Hélio Schwartsman > Não dá para defender o direito de usar drogas e não o de jogar Voltar
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Não uso nenhuma droga (nunca usei) e o jogo nunca me sensibilizou. Mas concordo com você. A hipocrisia de "proibir" e tolerar o ponto de bicho na esquina, tem de acabar. Qualquer vÃcio é deletério, mas torná-lo ilegal nem resolve nem evita a sua prática
Fora que o jogo não é proibido, apenas é MONOPÓLIO DO CASSINO BRASIL (vulgo CEF), de alguns privilegiados (TELESENA, vendida nos Correios...), das empresas de apostas esportivas (olha a vista grossa aÃ, gente!!!!) e da bandidagem dos cassinos e bingos clandestinos, jóqueis clubes e, por último e em franca decadência, o tal do bicho, que não atrai a juventude ambiciosa com seus prêmios insignificantes.
As diferenças entre o jogo oficial (loterias) e o jogo em cassinos particulares são pequenas. Muitos paÃses permitem o jogo. Aqui já tivemos cassinos até a década de 50. A decisão, antes de qualquer argumento, é polÃtica.
O jogo cria dependência, envolve quantia considerável de dinheiro.
chocolate e compras compulsivas tambem criam dependencia e envolvem consideravel quantia em dinheiro - e daà se voce nao sabe se controlar nem quer se tratar? por que eu tenho de ser punido com essas proibiçoes? - vai precisar de pauerpointe?
É o tal negócio, as drogas são proibidas exceto o álcool, sem falar no monte de comprimidos tarja preta legalizados. O jogo também é proibido, exceto todas as loterias, além do mercado de ações. Se as pessoas apenas investissem nelas como quem monta um negócio próprio, a liquidez seria pequena, e as corretoras não seriam um grande negócio. Mas tem o day-trade, vendas a descoberto, aluguel de ações e por aà vai.
... depois que se fuma maconha por mais de 40 anos pode causar alucinações muito parecidas com os lisérgicos, basta uma tragadinha e as alucinações abominam o incauto!... até os colunistas da folha escorregam uma vez ou outra...agora a larica é para jogar em cassino ' legalizado' ( gaiola para escravos e caixa de ouro invisÃveis)!...
Prezado Cleomar, acho que se a pessoa fuma um béque por quarenta anos, não se pode chamá-la de incauta. Agora, acerca dessa primeira informação, sei não: nem a prática nem a literatura cientÃfica chegam sequer a um ano-luz de confirmá-la. Cê se importaria de dizer a fonte?
... o colonista está colocando parte do ovos em outra cesta, pessoal? ... depois das quedas dos crypto scams os investidores de plantão estão migrando para outras plataformas, a plataforma dos jogos famintos por ouro e escravos está seduzindo a todos!!!... o colunista e seus parceiros nos jogos estão bailando e cantando as canções dos contraventores-honestos, as mesmas canções!!!...
Se o fundamento for pragmático, é claro que dá: a, digamos, “guerra ao jogo de azar” não produz tantos presos e mortos quanto a guerra das drogas.
Maiomêno, carÃssimo, há sutilezas. Não em relação à regra geral - "governo não mete bedelho nas escolhas individuais" - mas em relação a como as diversas "liberdades" ocorrem. Quanto à s drogas, p.ex., uma objeção relaciona-se à proibição de algumas, enquanto tantas outras são permitidas. Jogo? Já existe, e o estado o controla. Mantenha-se isso: como cidadão, quero que os ganhos com as apostas sejam públicos. A discussão da liberdade geral é fácil e linear, Hélio; a implementação está longe disso
Ignora o colunista que essas casas de jogos, sem exceção, são verdadeiras lavanderias de dinheiro ilÃcito, principalmente aquele oriundo do tráfico de drogas.
Há lavagem de dinheiro na compra e venda de imóveis, há em transações com obras de arte, com venda de jogadores, há sonegação com o tolerado caixa 2...isto é um problema para a receita federal resolver e a lei punir criminalmente.
Essa é um ponto, caro Wilson, que exemplifica o que abordei em meu comentário - ora sençurado, mas que talvez apareça: sobre a liberdade individual, é simples discutir. Sobre como se dá a implementação disso no mundo concreto, é que são elas. Só pra piorar um pouco: "mas se as drogas fossem liberadas, não haveria esse dinheiro a lavar". Há outros, evidente, bem como outros senões à indústria do jogo.
