O norte da Itália tem uma longa tradição de excelência artesanal. No setor siderúrgico por exemplo há pelo menos 2 grandes firmas de engenharia que participam de concorrências de novas fábricas no mundo todo. Quando vencem, as empresas pequenas e médias locais (mas também da Croácia e outros países do leste europeu) recebem encomendas. Conheci até uma pequena empresa em Caxias do Sul que participava desse esquema. Pode crer que o papel do estado italiano é acessório.

Seu Paulo, prezado, não discordo de seus argumentos, dito de modo geral. Mas crer que os EUA somente agora têm o Estado como indutor do desenvolvimento não é lá muito digno de um professor da USP, me parece. É engolir o blá blá blá de modo excessivamente linear e submisso. Mas vá lá, a pequena empresa precisa de políticas públicas, como tudo o mais. Há que se pensar o país, e dizê-lo já é alguma coisa