Ilustrada > Réplica: Danuza Leão é mitificada por privilégio que reproduz a barbárie Voltar
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Tiago Ferro: realmente civilização na idéia da "saudosa" Danuza Leão, que tinha por virtude apenas ser irmã da musa da bossa nova, esta sim saudosa e linda Nara Leão, chamava de "civilização" o que sabemos que é "elitização"......caramba!!! e ainda temos "pobre de direita", como bem descreveu o saudoso Tim Maia.......
O autor tem razão sobre a elite ser preconceituosa, como o ministro Guedes, que ironiza empregadas domésticas viajando de avião, como ela desdenhava o porteiro poder ir a NY. Muitos ricos são soberbos, não admitem que pessoas simples possam aproveitar a vida, só o que eles fazem tem valor. Os mais pobres não têm privilégios vindos da famÃlia, o que conquistam vale mais do que tudo que os ricos acumulam tirando deles o que é de direito. Vários empresários são sanguessugas do esforço alheio.
Parabéns, Tiago! Uma aula de pragmática!!!
Tiago Ferro: gostei do artigo ( cutucou um ninho de vespas)Danuza Leão pertenceu a uma elite que não se conformava com as mudanças sociais, viajar à Paris e assistir peças de teatro em "New York", eram direitos apenas dessa elite, os demais eram pessoas "diferentes" lotando os aeroportos "quelle horreur!" que ela frequentava.
Danuza Leão cresceu no tempo em que os anúncios de emprego requeriam " candidatos de boa aparência" isto é, pessoas brancas, bonitas, etc.
Para essa réplica, deveria ao menos ter se dado ao trabalho de ler a autobiografia de Danuza. Leitura que despenderia poucas horas de seu dia. Mas preferiu manter o distanciamento e tem a coragem de meter a luta de classes até num obituário. Como tem gente chata nesse mundo!
Réplica a um obituário. O Thiago deve ter uma dor de cotovelo imensa…. Seu ego deve estar no chão e, além disso, sem assunto nenhum advindo daà tais asneiras.
Inaugurada a réplica de obituário.
Réplica demolidora Mý
"Não sou o mais indicado para escrever sobre Danuza Leão." Por que escreveste então?
Ta faltando assunto pra encaixar a vitimizacao, só pode.
Nada vi de novidade em uma colunista social entre muitas que somente enxerga o mundo através de sua própria ótica elitista e limitada. O Ruy já fez coisas melhores.
Folha, obrigada por trazer uma nova visão sobre Danusa Leão. Li o texto do Rui Castro e confesso que terminei um pouco encantada com ela. Bom olhar a história sob outro aspecto. Não há certos ou errados. Mas observar a história da Danusa com seus encantamentos e tb privilégios, nos permite uma visão mais realista da vida.
ótimo texto!
Li a Danuza e gosto dela. É uma pessoa de outra época. Deve ser considerada como fruto de uma sociedade que embora preconceituosa, tinha a elegância e a educação como obrigação. Porém, está longe de ser uma intelectual. Uma mulher que como jornalista, escreve muito bem.
Gente, que tapa na cara esse texto! Muito bom!!
Agora vai tentar “cancelar” o Ruy Castro.
Esse texto não é sobre cancelamento. Ele apenas pede passagem para quee nossos olhos observem traços não ditos, mas importantes, da história da Danusa e, por que não, tb da nossa tendência de mistificar pessoas.
Chico critica a classe social à qual pertence. Livros financiados generosamente com dinheiro do contribuinte, é claro - é o que ele gosta. Danuza dirigia seus escritos a um determinado público. Ela era produto de sua geração e de seu meio social. Educação e elegância, entretanto, não são privilégio de ninguém. São aprendidos, não inatos. Chico é um hipócrita de carteirinha. Ajuda a eleger o PT, de onde vêm seus financiamentos, e depois pega um avião para Paris.
De que "financiamentos" você fala? Os livros do Chico Buarque foram publicados por editoras comerciais e vendidos em livrarias. Como em qualquer lugar do mundo capitalista. Talvez você esteja se baseando em alguma notÃcia falsa e tendenciosa. É isso?
Amigo, você ganhou um Jabuti e escreve um artigo sobre uma escritora que nunca leu? Que triste :/
Parabéns ao Texto, muito bom. Sobre Ruy Castro e o seu louvor à Danuza, é simples, os homens são seduzidos facilmente por entidades, e é isso que a Danuza era, uma entidade do "além medÃocre". Nem eira e nem beira, tudo era conduzido de forma lisérgica, que se fda a "pobreza"! Venerável era seu glamour tupiniquÃssimo mesquinho! Ah sem falar que a Glamourosa quase deu um chilique quando foi aprovado os direitos das domésticas, que horror dizia ela, domésticas agora têm direito! Aff dessa gente!
Ela tambem reclamou que os aeroportos estavam lotados de gente "diferente"! Ela era do tempo em que os anúncios de emprego exigiam "pessoas de boa aparência" isto é , brancas, bonitas, etc.
