Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Paulo Abreu

    Uma criança tem direito à vida. A mulher não tem direito ao aborto. É muito fácil evitar o aborto: basta não engravidar.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Matar o óvulo e o espermatozoide antes da concepção não tem problema, depois é crime. KKKK

  2. Galdino Formiga

    A indústria do aborto continua faturando alto. Após a concepção o mais importante é a vida.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      E o óvulo e o espermatozoide não estavam vivos antes? Quanto a indústria do aborto, creio que fatura mais na clandestinidade.

  3. CESAR MONTEZUMA CARVALHO

    É um assunto polêmico, com argumentos fortes para ambos os lados. Mas acho uma hipocrisia do estado, deixar crianças morrendo de fome ou sem atendimento médico e querer se meter nessa questão com o argumento de defesa a vida.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Morrendo de fome (literalmente) ainda é uma vida! KKKK

    2. Galdino Formiga

      Argumentação falha. A vida é o que importa.

  4. Matheus de Magalhães Battistoni

    A mulher não tem o direito de matar o "invasor do seu útero", não. A criança pode estar no seu corpo, mas não faz parte dele, é outra pessoa, com direito à vida, liberdade, privacidade, etc. Se de fato houve estupro ou fecundação forçada (no caso Roe ficou provado mais tarde que não houve) cabe prender o criminoso e indenizar a vítima, não matar o inocente. Trata-se de uma noção ética básica!

    Responda
    1. Matheus de Magalhães Battistoni

      Alberto, a sua ideia de que o bebê faz parte do corpo da mãe não se sustenta biologicamente. A criança tem o próprio DNA, o próprio sexo, a própria personalidade, o próprio talento. O fato de passar nove meses dentro do útero materno não lhe tira o direito de viver setenta, oitenta anos, se possível for. O parto pode ser feito com anestesia, a criança pode ser entregue para adoção, o Estado pode prestar assistência psicológica, o que não pode é simplesmente matar o novo ser humano gerado!

    2. Alberto Melis Bianconi

      Ainda hoje, nada substitui o corpo da mulher para a geração de uma criança. Enquando está sendo gestado, sim, é parte do corpo da mulher.

    3. LEONARDO LERMEN

      E quando nascer é você que irá alimentar e educar.

    4. Jove Bernardes

      E isso aí, Battistoni. Noção ética básica essa de considerar a mulher um útero à disposição da sociedade, não um sujeito de direitos. Noção ética básica, puá.

  5. marco martins

    A Folha e sua obsessão pelo aborto!!!

    Responda
  6. Tersio Gorrasi

    Pois é, a mulher deveria ter direito ao aborto quando não tiver condições de sustentar seu filho. Teríamos menos fome, menos miséria e menos violência urbana

    Responda
  7. José Cardoso

    A bola agora está com o congresso como nos demais países que já descriminalizaram o aborto. Como a grande maioria dos americanos é a favor, isso não deve demorar muito. Aí só falta a suprema corte derrubar uma futura lei federal em nome da autonomia dos estados. Teria peito para isso?

    Responda
  8. Raymundo De Lima

    Quando se trata de justiça NÃO há conquista garantida. Se bobearmos, eles decidirão o retorno à escravidão. Na Russia, o retorno ao senhor serem donos das "almas", os servos.

    Responda
  9. Carlos Maurício

    Os que são contra o aborto defendem o feto somente quando este está na barriga da mãe. Quando o mesmo nasce, viram as costas e o deixam à própria sorte.

    Responda
    1. CID MAROCCI GONCALVES SILVA

      Perfeito, principalmente se for preto, pobre, precisar de remédios para manter o equilíbrio mental e pilotar moto sem capacete. Aí tá valendo tudo para impedir o "direito à outra vida", inclusive câmara de gás.

  10. Roger Z Moire

    O argumento de que os conservadores concordam que "é melhor deixar para comunidades locais definirem o que deve ou não ser permitido" é pueril. Essa decisão, tomada pela suprema corte, respeita a constituição americana e utilizá-la como argumento para um "por quê não liberar geral" é de uma infantilidade constrangedora.

    Responda
    1. CID MAROCCI GONCALVES SILVA

      Na meca do individualismo, onde o direito individual de cada cidadão definir seu destino, até em questões que afetam a vida de quem está ao redor, como o porte indiscriminado de armas, é, sim, uma enorme contradição por parte dos conservadores se meterem no que as mulheres farão com seu próprio corpo. O argumento não tem nada de pueril.

  11. Paulo Silva Barbosa

    Estas preocupações estão mais na cabeça do jornalista que na situação das norte-americanas, onde muitas continuarão fazendo aborto nos estados que permitem este procedimento, mesmo de alguns onde exige-se comprovação de moradia . Em diversos estados que permitem a prática do aborto, muitas clínicas fazem muito mais procedimentos de não moradoras do estado que do próprio estado, portanto, fizeram um obstáculo , onde muitos será considerado inócuo.

    Responda
    1. Jove Bernardes

      Muitas fazem e continuarão fazendo aborto nos estados que o permitem e nos que não o permitem, Barbosa. Tudo é questão de dinheiro e sigilo. Quem tem, financia procedimento sob sigilo; quem não tem, tivesse.

    2. Felicio Almiro Lima Rodrigues

      Esse muitas refere-se àquelas que tem dinheiro.

  12. Maria adelaide viestel

    que bom ,pois o aborto sera sempre uma escolha entre uma vida e outra , e como fetos nao podem se defender...

    Responda
  13. Maria adelaide viestel

    que bom ,pois o aborto sera sempre uma escolha entre uma vida e outra , e como fetos nao podem se defender...

    Responda
  14. NACIB HETTI

    Decisão não tem a importância que se está dando. Quem quiser faz aborto, nos EUA ou no exterior. Consequência zero.

