Lygia Maria > Roe vs Wade e a radicalização política da direita nos EUA Voltar
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A permissão legal para matar alguém quando a vÃtima ainda está no inÃcio da sua existência não é o que caracteriza uma democracia liberal e também está longe de ser um modo de elevar as mulheres. Os maiores defensores do aborto costumam ser os esquerdistas que não prezam muito pelas liberdades individuais. É visão restrita da realidade atribuir à s ações da "direita radical" a revogação de uma decisão aberrativa em diversos sentidos. O fim da Roe vs. Wade é clara vitória do Estado de direito.
A pauta de costumes cresceu de importância porque a hegemonia da economia de mercado sepultou as ilusões utópicas do socialismo. Por exemplo, os americanos sabem que no fundo a economia vai melhorar ou piorar por um monte de motivos internos e externos que não dependem tanto de quem controlar o congresso. Mas uma lei federal descriminalizando o aborto está plenamente na alçada dos congressistas. Se os republicanos ganharem, é porque a maioria dos eleitores é contra o aborto.
Interessante revisão essa, cara Lygia. Apenas discordo de seu encerramento, se me permite: prestidigitações sempre foram a especialidade da Pátria de Sam. Moralistas até dizer chega, têm a maior indústria de pornografia do mundo; "padrão-ouro"(embora de tolo) da democracia, seus lobbies espalham ouro em bolsos variados; belicista, sua indústria da morte é espantosamente onipresente no mundo. Dá nada, não: quem quiser acreditar, crerá por conta e risco, evidências substanciais, nunca houve, não..
muito bem colocado; alem de falsos valores e em franca decadencia cultural em breve po dem entrar em colapso quando a sua moeda deixar de ser universal nas trocas globais por conta de novos protagonistas e sua hegemonia perder mais traçao
Seu Marcos: a censura folhesca não me deixa dizer nada contra os cinquenta e um sistemas eleitorais estadunidenses. O nosso acaba pelo menos mais fácil de entender. Quem ganhou leva.
Seu Marco, nós latino-americanos conhecemos isso desde a guerra contra o México em 1846. E muitos acreditam no Papai-Noel no coelhinho da Pascoa e na democracia dos EUA. Um paÃs que tem cinquenta e um sistemas eleitorais não dá prá levar a sério.
Que bom seria se a colunista soubesse do que está falando...!
Ela sabe sim! Leia o artigo de Mathias de Alencastro nessa mesma edição, se de fato, sabe ler…
Onde ela demonstra não saber? Quais pontos que ela aborda, que a seu ver estão equivocados? Quais suas falhas especÃficas?
Não é mesmo? Igualmente bom, seria os comentaristas terem argumentos.
Essa aliança macabra entre conservadores, crentes e liberais de todo tipo que é o Partido Republicano estão fazendo do Tio Sam um fundamentalista distópico.
Boa história e boa análise. Até as crenças religiosas são movidas por interesses polÃticos. Estamos vivendo um deserto moral. Contamos com o eleitor esclarecido, que ainda é a maioria, para mandar esse traste e seus fanáticos de volta para o buraco de onde nunca deveriam ter saÃdo.
Nada a ver, história sem pé nem cabeça da Folha. O aborto foi legalizado justamente para matar bebês negros em hospitais públicos. É genocÃdio puro.
Este aspecto da questão deve sim ser levado em conta, Marcos. Na China e na Ãndia normalmente meninas são abortadas. Há quem defenda o aborto de futuros gays. Já não falo de nós, deficientes, sempre na mira dos eugenistas de todos os matizes.
Ah, tá.
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