Marcos Mendes > O que nos fará uma sociedade desenvolvida? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Mendes deveria ler a obra completa de Celso Furtado. Tudo indica que não a leu, particularmente a publicação recente - CORRESPONDÊNCIAS -, do mestre paraibano, produzida ao longo de meio século com os maiores expoentes do pensamento econômico de polÃtico mundial. Indesculpável desconhecer o pensamento do maior intelectual brasileiro - em sua acepção mais erudita e ilustrada -, a respeito do significado do "desenvolvimento", sobretudo abaixo da linha do equador; especialmente o caso brasileiro.
Em eras remotas a economia existia para atender a população e suas necessidades. Os homens saÃram da naturalidade aproveitando-se de seu semelhante para satisfazer a própria cobiça, aà intervieram vários fatores, a força, a tirania, a religião e por fim o dinheiro. Então, sempre movidos pela cobiça, a economia deixou de ser movida pelas necessidades essenciais, passando a atender aos interesses do dinheiro.
Mas refiro-me à formação do povo brasileiro com seus usos e costumes, em sÃntese, sua cultura.
Uma pergunta fundamental é se coesão social e capital humano é do interesse de nossas elites para que o Brasil se desenvolva? Se não for levaremos séculos para atingir o pleno desenvolvimento.
O que nos fara uma sociedade desenvolvida e simples e esta mais do que evidente: ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo, ensino de qualidade e tempo.
Como norma diaria, todo aluno deveria escrever cem vezes no caderno: valor agregado.
Com todo respeito, enquanto nos guiarmos por recorde$ de lucros, tornando a ganância e avareza como qualidades 'racionais ', viveremos uns contra outros até o fim de nossas vidas. A ambição move o Capitalismo, mas a irracionalidade da falta de controle da avareza vai destruÃ-lo. Nós não estaremos aqui para aplaudir.
Antonio, a distorcao que voce aponta e global e reflexo da politica economica dos US elevada a potencia pela incensibilidade e incompetencia daqueles que nos gerenciam domesticamente. A queda do muro deixou o capitalismo como modelo unico e global, gerando uma distorcao que tem impactado todos os paises sendo que os mais organizados e aculturados se resolvem melhor. Nos ja eramos um pais disfuncional, com essa transformacao nos tornamos ainda piores.
O que a gente precisa é ser sério na analise da nossa realidade brasileira e colocar a palavra dignidade na ordem do dia, algo que conceitualmente vai muito além do tal do "capital humano", que tenta reduzir a idea de potencialidade dos humanos e sua capacidade de trabalho a uma forma de capital. A pobreza da ideia de capital humano é tamanha, que leva o autor ao erro de achar que Educação, redução de violência e segurança alimentar (e outros) são metas quantitativas.
A concepção de homem do autor, sua premissa dele enquanto capital social, demonstra os limites de sua proposta. Objetivou o homem enquanto capital. Capital, estritamente falando, desde Quesny e Adam Smith, é dinheiro acumulado. Fosse uma proposta emancipadora e formativa, falaria do homem enquanto ser cognitivo potencial. Mas, não fala.
Caro Marcos, excelente reflexão, por desnaturalizar nosso atraso: não veio do nada, foi construÃda e pode ser modificada. Gostaria de incluir um aspecto seminal: nos processos de invasão e colonização, sempre fomos, América e Ãfrica, dilapidados sem dó nem piedade, estruturando uma cultura de expropriação pelo mais forte. Não me parece à toa que, exceções feitas, tenhamos uma baixa confiança/coesão: sempre exercido com maestria pelos governantes, o dissenso e o oportunismo viraram nossa regra.
"...governos mais voltados a preservar privilégios do que a prover bens públicos para todos..." o Governador João Dória deve estar rindo disso. Fez reformas simples que tirou privilégios e todos sabem o que deu. Ou seja, infelizmente não estamos preparados para igualdade, liberdade e fraternidade. A burguesia fede, já dizia o Cazuza!!
Na minha concepção de observador verifico que as condições polÃticas, econômicas e sociais do Brasil e de muitos paÃses do nosso continente vêm da formação cultural de seu povo. Não que devamos trabalhar a educação para que todos sejamos letrados ou intelectuais, mas para que possamos entender este mundo da Quarta Revolução Industrial _ A Tecnológica _ e nele viver e conviver visando a um futuro melhor. No Brasil a nossa extrema pobreza não é verificada nas misérias do Nordeste, mas no governo.
Formação cultural do povo, Antonio? Como isso se dá sem os processos históricos-economicos? Nossa condição de platention serviu a uma elite interna latifundiária-escravista, e à Portugal, mediante o exclusivo colonial. Como resumir isso em formação cultural?
Temos 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. Na sua maior parte como consequência de uma polÃtica de precarização dos contratos trabalhistas, confisco das aposentadorias, invenção de um teto de gastos sociais e gatunagem da Petrobrás. Se o autor do artigo tivesse lido o livro antes, talvez não tivesse apoiado esse descalabro, que hoje critica.
O Brasil nunca foi uma nação, nunca nos identificamos como um povo. Aqui é um amontoado de cada um por si e foda-se o outro.
Sim, a critica e necessaria porque e a indicacao e o reconhecimento de um erro que precisa ser corrigido.
Um dos melhores que li ultimamente.Porém, prova internacional recente na China , de matemática, os três primeiros colocados foram brasileiros, Sr. Mendes ( sabe como? um velho professor que é o grande responsável).O nosso Brasil ainda demora.Precisamos de conscientização de nossos problemas. Nós temos que resolvê-los.
Como dizia aquele slogan 'O Brasil é feito por nós'. Precisamos desembaraçá-los...
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcos Mendes > O que nos fará uma sociedade desenvolvida? Voltar
Comente este texto