Ilustrada > Bienal do Livro esquece as histórias negras para enaltecer o colonizador Voltar
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Puxa vida… claro que muitos, os decentes, concordam com a igualdade, com os mesmos direitos, com o fim dos white sick brothers (MLK, último discurso) mas vocês identitários erram a mão. Põe a etnia à frente da humanidade que nos iguala: todos temos um pai, desejos, a morte para lidar. A “raça é o fim da humanidade” Hanna Arendt. Aprendam, acertem a mão, senão perdem, não ganham apoio assim. Minha opinião, é e isso que vocês tem, opinião, não verdades absolutas. Parecem aquilo que combatem
O autor está propondo que, com toda nossa cultura miscigenada, as próximas exposições sejam focadas na reparação racial e excluam-se as outras culturas pelos próximos anos? Sinceramente, reparação é ótimo, mas reduzir tudo a questão racial é limitar a arte e a própria pulsão dela que é a diversidade. Eu hein.
O autor não está propondo o que vc escreveu... E ele também não reduziu tudo a "questão racial" nem escreveu qualquer coisa que indique que quer limitar a arte. Ele escreveu sobre a diversidade da literatura existente nos demais paÃses colonizados por Portugal que ficaram sub-representados ou sem representação na Bienal, e sobre a importância que deveria ter sido dada ao tema Independência com foco nos escritores dos paÃses colonizados, e não nos do paÃs colonizador.
Sai dessa, esquerda! Vai queimar livros? Proibir a Bienal?
Quem falou em proibir bienal? Tu não consegue entender o texto crÃtico. Abner Nazaré Cândido
As polÃticas identitárias e o "politicamente correto" fundamentalista estão entre as piores coisas surgidas nos últimos tempos. Os seguidores desses conceitos são sectários, disseminam a discórdia, politizam quase tudo, enxergam maldade em atitudes prosaicas, recursivamente violam a razão, deturpam a história e enchem o saco dos outros com uma doutrinação patética e até hilária.
Você descreveu o governo bolsonaro de propósito ou foi obra do seu inconsciente mesmo?
... mais um forte motivo para a criação de Feira Literária exclusiva, por que não, de Escritores Negros ou continuar na espera da criação e organização de uma Feira pela 'Casa Grande'?
Não acho que o ódio e revanchismo acrescentem nada a ninguém.. achei despropositada a crÃtica.. demonstra um complexo de inferioridade que deveria ser varrido do paÃs.. Queira o autor, ou não, temos uma herança miscigenada, com influências da metrópole que colonizou o paÃs.. óbvio que historicamente a cultura do colonizador se sobrepõe a dos colonizados e que é válido valorizar os esquecidos.. não significa que todo evento cultural do paÃs tenha de ser um manifesto..
da*
O seu comentário indica que vc provavelmente leu outro texto bem distinto do texto do colunista.
somos exatamente iguais:" marronzinhos e incivilizados". De Portugal, não devemos esperar nada. Aliás, da Europa. Aliás, do mundo. Devemos realizar-mo-nos como povo e como estado-nação. Faço uma ressalva, por dever de justiça: há uma debate muito bom no CES (Centro de Estudos Sociais da Univ de Coimbra) , sobre as mais variadas questões que envolvem a colonização. O CES foi dirigido por Boaventura de S. Santos
Vivemos em guetos, ou seja, entre brasileiros que estão estudando aqui, também com as exceções de praxe. Somos todos "marronzinhos e incivilizados" para eles, como me disse uma portuguesa. Esse olhar hierarquizado, do colonizador para o ex escravizado, seja o negro ou o indÃgena, leva à queles que se consideram brancos (com ancestrais negros/indÃgenas) , na paleta de cores brasileiras, ao choque da constatação de que para os portugueses ( com as exceções de praxe) somos exatamente iguais :
Nada mais libertador, emancipatório ( para usar um termo bem adequado aos estudos pós-coloniais ou decoloniais) hoje, do que ler esse texto da sempre excelente Marilene Felinto. Estou em Portugal, em pós doc, em Coimbra. E a nossa colonialidade do poder é que nos faz, ainda , acreditar que Portugal que tem muito a nos oferecer, seja academicamente seja em aprendizados outros. Somos tratados , em geral e com as exceções de praxe, que apenas confirmam a regra, como invasores e colonizados.
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