Sem conhecer a fotografia de Anna Mariani, vi-me transportado pelo punctum da foto do Desfiladeiro da Capivara. Ali acampei em fevereiro de 1973 em companhia de meu irmão geólogo, que em suas viagens de prospecção já havia documentado anos antes, pela primeira vez, os painéis de inscrições rupestres de grupos humanos que habitaram as cavernas do Desfiladeiro no Paleolítico Superior. Passados 50 anos, meus slides perderam a cor.

Que texto bem escrito. Pena que também os livros da artista estejam esgotados e também que pelo visto ela não deixou mais escritos sobre a visão de mundo e de criação dela, deveria ser muito arguta.

Que belo texto barthesiano da Marilene Felinto.

Eita, dona Marilene querida, que bom que pôde ter a mãe viva por tanto tempo! Tomara que ela tenha tido uma boa morte. Que texto bonito sobre a obra da fotógrafa e sobre esse olhar luminoso àquilo que é tudo somente como precário, sem qualidades. Lembrou-me da minha experiência com Portugal, das casinhas de velhos, como as mineiras, em que os jardins da frente misturam hortênsias e couves. Modestas, poéticas e úteis, sempre me esquentaram o coração.

Belo trabalho fotográfico, retratos de um Brasil que poucos conhecem

Lembrei-me de minhas andanças pelo sudeste do Piauí, na caatinga, e pelo interior do Rio Grande, no semiárido ao norte. Breve passagem por um entroncamento esquecido do mundo. As casas de pau a pique me parecem obras de engenharia muito sofisticadas. Paro por aqui, pois sou ignorante no assunto.

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Que texto bom!!! Quão prazeroso ler um bom texto!!!

Belo texto! Finalmente uma manifestação sobre a morte de Anna Mariani nesta imprensa - e mesmo nesta Folha - em que pululam matérias inúteis sobre pessoas igualmente inúteis (quantas supostas celebridades em destaque nestas páginas...). Parabéns, Marilena!

Um dia uma trombada, um comentário, uma crítica.......e meus olhos, ouvidos ou quem sabe o olfato nos uniu. E no decorrer..........nota-se que muito mais nos une. E como um imã, uma energia decorrente do conhecimento nos atraiu como que para juntar e formar um bloco de um mesmo assunto. Talvez um capricho do destino. E não será por acaso.

a obra de anna merece a atenção de críticos e historiadores da fotografia brasileira. salvo engano, seu acervo de mais de 20 mil imagens encontra-se no instituto moreira salles.

Bonito texto, singelo e repleto de emoção assim como as mulheres retratadas.