Antonio Prata > As palavras e as coisas Voltar
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Bela e importante reflexão sobre o sentido das palavras.
Excelente!
Antonio Prata, que crônica de Ouro , crÃtica semântica das mais sagaz que li ultimamente, vou enviar para meus amigos psicanalistas
Vou comentar sobre a suposta preguiça do Ãndio! O Ãndio, não nasceu com a consciência de que teria que trabalhar para sustentar 513 picaretas no congresso, e os marajás do judiciário! Alias os ìndios não não nascem com a intenção de sustetar nem seus próprios filhos!
Vou comentar sobre a suposta pre-guiça do Ãndio! O Ãndio, não nasceu com a consciência de que teria que trabalhar para sustentar 513 picare..... no congresso, e os ma-ra-jás do ju-di-ciá-rio! Alias os ìndios não não nascem com a intenção de sustetar nem seus próprios filhos!
outro dia aqui em belo horizonte, um repórter da tv globo falou em cachorro em situação de rua...
Ficaria estranho chamar o cachorro de "mendigo", isso sem falar que seria politicamente incorretÃssimo... (por Maria José)
Excelente!!!!
Um tema polêmico, mas tendo a concordar com as mudanças de denominação. Não porque elas tragam consigo melhorias aos referenciados, mas porque acho que é um primeiro movimento para uma visibilidade mais digna e menos pejorativa como estamos acostumados. Acho mais inclusivo, mesmo que seja ainda somente na semântica.
A palavra Ãndio deve vir do engano do Colombo, achando que tinha chegado à s Ãndias. É tão impróprio como chamar libanês de turco ou mesmo todo nordestino de baiano. Já favela devia ser substituÃda por invasão. Lembro de um lugar em BrasÃlia quando morei há algumas décadas chamado 'invasão do I.A.P.I.'. Há muitos bairros pobres onde as moradias são legalizadas, não são favelas.
Então vamos ter que mudar Dia do Ãndio para Dia do IndÃgena? E cantar Todo dia, era dia de indÃgena?
E fora Bolsonaro.
Caro Antônio Prata, Obrigado pelo texto. Mas entre Ãndio e indÃgenas, eu prefiro, povos originários. Para deixar bem claro que eles eram os verdadeiros donos destas terras. Melhor indÃgena do que Ãndio pelo que você explicou e coloco mais uma camada. Na Espanha, os espanhóis chamam de indios todos aqueles que sao estrangeiros de baixa renda. Incluindo os marroquinos descendentes de espanhóis que lutaram na guerra civil e que tiveram que se exilar. Bem fica aqui mais uma reflexão.
Cada vez mais percebo como a linguagem pode ser traumática!
Achei interessante a reflexão mas, penso que talvez fosse interessante pesquisar entre os interessados como gostariam de ser referenciados. Eu disse referenciados porque claro que todo(a)s gostarÃamos de ser tratado(a)s com dignidade, respeito...
Adoro essa coluna! E Fora Bolsonaro!!!
Nos anos 90, o genial Zé Simão apelidou isso de 'tucanaram' fazia até um glossário semanal.
Antonio Prata salva meu jornal. Sempre.
Peço permissão para utilizar o texto em sala de aula, Antônio.
Fora bol so li xo!
Fora bolso lixo!
Chamar Ãndio de indÃgena vai mudar a condição dele? Vou continuar a me referir aos habitantes das florestas como Ãndios. A comunidade difere de favela em quê mesmo? O Brasil é uma imensa favela, basta o sobrevôo pré aterrisagem em qualquer cidade do paÃs para comprovar, à s vezes nem isso. As palavras teem peso, não adianta querer amenizar. Boa,. Prata!
Entre Ãndio e indÃgena há muita diferença. Só ler o texto do Prata até o final.
E interessante como algumas palavras caem em desuso. Quase ninguém mais escreve o termo "pulha". Certamente não por falta de pulhas no mercado, muito pelo contrário. O maior deles ocupando lugar onde nunca deveria estar. Aquele ser nauseabundo.
Antonio Prata,é sempre um prazer ler teus artigos. Estou absolutamente de acordo com tua discordancia sobre o "novo uso" de certos termos da lÃngua portuguesa em prol ,na minha opinião ,de uma falsa moral. Gostaria muito de ouvà lo também a respeito dos pronomes como "todas/todes",que particularmente me incomodam. A propósito : e viva o incômodo! aprendamos a conviver emocionalmente com eles.
Maria Fernanda a mim também incomodam, pensei que fosse só eu. Com a palavra, Antonio Prata.
Endosso. Chega de eufemismos.
Pois veja só a "trajetória" de ascenção de um indivÃduo que tendo sido alguém em "situação de rua", conseguiu se estabelecer como morador em uma "comunidade" e depois de muito trabalho e sacrifÃcio, consegue enfim comprar um "studio". É uma hipótese... mas pode acontecer!
Prata, depois gostaria q escrevesse sobre a adoção da lÃngua gendrada ou pronomes neutros. Sinceramente até que tentei, mas não consigo incorporar à minha escrita, e muito menos na fala. Outro dia ganhei um livro sobre Amazônia "Banzeiro òkòtó", da Eliane Brum. Fui empolgado ler, mas na introdução a autora escreveu que durante todo livro me depararia com o termo "humanes" no lugar de "humanos". Meu preconceito gritou e parei de ler o livro, que deve ser bom. Tive preguiça. E isso é pecado?
Ei Maria Pirlin, obrigado pelo comentário. Mas só de você gostar da Eliane Brum e meio q concordar comigo sobre a lÃngua gendrada, já alivia minha preocupação. Realmente, hoje pela manhã pensava: como que será difÃcil para o pessoal pronunciar no teatro, cinema, sei lá. Tem gente que coloca X, outros @, outros e.
Gosto muita da Eliane Brum mas também tenho dificuldade com essa nova linguagem de gênero.
Concluindo: Empatia é muito light, meio neo liberal, meio Heineken, meio modinha, meio falsa, meio demagógica. Vazia de sinceridade.
Isso mesmo Prata! Concordo! Queremos saneamento básico para favelas, e q o gov, Cláudio Castro RJ pare de mandar policiais (q também são pagos por favelados) irem lá atormentar a vida já bastante sofrida dos moradores q são eleitores. No auge da pandemia a palavra q mais ouvia era "empatia" na voz dos comunicadores. Embora a psicanalista Vera Iaconelli disse q é impossÃvel se "colocar no lugar do outro", acredito q "se imaginar no lugar do outro" é possÃvel, diz + claro o q significa empatia.
Parabéns. Belo texto.
Depois desta adesão, e mais a explicação do motivo e razão do por causa que, adotei.
Apoiado, Prata!
É isso aà Pratinha!
Sempre tão certeiro.
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