Painel do Leitor > Leitores analisam atuação de juíza que impediu aborto em SC Voltar
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Muito boa a mensagem do leitor Alexandre Casassola Gonçalves, que alerta para o fato de a imprensa ter dois hábitos: ignorar os direitos dos nascituros e demonizar os chamados valores religiosos. Isso ficou ainda mais claro nos espúrios ataques à juÃza Joana Zimmer promovidos pela maioria da mÃdia. A magistrada agiu heroicamente quando tentou evitar o assassinato de um inocente, mas seres descrentes que costumam considerar o prazer a essência da vida são incapazes de compreender uma ação nobre.
Sou por princÃpio contra o aborto. Mas numa sociedade civilizada ninguém pode impor seus princÃpios aos outros, só a lei se impõe, e a juÃza sabe disso. Se ela não se sentia à vontade de aplicar a lei ao caso, deveria dar-se por suspeita, como manda a lei, e passar o processo para outro juiz. Não se pode esperar muito de uma sociedade onde os juÃzes decidem como querem e não segundo as leis. Uma das consequências imediatas é o descrédito das instituições e cada um por si.
Respeito a opinião de cada um. mesmo que eu não concorde. Sei que é algo terrivelmente abominável, o estupro. Matar agora, quem não tem nenhuma culpa. Deixar para adoção. Pelo menos a Mãe. Pode sofrer muito. mais não vai cometer nenhum crime.
Pregam tanto a tal liberdade, mas quando se trata do estupro e do aborto invertem os sinais. Bem a cara da direita brasileira, tosca e tenebrosa. A direita brasileira é o retrato do prejuÃzo consumado em cada casa deste paÃs.
Por que esta criança engravidou? Por que não estava na escola? Onde vivia? A gravidez é a ponta do iceberg de problemas estruturais que este governo só agravou. Um governo que diz defender a famÃlia deveria fazer de tudo por melhores salários, por jornadas de trabalho dignas que permitissem que pais e filhos estejam mais tempos juntos.
O cúmulo da hipocrisia é ser contra o aborto legal e defender tortura, ditadura, armamento indiscriminado, criar condições estruturais para o assassinato de Ãndios, negros, indigenistas, jornalistas. Esse é o pântano moral que nos encontramos.
Nos anos 80, existiam diversas clÃnicas de aborto no paÃs...
Agora não existem mais,em que paÃs você vive??
Não entendo a vontade de Deus e duvido que alguém consiga entender fora os vigaristas que se dizem porta vozes de Deus , mas tudo que expressam sãos os seus julgamentos e sua opiniões politizadas e corruptas . Eu acredito que nenhuma pessoa vá usar o aborto como método contracepção mas defendo que a decisão de abortar ou não , deve caber a mulher se o caso for dd estupro então acho um crime ter opinião contrária, queria saber quem se fosse estuprada iria quereo filho , atirem a primeira pedra
O tema é muito mais complexo do que essas análises superficiaisÂ… A juÃza estava atuando no caso de um feto que para todos os efeitos poderia já ser viável fora do útero, que sente dor, ouve e tem funções neurológicas. Isso não é propriamente apenas aborto, mas indanticÃdio, propositadamente apresentado de forma descontextualizada.
Excelente o comentário do leitor Alexandre Cintra. É óbvio que o fato ocorrido em Santa Catarina não foi nada além de um assassinato, em razão disso tenho a convicção de que a juÃza Zimmer deve ser considerada uma heroÃna por ter tentado evitar essa monstruosidade. As observações do leitor Mauricio Caputo sobre as peculiaridades do caso deixam ainda mais claro o quão absurdo e doente é o alarido acerca da questão produzido pela grande mÃdia e por muitos radicais contrários à proteção da vida.
Perfeito. A juÃza tentou preservar a vida do bebê. A Folha de São Paulo não informa que a juÃza é mestre e doutora em estudos de proteção à criança e ao adolescente, também não informa que a gravidez da menina é fruto de relação sexual consentida com um garoto de 13 anos filho do padrasto da menina. A folha não informa que a famÃlia sabia do relacionamento. O aborto de um bebê de 7,5 meses foi feito.
Padilha, o seu comentário foi mais do que correto.
O feto ainda não nasceu, não é sujeito de direito, já a criança está viva e já sofreu violências absurdas. Querer impor-lhe uma violência ainda maior e contrariando a lei não é tarefa de magistrado. A lei não lhe dá esse direito! Qual a dor maior, a de quem nem nasceu ou a de quem foi brutalizada bárbara e seguidamente? Esse não é um dilema para o juÃz resolver, a lei já o fez.
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