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E Tavares
É do nosso tempo, JPC. Só se pode falar mal de autoridades. Demais, apenas caça ao empaticismo. Veja, ninguém falece no país. Infelizmente perde a vida ou entra em óbito.
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José Flavio
Excelente, caro João. A mediocridade aqui no Brasil está mais forte do que nunca. Num país recém-saído do analfabetismo extremo, com ainda muitos analfabetos funcionais, acha que pode distribuir cotas para cargos e ofícios intelectuais.
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sergio ribeiro
Existem críticas e críticas. O fato de uma crítica ser destrutiva não significa necessariamente ser boa. Temos também vários exemplos de filmes e peças de teatro que foram malhadas em seus tempos e depois acabaram celebradas. Um caso clássico é o dramaturgo Nelson Rodrigues, realmente incompreendido em seu tempo.
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Ricardo Valle Aleixo
Li outro dia artigo em que se abordava o empobrecimento de nosso vocabulário diante da tecnologia. Escrever um blog sem colocar imagens o tornam menos interessante. Pinterest e Instagram redes para divulgar imagens, Youtube, Tik tok e outras redes para divulgar filminhos. As pessoas escrevem cada vez menos, seu vocabulário diminui muito e sua cognição acompanha essa redução devido a impossibilidade de ideias mais apuradas e requintadas serem criadas com menor cultura léxica. Andamos de ré?
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ROBERTO CEZAR BIANCHINI
Acho que o Coutinho não acompanha o que aconteceu nos EUA. Esta atitude dos policiais de Uvalde gerou um dilúvio de críticas.
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Raimundo Carvalho
Apesar de concordar com o diagnóstico, acho esse argumento de decadência muito fraco. Essa história de que antigamente era melhor não tem base real. É só uma projeção fantasiosa do passado.
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Raymundo De Lima
Na esteira da crítica frouxa às peças de teatro mencionada, que tal também investigar as participações de membros de bancas de mestrado e doutorado, em Portugal e Brasil? Ou atualmente temos muitos gênios no meio universitário, que sabem usar muito bem a linguagem escrita, ou vivemos um acovardamento dos Doutores, para criticar os textos medíocres ou ruin?
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Carlos Victor Muzzi Filho
No Direito, o mesmo mal: hostes de juristas, que assinam manifestos a torto e a direito (ou seria à esquerda?). O que não deixa de ser lógico: em um país com milhões de bacharéis em Direito, não é absurda a existência de centenas de milhares de juristas
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José Felipe Ledur
Câmera de horrores? Sei que o "corretor" apronta para quem escreve. Mas diante dos reiterados erros, jornal deveria submeter textos a bom tevisor dos velhos tempos.
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marcelo duarte
vc tem razão. a banalização da genialidade é o mal do início deste século.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Continuando: No capitalismo e no neoliberalismo o mercado sempre vai vencer a cultura. Ela por sua vez, vai querer se vender. Aí, pra que talento se o consumidor sempre engole o "gênio" que o mercado quer?
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Onde a indústria cultural coloca seus tentáculos o talento dá lugar aos "gênios" eleitos por ela para vender, às vezes, produtos q se assemelham a cultura. Se assemelham! Na verdade costumam ser apenas artefatos de consumo. Aqui por exemplo: um(a) colunista comenta e indica um livro (vai saber porque!) a um incauto leitor q não se dá conta de q foi eleito pelos algorítimos para consumir este produto "cultural". No jogo onde todos se deixam enganar (editores, críticos, leitores), vence o mercado.
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RODRIGO DORNELLES
Há tempo não lia uma conclusão tão equivocada.
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Júlio Pedrosa
A crítica de arte (incluindo-se aqui a literária) está nos estertores e caminha para o fim, que parece ser a segmentação identitária. Recentemente um autor teve seu livro analisado e comentado nesta FSP, e a crítica negativa causou frenesi, acalmado em parte após se ficar sabendo que o crítico é do mesmo grupo identitário do autor e não se viu na obrigação de louvar um romance, que considerou ruim, apenas por ser do mesmo grupo do autor.
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José Costa
Estamos seduzidos diante desse leque que vai da mediocridade à barbárie.
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Nilton Silva
Como pode haver crítica, se mesmo neste veículo o que se vê é uma profusão de colunistas escrevendo pra "convertidos" em busca de aplausos fáceis. Assim ficam todos parecendo geniais, tanto os leitores quanto os autores. Por óbvio que não me refiro ao colunista, que ao final ainda toca numa questão que os "convertidos" não gostam muito de encarar.
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Rafael de Carvalho Cardoso
Pode até ser déficit cognitivo da minha parte, mas não entendi o paralelo que o colunista quis traçar. Que ponto de contato há entre a ausência de uma crítica bem fundamentada e intelectualmente honesta àquela feita à violência policial? No fim, ainda pontuou que o espírito do tempo clama pela abolição da polícia ou por seu sufocamento financeiro. Sinceramente, penso que esse aventado espírito do tempo consagra justamente o oposto, basta ver o discurso do Presidente recém-eleito.
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Celso Augusto Coccaro Filho
Quanto ao seu comentário sobre o meu comentário, apenas peguei o gancho para levantar uma suposição sobre algum nexo etiológico entre os textos. É claro que a violência profissional deve ser permanentemente reprimida. Concebi a paralisia no âmbito da crítica generalizante às ações policiais. Também há avaliações que não são de bom tom, elogiando invariavelmente o policial agressor. Enfim, mera divagação, desculpe pela desastrada intromissão.
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Celso Augusto Coccaro Filho
Um possível liame talvez repouse na atual retração do pensamento autônomo e crítico, substituído pela platitude padronizada de bom tom. Assim, falar bem de uma obra ruim apenas porque aborda alguma temática identitária equivaleria a não apoiar uma ação policial necessária, porque é cult tripudiar das ações policiais. Algo assim, e o resultado é paralisante nos dois casos, no primeiro da inteligência e no segundo da segurança pública.
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sergio marcone da silva santos
Ele abordou dois assuntos distintos, o 1) e o 2)
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Celso Augusto Coccaro Filho
Ora, e quem reconhece qualidade no que lê (se é que lê)? O que vale hoje em dia é outro tipo de crítica, a exemplo do que se faz com a obra de Monteiro Lobato. A invasão dos bárbaros ocorreu de novo, eles se concentraram nas mídias sociais e vandalizaram a inteligência humana. Vamos ter que esperar um novo Renascimento. Quem custodiará o conhecimento humano por uns mil anos?
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Rafael de Carvalho Cardoso
Eventuais excessos na atuação policial, severamente criticados e apontados pela imprensa, e, quando possível, coibidos pelo Judiciário, não representam em momento algum "platitudes padronizadas de bom tom", tampouco uma defesa à abolição da atividade policial ou ao seu sufocamento financeiro. Se possível empobrecimento intelectual pode ser imputado à crítica literária ou artística, o mesmo não pode ser feito à atenta fiscalização da atividade policial, tão necessária e importante.
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Robson Simões
Análise perfeita. Como exemplo o " cardápio" de filmes B e ate C que a Netflix disponibiliza e ainda tem supostos entendidos recomendando alguns nas redes sociais.
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Luiz Alberto Brettas
Pior, Robson...
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