No princípio, o tropel cívico-militar diante do STF; envolto em tempestade de boatos. Um ensaio ditatorial urdido para turvar as águas. O alvo na mira: balançar o edifício institucional. No meio, a cooptação das altas e médias patentes e soldadescas a reboque. As Forças Armadas dormitavam legalistas; despertaram golpistas ou, no jargão castrense, "garantistas da lei e da ordem". Alinhavou-se a hierarquia à vontade presidencial. O golpe em nome de deus, pátria e família está parado no ar; pronto!

Não existe isso de preponderância do legislativo, o poder continua concentrado da presidência. Concentrado mas não monopolizado, como Dilma aprendeu, se o presidente se enfraquece junto à sociedade pode ser deposto pelo Congresso. Como muitos analistas já perceberam, Bolsonaro transferiu o poder para o centrão. Estamos na gestão Lira & Nogueira, mas isso, porque controlam a caneta de Bolsonaro.

O que se viu foram os partidos dos candidatos presidenciais aprovando o pedalão no Senado. PL, PT, PDT e inclusive a própria senadora Simone Tebet. Donde se vê que o grande erro da Dilma foi querer pedalar sozinha.

Se o Judiciário, executivo e legislativo correspondem às funções administrativas de Controle, execução e planejamento...quando verificamos um Judiciário > execução, isto é ajustes > executivo, entendemos que os desvios estão ligados à corrupção...

Multipartidarismo: se o legislativo, executivo e judiciário correspondem às funções administrativas de planejamento, execução e controle, um legislativo de esquerda, um executivo de direita e um judiciário de centro anula uma eleição....(?)

Meu caro quase-xará, eu formularia uma pergunta levemente diversa: que incentivos têm nossos legislabostas para legislar em favor da nação ao invés de si próprios? Os bandos saqueadores que podemos, a olho nu, ver se aglutinando, estão a desprezar um povo com o qual não tem contato. Em adi(c)ção, em intenso troca-troca com financiadores (o AgroOgro, nossa incipiente associação do rifle etc.), pairam por sobre nossas carcaças. Cabe discutir se, e o quanto,um parlamentarismo melhoraria o cenário

PT vai perder ate rumo de casa nestas eleiçoes, derrota vai ser gigante, basta ver as ruas, neste final de semana na Bahia e no Rio Janeiro, tenho pena, vão perder rumo de casa e vai ser no primeiro turno, não perde uma enquete se quer, pesquisas compradas sem valor. Uma caixa de diálogo mostrando um link permanente para o comentário