É sempre difÃcil ler um texto que vá contra o senso comum. Ainda acho Danusa e Ruy maravilhosos e percebê-los como pessoas que agem e vivem de acordo com o mundo (mÃope) que os cerca foi, de certa forma, salutar. Como não existem santos entre os que habitam a terra, que a leveza dos dois alcance a todos (ricos e pobres). Bom humor é tudo.
Vc foi no ponto!
Tiago, meu caro, não sou psicólogo, mas senti no fundo do seu texto um cheiro que me lembra um pouco de recalque ou talvez inveja de não poder, sequer, chegar a calçar os sapatos de uma Danuza ou um Castro. Procure orientação especializada...
Oi Tiago, conheço seu trabalho como escritor , desnecessário dizer que seu ótimo livro de estreia na ficção pega a gente de cheio, mas acho que esse seu texto sobre Danuza Leão já começa com um “páthos”: “Não sou o mais indicado para escrever sobre Danuza Leão. Nunca me interessei por seus textos e, por distância geracional, geográfica e de classe, jamais frequentei o seu meio.“ achei seu texto preconceituoso, talvez mais até do que a personagem de quem vc admite nada saber.
A Danuza Leão personifica a mediocridade da maior parte da "elite" brasileira.
Esta Sra e seu circulo explicam a decadência e degradação generalizada do estado fluminense.
Bravo Roger Hoefel! talvez a decadência e degradação do estado é uma das consequências desastrosas do comando dessa elite a qual a finada pertenceu.
Uau! Palmas!
Ambos os artigos sem a menor importância. Coitado do leitor.
Chato. Inadequado. Desnecessário.
Eu me senti num botequim do centro de São Paulo ou Vila Madalena, debatendo com "intelectuais" e aquele copão de caipirinha ao lado.
esse texto está pedindo para a gente cancelar a assinatura. gratuitamente agressivo e grosseiro, fleur de recqalque do princÃpio ao fim. vou pensar seriamente em cancelar a assinatura.
Ruim o texto do Tiago. A lupa da luta de classes cansa
Concordo, bem chatinho.
O texto segue a malta dos privilegiados de sempre. A casa grande e senzala do pão nosso de cada dia. Alguém tem que escrever e fazer o papel sujo da reflexão. Aqui no beco da civilização real, tenho minha varanda como a extensão da realidade: tiro, porrada e bomba. Esta é a "sagesse" da maioria silenciosa: "manda quem pode obedece quem tem juÃzo". Por fim não menos importante. Vida que segue. Ciranda-cirandinha-vamos-todos-cirandar. "Paris" é uma festa.
Talvez a réplica seja um tanto cruel demais, mas é um contraponto interessante ao texto de Ruy Castro, que me intrigou pois desenhou Danuza Leão com importância que eu desconhecia. Me faz lembrar do excelente texto de Ricardo Araújo Pereira sobre a Rainha Elizabeth II, "uma senhora que, basicamente, existiu", que de forma humorÃstica fez contraponto à s inúmeras reportagens sobre os 70 anos de reinado. Bem, Danuza, diferente da rainha, tinha opiniões e dizia o que pensava.
"Não sou o mais indicado para escrever sobre Danuza Leão." Única frase sensata nesta crÃtica. Mais um petista grrrr que se leva a sério. Luta de classes é o único assunto válido.
Não a conheci. Não entendi o comentário referente ao nome. Ninguém escolhe.
Com esse nome e postura acredito que vc participava dos canapés da Danuza.
Gostei muito do grrrr, só acrescentaria mais erres, ficaria mais ao gosto deles.
Karl Marx já explicava a mais valia a longo tempo areás.
Muito bom o contraponto sobre a elite vazia e exploradora.
Contraponto interessante é necessário, não tinha lido o texto do Rui sob está ótica! Parabéns Folha pela circulação de opiniões
Tiago quem?????? Se morder a lingua, morre, coitado!
Que texto infeliz e despropositado.
Danuza deve ser lida dentro do seu contexto. Ela simplesmente foi. Fiquei sem entender se a crônica era sobre Chico ou sobre Rui. Deixem a mulher descansar em paz
Diego, eu li novamente, esses dias, esse fatÃdico texto dela. E fiquei com a impressão de que ela se referia não ao que pensava (note que não estou a dizer que ela não pensasse assim), mas tentava mostrar como a burguesia se sentia naquela época, ao ir para Nova Iorque e dar de cara com o porteiro. Talvez, ela escrevesse mal, só isso.
O mesmo contexto de quem defendia uma maior presença de minorias, sobretudo gays, numa época em que a AIDS avançava e discriminava na mesma proporção.
Qual é o contexto de uma pessoa que diz que ir pra Nova Iorque perde a graça se o porteiro do prédio também pode ir?
Ótimo artigo!
Blá blá blá blá blá… que desperdÃcio de espaço, Folha!