    Responda
    1. Felicio Almiro Lima Rodrigues

      Se tiver dinheiro para deslocar-se a outro estado.

  15. Vito Algirdas Sukys

    Parece que o raciocínio utilitarista procura tirar o senso moral das esferas tradicionais de comunidade e autoridade e levar a uma tolerância para com as opções pessoais, desde que não interfiram na autonomia e no bem-estar dos outros. Porém se para um antagonista um dado valor é sagrado, com valor infinito, este não o trocará por bem algum. Como resolver esse conflito? O fervor religioso é como a soberania sobre uma terra santa. A soberania sobre o corpo pode vencer? De que forma?

    Responda
    1. Luiz Candido Borges

      "testarem" não: ,"gestarem"!

    2. Luiz Candido Borges

      Vito, a resposta a este dilema está dada há gerações: para os que "respeitam a vida" em quaisquer condições ou são tomados de ,"fervor religioso" é mantido o direito de não abortar, das mulheres testarem e conceberem mesmo nas condições mais adversas. Para as que não seguem tais preceitos, o direito ao aborto deve ser garantido sem impecilhos legais. Só isso!

  16. Marcelo Costa Batista

    Foi a decisão mais sensata e pró-vida dessa corte nas últimas décadas, que Deus abençõe a Suprema corte, a América e todos os bebês do mundo.

    Responda
    1. Jove Bernardes

      Não use "sensatez" e "pro-vida" na mesma frase, Marcelo. Essa decisão não é pró-vida da mãe. A mãe, nesta decisão da Suprema Corte, foi tratada como um útero à disposição da sociedade conservadora que reserva-se o direito de ditar o direito dos outros. Da mãe, não.

    2. Luiz Candido Borges

      Vivaaa!

    3. Carlos Maurício

      Os que são contra o aborto defendem o feto somente quando este está na barriga da mãe. Quando o mesmo nasce, viram as costas e o deixam à própria sorte.

    4. NACIB HETTI

      Ingenuidade pensar que a decisão vai alterar o pensamento de quem quer abortar.

  17. Luigi Bravio

    Não se pode falar em direito ao aborto sem discutir o direito do homem de abrir mão da paternidade, se à mulher cabe o direito de escolher entre ser mãe ou abortar , ao homem deve ser dado o direito de escolher entre ser pai ou não. É uma forma de escravidão obrigar um homem a trabalhar para sustentar a mulher e a criança quando a mãe pode optar entre dar a luz ou não.

    Responda
    1. Luiz Candido Borges

      É, Luigi, eu penso algo próximo a isso, mas de forma um tanto diferente. Nos casos em que não há uma relação estreita entre os dois, nas "pegações" que resultam em gravidez, o cara ter que assumir financeiramente uma paternidade que nunca nem imaginou é algo próximo a uma escravidão. Com o direito ao aborto, isso poderia não acontecer.

    2. Carlos Maurício

      E por acaso existe a opção da mulher passar a gravidez para o homem ?

  18. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    A resposta para a pergunta do final do artigo é a única ética que a maioria dos seres humanos segue: conveniência. Quando algo é conveniente para mim, OK, senão, "ah não, espera, não é bem assim!"

    Responda
  19. Marcos Benassi

    Óia, Hélio, me encanta a bondade desse povo. Ao contrário do que dizia a Kate Lira décadas atrás - "brasileiro é tão bonzinho!" - bonzinhos mêmo são os sobrinhos de Sam. Onde há um malvado no mundo, lá estão eles libertando os povos; em prol da vida, entupimos nossa população de instrumentos que só servem pra protegê-la. Aliás, sua indústria da vida é das mais rentáveis: entre pistolas e opiáceos, fazem uma grana preta. Aliás, lá, os pretos são os mais longevos. Só não sei o que pretendem.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ops, "o que pretendem" refere-se aos sobrinhos bondosos de Sam, não aos pretos estadunidenses. Estes últimos, nada pretendem além de viver suas pacíficas e prósperas vidas. Longe da polícia que os trata com dignidade e compaixão.

  20. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Excelente!!!

    Responda
  21. Valdir Teixeira da Silva

    Os falso-moralistas e conservadores adoram proteger um feto, fruto de um estupro numa menina de dez anos. Entretanto, adoram um pena de morte, uma chacinazinha na periferia, adoram ver o pobre morrendo aos pouquinhos na desgraça social brasileira. Talvez o prazer dos conservadores seja este: quanto mais rejeitados no mundo, mais "matéria prima" para torturar.

    Responda
  22. Lorenzo Frigerio

    A mulher "decide soberanamente o que vai em seu útero" usando camisinha, DIU ou pílula, recursos que estão aí há mais de 60 anos. Deixa de existir um "direito soberano" a partir do momento que existe uma outra pessoa morando ali, especialmente depois que se pode auscultá-lo. O direito à vida prevalece.

    Responda
    1. Jove Bernardes

      Que lindo. O direito à vida prevalece - não o da grávida. A partir do momento em que está grávida, a mulher deixa de ser vista e tida como um sujeito de direitos e passa a ser vista como um útero a serviço da sociedade conservadora. Só rindo. Histericamente.

    2. Carlos Maurício

      Lorenzo, leia um pouco e descubra que não existe método anticoncepcional totalmente eficaz, todos tem falhas.

    3. Marcos Benassi

      De modo algum, caro Lorenzo, tal direito termina, é apenas suspenso: volta a vigor depois que a pessoa abandona o conforto uterino. Basta que de uns passos adiante e pode ser morto, com uma variedade instrumental tocante: de A a W - AK até Winchester - neguinho tem um abecedário de direitos para fazer coisas tortas.