Ilustrada > Bienal do Livro esquece as histórias negras para enaltecer o colonizador Voltar

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  1. Marcelo Moraes Victor

    Puxa vida… claro que muitos, os decentes, concordam com a igualdade, com os mesmos direitos, com o fim dos white sick brothers (MLK, último discurso) mas vocês identitários erram a mão. Põe a etnia à frente da humanidade que nos iguala: todos temos um pai, desejos, a morte para lidar. A “raça é o fim da humanidade” Hanna Arendt. Aprendam, acertem a mão, senão perdem, não ganham apoio assim. Minha opinião, é e isso que vocês tem, opinião, não verdades absolutas. Parecem aquilo que combatem

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  2. Emilia Amoedo

    O autor está propondo que, com toda nossa cultura miscigenada, as próximas exposições sejam focadas na reparação racial e excluam-se as outras culturas pelos próximos anos? Sinceramente, reparação é ótimo, mas reduzir tudo a questão racial é limitar a arte e a própria pulsão dela que é a diversidade. Eu hein.

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    1. Diogo Laplace

      O autor não está propondo o que vc escreveu... E ele também não reduziu tudo a "questão racial" nem escreveu qualquer coisa que indique que quer limitar a arte. Ele escreveu sobre a diversidade da literatura existente nos demais países colonizados por Portugal que ficaram sub-representados ou sem representação na Bienal, e sobre a importância que deveria ter sido dada ao tema Independência com foco nos escritores dos países colonizados, e não nos do país colonizador.

  3. Giovani Ferreira Vargas

    Sai dessa, esquerda! Vai queimar livros? Proibir a Bienal?

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    1. MERCEDES NAZAR CANDIDO

      Quem falou em proibir bienal? Tu não consegue entender o texto crítico. Abner Nazaré Cândido

  4. Jorge Rodrigues

    As políticas identitárias e o "politicamente correto" fundamentalista estão entre as piores coisas surgidas nos últimos tempos. Os seguidores desses conceitos são sectários, disseminam a discórdia, politizam quase tudo, enxergam maldade em atitudes prosaicas, recursivamente violam a razão, deturpam a história e enchem o saco dos outros com uma doutrinação patética e até hilária.

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    1. Marcelo Fernandes

      Você descreveu o governo bolsonaro de propósito ou foi obra do seu inconsciente mesmo?

  5. bagdassar minassian

    ... mais um forte motivo para a criação de Feira Literária exclusiva, por que não, de Escritores Negros ou continuar na espera da criação e organização de uma Feira pela 'Casa Grande'?

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  6. Fernando Candido

    Não acho que o ódio e revanchismo acrescentem nada a ninguém.. achei despropositada a crítica.. demonstra um complexo de inferioridade que deveria ser varrido do país.. Queira o autor, ou não, temos uma herança miscigenada, com influências da metrópole que colonizou o país.. óbvio que historicamente a cultura do colonizador se sobrepõe a dos colonizados e que é válido valorizar os esquecidos.. não significa que todo evento cultural do país tenha de ser um manifesto..

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    1. Diogo Laplace

      da*

    2. Diogo Laplace

      O seu comentário indica que vc provavelmente leu outro texto bem distinto do texto do colunista.

  7. Jussara Jacintho

    somos exatamente iguais:" marronzinhos e incivilizados". De Portugal, não devemos esperar nada. Aliás, da Europa. Aliás, do mundo. Devemos realizar-mo-nos como povo e como estado-nação. Faço uma ressalva, por dever de justiça: há uma debate muito bom no CES (Centro de Estudos Sociais da Univ de Coimbra) , sobre as mais variadas questões que envolvem a colonização. O CES foi dirigido por Boaventura de S. Santos

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  8. Jussara Jacintho

    Vivemos em guetos, ou seja, entre brasileiros que estão estudando aqui, também com as exceções de praxe. Somos todos "marronzinhos e incivilizados" para eles, como me disse uma portuguesa. Esse olhar hierarquizado, do colonizador para o ex escravizado, seja o negro ou o indígena, leva àqueles que se consideram brancos (com ancestrais negros/indígenas) , na paleta de cores brasileiras, ao choque da constatação de que para os portugueses ( com as exceções de praxe) somos exatamente iguais :

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  9. Jussara Jacintho

    Nada mais libertador, emancipatório ( para usar um termo bem adequado aos estudos pós-coloniais ou decoloniais) hoje, do que ler esse texto da sempre excelente Marilene Felinto. Estou em Portugal, em pós doc, em Coimbra. E a nossa colonialidade do poder é que nos faz, ainda , acreditar que Portugal que tem muito a nos oferecer, seja academicamente seja em aprendizados outros. Somos tratados , em geral e com as exceções de praxe, que apenas confirmam a regra, como invasores e colonizados.

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