Nunca ouvi falar no autor desse texto, pelo que parece, representante da teoria da pobreza edificante, mas de Danuza Leão e Ruy Castro, já e ambos contribuÃram e muito para nossa cultura. Antes, tipos como do autor, se esgueiravam no cantinho dos muros e esquinas com vergonha da própria inépcia, parafraseando Nelson Rodrigues, agora reproduzem suas poucas coisas e ainda são pagos para isso.
Parabéns pelo comentário, meu caro. Gostaria de ter escrito o mesmo.
Apesar de mineiro, Ruy nunca negou sua alma carioca e nem tampouco se eximiu de ser esse tradutor incluso no proprio romance que é a tragedia carioca enredada por tantas idiossincrasias. O texto sobre Danuza fala disso, como o carioca vê o carioca. Porem este artigo discorre maravilhosamente sobre a condição de Danuza, que é um produto dos privilégios de uma classe abastada e da deusificação desta condição, fantastica a conjectura. Dá pra dar um desconto ao Ruy, acho.
Tiago, Ruy Castro tece loas escancarados a tudo e todos q sejam Ãcones da cidade q ele adora. Nestas horas, não adianta, ele só vê o que quer ver. Mas veja, Danuza foi de outra época, pode-se dizer de outro mundo q não existe mais, assim como a mÃtica imagem q Castro ainda acredita que exista daquelas paragens. Outros tempos. Quanto a Chico, é só o tempo esquentar muito e ele faz exatamente o q ela fazia, pega um avião e vai para Paris.
Danuza Leão é um Ãcone de uma época em que ter prazer na vida (e no Rio de Janeiro) não era um crime politicamente incorreto. Deixará saudades, inclusive por suas crônicas leves, de leitura prazerosa. Hoje em dia tudo é só uma insuportável militância em todos os aspectos, uma geração infeliz para cujos integrantes "curtir" é apenas um Ãcone a ser clicado no Facebook.
Perfeito.
Ãcone?
Eu diria que ela é um sÃmbolo do que o Rio foi e que ajudou a produzir o que vemos hoje por lá e no resto do Brasil. Estava datada e obsoleta, assim como o obituário do Ruy. Não tem como falar de Danuza sem falar de privilégio e de classes sociais, só sendo cego e surdo. Esse discurso de que prazer por prazer, leveza sem polÃtica, também é polÃtico. Infelizmente são poucos que percebem.
É um Ãcone que se incomoda com o porteiro que pode ir pra Nova Iorque. Espero que Ãcone e época passem e se tornem uma memória de tempos tristes
Excelente artigo. O Próprio tÃtulo já revela tudo. Corriqueiro no Brasil é gente sem contribuição alguma para o paÃs ter sua vaga garantida no hall dos mitos apenas tendo na bagagem o privilégio. O privilégio no Brasil é um câncer que expande por todas as áreas da sociedade, tanto materiais, quanto imateriais.
Gostei da sua abordagem, Criteriosa e honesta. O triste é que não vamos mudar esse quadro.
O vazio da teoria da pobreza edificante é de um vazio ainda maior.
O sujo criticando o mal lavado,DEIXEM QUE DANUZA DESCANSE EM PAZ.
Descansando em paz? Com certeza, não.
Ao que tudo indica em breve teremos mais 4 anos dessa receita velha e ineficaz. Resta saber o monstro bolsonarista ainda maior que virá a galope quando o povão cair na real e se der conta de que São Lula, o ''santo'' responsável pelo esgoto que vivemos nos últimos quatro anos, não consegue mais transformar osso em picanha, nem água barrenta em cerveja.
Mário, não sei se você entendeu que estou defendendo Bolsonaro (o que mostra seu grave problema na interpretação de textos), ou se está sugerindo que eu deveria ser vÃtima de assédio sexual. Esclareça-nos, por favor.
Vai falar com o presidente da caixa
Ora, não me lembro de ter lido uma linha do brilhante Chico sobre quão bom Lula foi para as ''elites cariocas'' e brasileiras (banqueiros, empreiteiros, corruptores e corrompidos nunca ganharam tanto neste paÃs!), nem sobre a absoluta ausência de combate a problemas estruturais da pobreza nacional durante os governos do PT. As ''soluções'' se mostraram meros enfeites sem sustentação alguma que ruÃram quando a primeira ''marolinha'' se tornou onda.
O autor deixa evidente que sua birra é com Ruy Castro, e não com Danuza Leão. Aproveitou do obituário desta pra atacar aquele. Engraçado Tiago não se conformar com que Ruy não tenha votado em Haddad e exigir que todos deveriam ter optado pelo voto no PT. Foi a obrigação que nos impusemos aqui em casa, mas entendo quem não o fez (seguir apoiando o esgoto moral até hoje são outros quinhentos). Soa irônico também que, para Tiago, Danuza não sabia tecer crÃticas desde Paris, mas Chico sim.
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