FSP, que fim levou o meu comentário?!

Pois bem, aproveitando essa sua matéria, constatamos com que tanta CRUELDADE os governos estaduais aproveitaram, ao longo do tempo, quando perceberam a nossa impossibilidade da troca do suco de laranja pelo de uva, elevaram a tributação de insumos essenciais, como combustíveis, energia, telecomunicações. Deveriam ter feito reformas administrativas, ao invés de manterem privilégios nas esferas estaduais, mas cientes da não existências de alternativas para o consumidor...Deu no que deu!!

O processo de arrecadação de tributos, nos três níveis, custa mais de 25% do total arrecadado. Quem usufrui desse sistema boicota uma reforma tributária para simplificar. Só uma constituinte exclusiva pode trazer algum alento. Os advogados tributaristas sabem.

Não há solução simples para os impostos porque o que é mais lógico, taxar a propriedade e a renda, tem alto potencial de sonegação e portanto alto custo de fiscalização. Já o que é mais fácil, taxar a produção, principalmente de grandes empresas, é regressivo, repassado a todos os consumidores, independente da renda ou propriedade.

Muito bom o texto. Mostra que não há respostas simples para problema complexo, especialmente na relação Estado Sociedade.

No Brasil atual, é fundamental uma dinâmica de contenção dos benefícios setoriais, em especial nas rendas subtributadas das jurídicas.

Impusto é roubo. O Estado é o primeiro ladrao. Menis Estado é a solução.