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Fosse magistrada ou membro do MP, não haveria polêmica.
E ainda se discute? Ela usou as funções públicas como propaganda expressa para ganhar dinheiro extra. Isso não é incomum, mas é inusual a forma egocêntrica e arrogante de se anunciar, parecendo faltar com o decoro, com a ética.
Como faz para se inscrever no curso? Tem garantia?
Isso é mesma coisa que o marreco fez se beneficiar do cargo para ter lucro fora da sua função, é impressionante como o brasileiro quer levar vantagem
Isso é mesma coisa que o marreco fez se beneficiar do cargo para ter lucro fora da sua função.
Os juÃzes estão bravos porque o ''rei ficou nu''. Assinam sentenças que jamais conseguiriam redigir.
Sejamos sensatos - eu não sou Bacharel em Direito, mas minha biblioteca de livros de Direito ( em função do meu trabalho por mais de vinte anos - agora já estou aposentado) é bem maior que a de boa parte dos novos advogados que surgem aos milhares todo ano, Brasil afora .
Caro Gilmar. Nunca fui professor de Direito . Poderia ter sido professor de Administração pois tenho registro no CRA há mais de quarenta anos .
Por acaso vc está ensinando alguém sobre direito?, acho que não então para sua situação não há problema nenhum
que história mau contada ! Essa cidadã é analista, técnica ou paraquedista? isso precisa ser melhor esclarecido .
Qual é a novidade? Todos sabemos que a maioria dos juÃzes não redigem suas sentenças, são os secretários.
obrigação de redigir as peças é do Analista Judiciário . para isso ele prestou concurso público . Não é obrigação de técnicos, secretários, paraquedistas ,copeiros etc
Concorrência no pedaço...
O poder judiciário é um poder caro, os salários de juÃzes e promotores são os maiores do funcionalismo, mas quem redige sentenças e petições são estagiários e assessores, na ignorância na funcionária revela-se que a prática é naturalizada.
Essa obrigação é dos Analistas Judiciários, não dos técnicos, paraquedistas, copeiros, estagiários, seguranças, amantes etc
Situação similar ao REsp perfeito.
O ex-presidente do tribunal pergunta se é ético o que a funcionária está fazendo ao misturar o público com o privado. Não, não é. Mas bem pior do que isso, bem mais anti-ético e escandaloso é o que a funcionária revela e, sobre isso, o ex-presidente mantém o bico fechado.
A moça está revelando o que os juÃzes querem esconder: na maioria dos casos quem redige despachos, sentenças e acórdãos são os funcionários e não magistrados.
Nos tribunais superiores (TST, STJ e STF), 100% das decisões são feitas por assessores. Falo por experiência própria, já fui assessor de ministros desses tribunais.
Por outro lado, os JuÃzes, Desembargadores e Procuradores não veêm conflitos quando eles ministram cursos e palestras.
Mentindo ela não está
A servidora não está dizendo nenhuma novidade. Esta prática é muito antiga entre estagiários e servidores subalternos. Eles sim, realmente têm conhecimento sobre os processos porque fazem de capa a capa. O juiz só assina e olhe lá. Salvo em casos de repercussão e clamor público existe a participação do juiz. É melhor os juÃzes não fazerem alarde sobre isso. É um tiro no pé. Com certeza.
O nome do curso deveria ser: como dar sentença sem ser juiz.
AÃ, nossa! JuÃzes nunca misturam funções privadas com as públicas! Que hipocrisia! (vide Sergio Moro)
Um curso de utilidade pública em um PaÃs onde milhões de bacharéis em direito não sabem redigir uma petição interlocutória e juÃzes encarregam estagiários de redigir suas sentenças. Se a servidora tem prática jurÃdica e pode comprova-la -coisa que ainda não foi exigida do advogado filho de Bolsonaro sem renda suficiente para adquirir um palacete de sete milhões - por que tentam impedi-la de administrar seu talento?
Boa, a comparação foi legal kkkkk
Vdd
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