimento sob sigilo; quem não tem, tivesse.
Esse muitas refere-se àquelas que tem dinheiro.
que bom ,pois o aborto sera sempre uma escolha entre uma vida e outra , e como fetos nao podem se defender...
Decisão não tem a importância que se está dando. Quem quiser faz aborto, nos EUA ou no exterior. Consequência zero.
Se tiver dinheiro para deslocar-se a outro estado.
Parece que o raciocÃnio utilitarista procura tirar o senso moral das esferas tradicionais de comunidade e autoridade e levar a uma tolerância para com as opções pessoais, desde que não interfiram na autonomia e no bem-estar dos outros. Porém se para um antagonista um dado valor é sagrado, com valor infinito, este não o trocará por bem algum. Como resolver esse conflito? O fervor religioso é como a soberania sobre uma terra santa. A soberania sobre o corpo pode vencer? De que forma?
"testarem" não: ,"gestarem"!
Vito, a resposta a este dilema está dada há gerações: para os que "respeitam a vida" em quaisquer condições ou são tomados de ,"fervor religioso" é mantido o direito de não abortar, das mulheres testarem e conceberem mesmo nas condições mais adversas. Para as que não seguem tais preceitos, o direito ao aborto deve ser garantido sem impecilhos legais. Só isso!
Foi a decisão mais sensata e pró-vida dessa corte nas últimas décadas, que Deus abençõe a Suprema corte, a América e todos os bebês do mundo.
Não use "sensatez" e "pro-vida" na mesma frase, Marcelo. Essa decisão não é pró-vida da mãe. A mãe, nesta decisão da Suprema Corte, foi tratada como um útero à disposição da sociedade conservadora que reserva-se o direito de ditar o direito dos outros. Da mãe, não.
Vivaaa!
Ingenuidade pensar que a decisão vai alterar o pensamento de quem quer abortar.
Não se pode falar em direito ao aborto sem discutir o direito do homem de abrir mão da paternidade, se à mulher cabe o direito de escolher entre ser mãe ou abortar , ao homem deve ser dado o direito de escolher entre ser pai ou não. É uma forma de escravidão obrigar um homem a trabalhar para sustentar a mulher e a criança quando a mãe pode optar entre dar a luz ou não.
É, Luigi, eu penso algo próximo a isso, mas de forma um tanto diferente. Nos casos em que não há uma relação estreita entre os dois, nas "pegações" que resultam em gravidez, o cara ter que assumir financeiramente uma paternidade que nunca nem imaginou é algo próximo a uma escravidão. Com o direito ao aborto, isso poderia não acontecer.
E por acaso existe a opção da mulher passar a gravidez para o homem ?
A resposta para a pergunta do final do artigo é a única ética que a maioria dos seres humanos segue: conveniência. Quando algo é conveniente para mim, OK, senão, "ah não, espera, não é bem assim!"
Óia, Hélio, me encanta a bondade desse povo. Ao contrário do que dizia a Kate Lira décadas atrás - "brasileiro é tão bonzinho!" - bonzinhos mêmo são os sobrinhos de Sam. Onde há um malvado no mundo, lá estão eles libertando os povos; em prol da vida, entupimos nossa população de instrumentos que só servem pra protegê-la. Aliás, sua indústria da vida é das mais rentáveis: entre pistolas e opiáceos, fazem uma grana preta. Aliás, lá, os pretos são os mais longevos. Só não sei o que pretendem.
Ops, "o que pretendem" refere-se aos sobrinhos bondosos de Sam, não aos pretos estadunidenses. Estes últimos, nada pretendem além de viver suas pacÃficas e prósperas vidas. Longe da polÃcia que os trata com dignidade e compaixão.
Excelente!!!
Os falso-moralistas e conservadores adoram proteger um feto, fruto de um estupro numa menina de dez anos. Entretanto, adoram um pena de morte, uma chacinazinha na periferia, adoram ver o pobre morrendo aos pouquinhos na desgraça social brasileira. Talvez o prazer dos conservadores seja este: quanto mais rejeitados no mundo, mais "matéria prima" para torturar.
A mulher "decide soberanamente o que vai em seu útero" usando camisinha, DIU ou pÃlula, recursos que estão aà há mais de 60 anos. Deixa de existir um "direito soberano" a partir do momento que existe uma outra pessoa morando ali, especialmente depois que se pode auscultá-lo. O direito à vida prevalece.
Que lindo. O direito à vida prevalece - não o da grávida. A partir do momento em que está grávida, a mulher deixa de ser vista e tida como um sujeito de direitos e passa a ser vista como um útero a serviço da sociedade conservadora. Só rindo. Histericamente.
Lorenzo, leia um pouco e descubra que não existe método anticoncepcional totalmente eficaz, todos tem falhas.
De modo algum, caro Lorenzo, tal direito termina, é apenas suspenso: volta a vigor depois que a pessoa abandona o conforto uterino. Basta que de uns passos adiante e pode ser morto, com uma variedade instrumental tocante: de A a W - AK até Winchester - neguinho tem um abecedário de direitos para fazer coisas tortas.
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