Joel Pinheiro da Fonseca > As redes sociais são a imprensa de Gutenberg de nossos dias Voltar
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Que progresso, cara-pálida?
Questão de separar o joio do trigo. Fazer distinções, procurar a verdade das coisas, mergulhar no fluxo das boas/novas ideias, fugir da intolerância e da tirania do autoritarismo moral .A Internet é protagonista da transição histórica do conhecimento para uma nova forma de perceber, compreender e facilitar outras configurações para uma sociedade, cuja plasticidade a faz caminhar em tantas direções divergentes. (Claudia F.)
Caro Joel, sou médico e professor de medicina e quero te dizer umas palavras. A teoria crÃtica recomenda olhar o objeto de análise a partir de mais de um ponto de vista, sem prejuÃzo do resultado cientÃfico. É uma das bases da ciência moderna. A partir do seu texto posso inferir que a medicina/ciência passam a ter referências polissêmicas, o que permite que um presidente da república recomende cloroquina com base nessa "ciência pós-moderna" que corre solta nas redes sociais. Você confia nisso?
Odalci tudo bem? Também sou médico e vc nem imagina como ganhei o domingo ouvindo de um colega essa crÃtica tão óbvia ao ex presidente ogro e mal intensionado! Coisa muito rara em nosso meio médico, uma pena!
Talvez o preço a pagar seja esse, os livros, as plataformas hoje, religiões, polÃtica, armasÂ… não são “responsáveis” pelo uso que se faz deles que podem ser usadas pelos pólos de uma disputa, sem definirem quem, ou se alguém, tem alguma razoabilidade para usá-las. Todos servem para um sistema estabelecer-se quanto para esfacelá-lo. A eles se impõe limites construÃdos durante e após os excesso. É limitado, hoje, o poder que (ainda) temos hoje pra combater barbaridades.
Excelente o paralelo com a imprensa. O perÃodo da guerra civil inglesa e da ascensão de Oliver Cromwell era fértil em fake news (bom, nem tudo era fake certamente) sobre supostas crueldades dos católicos contra os protestantes no continente europeu. Para um lado e para o outro era Deus acima de todos, só que os protestantes achavam que as mensagens Dele vinham também no zap-zap do momento: os panfletos impressos que circulavam de mão em mão.
Joel, prezado, creio que o que aponto é fruto do foco do artigo, e não dá reduzida reflexão; espero, porque chamar quatro machos bem instruÃdos pra ficar nessa epidermia, dá não. Você menciona o "poder direto sobre" a informação, não seu controle. Por maneiras as mais diversas, "o sistema" mantém enorme controle informacional: divulgação de falsidades, distorção de informações, cooptação de plataformas para aquisição de dados e delineamento do universo informacional de cada usuário (continua)
Perfeito Marcos Benassi. Também achei a análise superficial.
(continuação breve)... usuário, cooptação direta de "influenciadores" para difusão de versões compatÃveis com intenções mais amplas de manipulação de massa. O Arsenal de técnicas de controle é infinito, renovado a cada inovação técnico-social. Não é "a internet" aquilo que se deve controlar, mas sim, as técnicas e táticas disponÃveis à queles que tem grana e não desejam mudança. Ou eu tô perdendo algo da discussão - por sumarizada em excesso no artigo - ou ceis perderam o foco, compadre.
- Muito bom seu Joel.
É o ônus, ou o bônus, da novidade.
A internet deu a chance à bilhões de pessoas, de serem elas mesmas.
Essa é uma hipótese muito otimista...
O texto parece aderir à ideia ingênua de que as redes sociais democratizam a liberdade de expressão, sem problematizar a complexa questão da liberdade de expressão em uma esfera pública automatizada por algoritmos.
Essa, prezado PlÃnio, é uma das dimensões de que se ocupa meu comentário. E há mais, muito mais. Que bom que não sou só eu a achar que nego parou na primeira camada da pele, e não foi mais adiante.
Na imprensa mecânica, que Joel chama, em contraposição a eletrônica ou digital, foi produzido muito li xo, mas o que era bom prevaleceu, no tempo e no espaço, principalmente onde a formação do público era melhor. Enfrentar o que é ruim nas redes sociais, implica nas escolas formarem cidadãos melhores, usando inclusive os meios digitais, e o Mundo real ao seu redor.
Opa!, traÃdo pela conversão e descorreção 'tomática: "comeremos grama".
Bingo: o enfrentamento não é "das redes sociais", mas de certos conteúdos e táticas. E isso se faz, também, através do trabalhoso e custoso método de transformar mamÃferos quaisquer em BÃpedes, através da educação. Mas ainda consumiremos muita grana nesse processo, em variados sentidos, compadre...
Muito interessante!!
Esses extremistas de YouTube são eficazes no que fazem, e sabem cultivar o seu público. Vão criando uma relação de confiança com essas pessoas. Claro que é gente que já estava propensa, e que agora achou a sua Ãgora. E como não dá mais pra colocar o gênio de volta na garrafa, vamos ter que conviver com isso
E o Major Nelson achava que tinha um problema, com a Jeannie... E olha que a Barbara Eden era aquela belezinha...
A "grande mÃdia " , dominada pela esquerda caviar, se desespera pela perda de controle da informação e berra "fake news " ("heresia"), mas por mais que tentem , não conseguirão deter a difusão de ideias e a liberdade .
Jesus da Goiabeira, mais epidérmico que isso, só dois disso. Pensar, realmente, tá virando "caviar": Beluga, raro, caro e em extinção.
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