João Pereira Coutinho > Putin e Guerra da Ucrânia questionam se democracias vencerão autocracias Voltar
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Coutinho, o fascismo voltou também, aqui no Brasil e com tudo por ordem do morador do Planalto!
"Doze anos depois, essa reunião (da OTAN) em Lisboa parece coisa de outro planeta." Considerando que foi Putin com inúmeras invasões quem mais contribuiu para esta sensação alienÃgena da reunião, só mesmo quem se presta a análises intelectuais de barbáries para isto causar algum estranhamento.
Pô, Coutinho, bom contraponto. Vou até procurar pelo ensaio e, se minha covardia intelectual presente minder uma trégua, capaz de lê-lo. Não e mal manter um pessimista próximo, sempre tem utilidade. Na pior das hipóteses, pr'aqueles famosos "mas eu te disse", eternizados pelo Hanna e pelo Barbera....
Barbara W. Tuchman, também há muito tempo cantou essa pedra, a marcha da insensatez foi sempre a marcha dos homos, qualquer dia essa marcha cessará e aà só restará o pó desses frágeis e arrogantes animais bÃpedes...
O tempo trabalha a favor das democracias. O perigo é uma grande guerra nuclear, que nos jogue num grande retrocesso civilizatório. Mesmo na Rússia e China, a melhora das condições de vida tende a aumentar a participação popular nas decisões do governo. Mas as diferenças culturais não vão desaparecer. Por exemplo, Singapura é uma democracia para nossos padrões? Mesmo o Japão tem uma estrutura autoritária de sociedade, basta perguntar ao Carlos Ghosn.
No mundo, do autor do texto, o ocidente são os mocinhos e a Rússia e a China são os vilões malvados. A maior prova que o mundo nunca se tornou pacÃfico, foi a preservação da OTAN após o colapso soviético. Bastou emergir outras potência, China e Rússia, para a OTAN voltar à s origens. Toda vez que impérios têm sua hegemonia ameaçada, há risco de guerra. Quem acreditou nesse pacifismo do final do século passado era ingênuo ou mentiroso. A maior parte mentiroso.
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É impressionante como até um europeu inteligente como Coutinho consegue escrever algo como "Guerra? Isso não tinha sido abolido em finais do século 20?". Viver no dito mundo desenvolvido realmente te cega para o que acontece de fato no planeta.
Não sei se eu seria tão ácido, mas dou-te plena razão. Fiquei com preguiça de comentar, mas a noção de que "não houve guerra" é facilmente erodida, basta olhar pra Ãfrica e pro oriente...
O nobre articulista fala como se China e Rússia fossem os causadores de todas as guerras do presente século, ignorando o que houve no Iraque, Afeganistão e SÃria. E outra: democracia é produto histórico, foi inventada pelos gregos atenienses há 2.500 anos, mas só colou na Europa a partir do séc. XX. Portanto, caro articulista, achar que ela tem que estar em todo lugar não passa - por mais doloroso que seja - de um baita etnocentrismo do Ocidente.
Caro Ronaldo Oliveira, dizer que a democracia é histórica e, portanto, não naturalmente universal é crÃtica, não um juÃzo de valor. A crÃtica, aliás, é a primeira coisa da qual raciocÃnios binários - que, por exemplo, dividem o mundo entre mÃnions e esquerdistas - abrem mão.
A questão é lutar contra um déspota que mais se assemelha a Hitler em nosso tempo, Putin. Já vocês que apoiam o Bozo russo, cujo mantem campos de concentração pra minorias, oprimi seu povo e mantém seu governo como o Bolsonaro quer manter aqui, são esquerdistas incoerentes aliados aos medÃocres minions. Vossos antiamericanismos são doentios.
Tomo a liberdade de ilustrar a ignorância dos leitores: por acaso, vocês já ouviram dizer que a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as outras. Entendam que o ser humano é moral, ética e espiritualmente o mesmo há milhares de anos.Portanto, o autoritarismo, a crueldade, a ambição peloi poder predatório, a destruição do próximo são e serão fatores sempre presentes nos destinos da humanidade. A luta para fazer prevalecer a democracia é permanente e poucas vezes vitoriosa.
Raymond, seu comentário é pertinente e teria ficado melhor sem a velha boutade "a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as outras". Geralmente esta é dita quando se tenta desqualificar qualquer alternativa ao Capitalismo Liberal (não, não é um pleonasmo) que se julga dominante no centro do Ocidente desde a segunda metade do século XX. Este apresenta furos, vazamentos, incoerências, contradições tais que animam seus crÃticos, os de boa e os de má fé.
Infelizmente não existe Democracia, o que o Ocidente chama de Democracia é a Corporocracia (governo das grandes corporações), o texto já começa errado....No século XXI a NATO foi responsável por inúmeras guerras e crimes pelo mundo. Então este artigo tem um ivés pró Ocidente injustificado.
Rodrigo, de fato no imperfeito sistema polÃtico ocidental há garantias mÃnimas de liberdades individuais que não existem em regimes autocráticos. Mas isso se tornou pouco, muito pouco, até porque os verdadeiros donos do poder controlam de tal forma o mercado da informação que estas liberdades se tornaram mera bronca, a arma do otário. Não dá para ficar falando mal do Putin e se achando o máximo, como faz o Coutinho neste artigo.
Claro que há inúmeras imperfeições na democracia ocidental. Contudo, por mais que imperfeita seja o sistema polÃtico ocidental, há garantias mÃnimas de liberdades individuais que não existem em regimes autocraticos. Se é difÃcil compreender essa diferença sob a perspectiva teórica, sugiro passar dois anos na Turquia ou na Rússia. A propósito, Bolsonaro é um entusiasta de Putin.
Lá vem o Coutinho falar de polÃtica. É contrastante como seus textos sobre filosofia, cultura em geral são ricos e interessantes e como os polÃticos são pobrinhos. Este, é todo redondinho e pleno de distorções e reducionismos: a peleja ente as democracias e os autoritários! Ele fica do lado das democracias, logo contra a Rússia... Toda a culpa das mazelas do mundo se devem aos que insistem em ser tirânicos por que esta é a sua natureza. Após a vitória da Democracia, a Rússia será uma grande Cuba
Muito bom esse texto! Na democracia as coisas precisam ser negociadas. Num mundo tão difÃcil, não são poucos os que procuram um lÃder forte, que lhes forneça respostas simples para questões complexas. Talvez isso ajude a explicar a incrÃvel resiliência de Bolsonaro. Mas como ele mesmo dá prova com sua pÃfia administração, não é nada fácil replicar o sucesso do dragão chinês. Para cada autocrata competente, existirão muitos outros que são um desastre. Nisso a democracia leva vantagem.
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