Michael França > Ainda não lidamos com a endogamia nas universidades Voltar
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Universidade pública e gratuita é para pobre. É absurdo um rico tirar vaga do pobre nas Federais, nossas elites deveriam ter vergonha de fazer isto. Os filhos dos mais abastados pagam 5 mil de mensalidade nos colégios de 2º grau só pra tirar a vaga do pobre nas Universidades gratuitas, isto é cota pra Rico. Os filhos de ricos já começam a ser discriminados dentro das Federais, sofrem bulling, uma pena, mas é inevitável, o pobre está se conscientizando de seus direitos e não aceita mais isto.
Algumas verdades, mas nada é tão simples e maniqueÃsta como sugere o Doutor. Seria tão simples, né?! Mas não é.
Excelente texto coincide muito com o meu momento. Obrigado
"os candidatos de alta renda". Alguém de alta renda tentando carreira acadêmica no Brasil? Talvez em economia para tentar ser consultar de um private bank internacional depois, mas em qualquer outra área, encontrar alguém de "alta renda" na carreira acadêmica é a mesma chance que o colunista tem de ganhar a mega sena sozinho.
Estudantes de baixa renda, estudantes de alta renda, e onde ficamos nós, estudantes de média renda?
Nós, os estudantes de média renda, é que pagamos tudo. A classe média é que paga impostos e sustenta estes governos. Estudei numa Universidade Federal e mal tinha grana pra pagar a passagem, participei de diretórios acadêmicos (DA) que reivindicavam vale transporte e bandejão de graça para estudantes carentes, mas os DAs do curso de Medicina reivindicavam mais vagas no estacionamento pra colocarem seus carrões do ano, prêmio por tirarem a vaga dos estudantes pobres, cota de rico.
Max Morel, concordo contigo. Aqui no Rio de Janeiro, um colégio de 2º grau de gente rica custa 5 mil reais por mês. 95% dos estudantes destes colégios entram nas Universidades públicas, cota de rico, passam fácil no ENEM. Quando o pessoal da classe média reclama das cotas dos pobres, deveriam reclamar da cota do rico, esta é que tira a vaga dos seus filhos e não o pessoal de renda baixa. Mas não, reclamam da cota do pobre, pois acham que é direito dos ricos estudar de graça, um contrassenso.
Sempre tive a opinião que as Universidades públicas deveriam ser custeadas pelos alunos em função da renda familiar. Quem pode mais paga mais, quem pode menos paga menos, e quem não pode não paga. A esquerda brasileira sempre foi contra e apóia essa situação absurda onde o filho de um milionário é sustentado pela empregada doméstica que paga impostos indiretos nos alimentos.
Tudo bem mas pelo tÃtulo pensei que professores e universitários só se reproduziam entre si.
Parabéns ao articulista por nos obrigar a refletir sobre esse profundo abismo que nos separa. Também nesse aspecto, precisamos evoluir...
Gostei muito.
A possibilidade de programas de maior inclusão na pós-graduação pública brasileira está ligada, neste momento, à sobrevivência da própria pós-graduação e da pesquisa cientÃfica brasileira, que foram levadas à beira do abismo neste governo de Bolsonaro.
É verdade. As bolsas de pós graduação só deveriam contemplar alunos de baixa renda, alto potencial acadêmico e ciências da natureza. Quem tem famÃlia que pode bancar os estudos não precisa de bolsa, fará a pós de qualquer jeito. E o valor real das bolsas caiu muito. O poder de compra delas há 40 anos atrás corresponderia a uns 6 mil reais hoje em dia.
José Cardoso, se você pensa que as humanidades só servem para desenvolvimento pessoal, você não sabe o que é cultura nem ciência.
Marta, tudo é uma questão de prioridade. As humanidades são ótimas para quem cursa, mas não dão o mesmo retorno à sociedade que as ciências. Quem tem famÃlia que pode bancar uma formação em letras, música ou filosofia que pague por isso. Não é justo a massa assalariada sustentar com seus impostos o autodesenvolvimento pessoal de alguns indivÃduos, por mais valioso que isso seja para eles.
Que absurdo. E dessa forma, se mata a diversidade de pensamento na Academia, sem incluir as Humanas e Sociais? Dos quais muitos dos alunos são de baixa renda, justamente interessados no mundo que os rodeia e como o melhorar. É a própria antÃtese do texto que você acabou de ler, meu amigo. Porém você está coberto de razão sobre os valores. A falta de reajuste adaptado à s condições de vida no paÃs fazem a carreira, mesmo com bolsa, praticamente inviável em grandes centros.
Tem toda razão.
O desperdÃcio de talentos e de potencial é uma das tragédias nacionais. O artigo retrata uma realidade funesta. Um dos motivos da estagnação deste paÃs. Temos uma elite cruel e mesquinha. E de visão muito curta, muito mÃope.
Excelente analise
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