Texto bom, porém o essencial não é a maneira que votamos, e sim como mudarmos a seleção de candidatos, isto é, competentes para tal função. A estrutura política brasileira tem que mudar e não a maneira de votar. Se tenho uma caixa com laranjas podres e boas e devo colocar esta na estrutura, o problema não é como colocá-la e sim de ter que colocá-la sem separar as laranjas boas das ruins.

Concordo. Se é para todo mundo votar, o processo deve facilitar ao máximo sua decisão. Ainda há muitos quase analfabetos.

Prezadíssima Cecília, primeiro agradeço o artigo, e pontuo veementemente a diferença entre economistas-chefes: sua colega do Santander escreveu, dia desses, um textinho mequetrefe aqui, ruim que doeu. Vossa mercê dá honra à firma. Depois, junto com o Thomas, pensam o país, coisa de Bípede. À estultice da confusão de baixa instrução com qualidade do voto, lembro que a camada de maior instrução mostra-se mais Bozofrênica que outras, apoiando a tosqueira, selvageria e a luta contra a democracia.

O Congresso tem expressiva representatividade configurada na sigla bbb (bala, boi e Bíblia). Tal investimento lobista desses grupos com grande aporte financeiro impede qualquer política pública mais efetiva que busque solucionar a concentração de renda e a consequente desigualdade social.

O tal auxílio vai até dezembro. Como disse Lula, é igual sorvete, chupou acabou. Vai ficar com o palito na mão.

AS URNAS ELETRÔNICAS não muda nada para os menos favorecido. Há um monte de analf...com a bíblia na mão seguindo a labia de pastores. A mesma coisa acontece entre eleitores,e cabos eleitorais. A pressão de quem sabe mais em cima de quem sabe menos prevalecerá. Cansei de ouvir gente dizer que o mal do Brasil, era seu povo não saber votar. Isso é mera desculpa...

Os argumentos baseados na crença da necessidade de saber ler e escrever corretamente para que se tenha consciência ao votar são muito frágeis... Aliás, conheço doutores, professores universitários, que votaram no coiso... Inteligência ou decência nada tem a ver com formação educacional...

De fato, o poder do voto pode mudar muita coisa para melhor para os menos favorecidos, ainda que devagar.