Ótimo artigo. Como sempre. Hélio sempre nos instando a pensar as questões mais profundas em jogo, na sociedade. Neste caso, eu penso um pouco diferentemente. Para mim, a questão da liberação das drogas é do mal menor, dado o problema do tráfico. Do mais, a ideia é ter muito imposto, para desincentivar o uso. Os jogos de azar precisam mesmo ser liberados, mas, com muitos impostos e controles que reduzam seus danos. Enfim, não é só uma questão de liberdade, para mim.
Bingo! Puxa, é bom ver que o debate, de cara, já saà do ramerrão epidérmico, cara Danielle. Parece, então, que teremos chances de encontrar mais "debatedores complexos", que bom.
Bravo! Este é o colunista que aprendi a admirar por sua intransigente defesa da liberdade. Também não se é coerente torcer pela morte do Presidente da República e condenar quem ataca apenas verbalmente, registre- se, Ministros do STF desejando sua prisão. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Isso não para em pé, caro Nelson: torço pra que o presida, comportando-se de modo selvagem, morra por suas próprias (e hidiotas) mãos. Isso é diametralmente oposto de *ameaçar* um membro de um poder por não concordar com suas decisões. Ou conclamar a outros Quadrúpedes que o violentem, verbal ou fisicamente. É distinto, e não pouco. A estes últimos, deus precisa iluminar *muito* mêmo. No primeiro caso, só um pouquinho...
Esse Hélio e meio pancada , outro dia defendeu o rol taxativo entre outras bobagem, ele está no jornal errado.
Helio sempre nos faz pensar com seu jeito conciso de colocar abordagens originais para se analisar um problema, sempre começo a ler a Folha pelo Helio. Não me leve a mal mas talvez você é que esteja lendo o jornal errado....
Concordo em essência e não teria objeção alguma a liberação dos jogos de azar, mas acho que nesse caso o problema é o oposto do caso das drogas. Nestas a venda deveria ser liberada para evitar que criminosos monopolizem o comércio. Já no caso do jogo ocorre o contrário, a criminalidade o usaria para a lavagem de dinheiro e corrupção grossa. A questão não é moral, inclusive porque sabemos muito bem que o controle e regulação não são o nosso forte.
na minha modesta, quem quiser se ferrar que se ferre. to aqui prá tomar conta da vida dos outros ?
Hahahahah, curta e grossa. Seca também! Haha!
As pessoas devem ter o direito e liberdade de fazer o que desejam, mesmo jogar, desde que seja licito, como tantas loterias que temos no paÃs. Porque uma atividade que trás investimentos, fomenta o turismo, gera impostos e empregos, como os Cassinos não podem funcionar? Precisamos deixar para trás velhos dogmas que perpetuam o atraso.
Quem disse que não reprovo moralmente o sujeito que torra seus proventos no mercado de derivativos (ainda mais quando põe em risco as economias de toda sua famÃlia)? Aquilo lá é pura jogatina.
Quem disse que não deixo? Se eu pudesse alguma coisa, não é que eu não deixaria; eu mandaria para um gulag. Logo, deixo, mas não aprovo, oras.
e se o cara em tela não tiver famÃlia ? deixa o cara....
Acho que o colunista erra as supor que toda rejeição ao jogos está baseada em princÃpios de moralidade. Os que se opõem, embora não todos, se baseiam em questões técnicas, como a incapacidade do estado de coibir a lavagem de dinheiro e a estruturação de toda uma indústria do crime que orbitaria estruturas de jogo. Foi esse o motivo da proibição dos bingos, e não a preocupação com as velhinhas gastando suas aposentadorias em caça-nÃqueis.
Os contrapontos femininos estão particularmente preciosos no dia de hoje, e cuidadosamente judiciosos. Grato, cara Lucia.
Exatamente
Se o sujeito hoje quiser jogar o salário do mês todo na megasena ele joga, pois não há nenhuma polÃtica de 'jogo responsável' como tem em cassinos legalizados, pois para eles é melhor manter os clientes com dinheiro jogando sempre do que um sujeito que quebra a banca e nunca mais joga.
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