Opinião > A juíza entre a cruz e a espada Voltar
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Lúcida opinião. Parabéns à autora. Todas as vidas importam. O Direito evoluiu em sentido de proteger o mais frágil. Os abortistas promoveram um auto macabro da morte de um bebê pronto para nascer em pleno século XXI. Conheço um garoto (vejam levicampeao no Instagram) que sobreviveu tendo nascido prematuro com 432g. É importante viver e deixar viver, sem desprezar a vida do outro, mais frágil por conveniência aos mais fortes.
Excelente o seu artigo Renata. Não foge ao núcleo da questão e enfrenta os modismo do cientificismo casuÃsta(“minha mente, minha ciência “) com argumentos. Bravo O
Todos estão cientes de que o "estuprador" tinha 13 anos?
Mais algumas semanas e enfrentaremos a Idade Média. Que horror, o reacionarismo! A ignorância não é uma virtude!
Gente, que texto foi esse?!
A doutora autora do texto dá a entender que dispositivo legal que autoriza o aborto, não deve ser levado em consideração, e começa com "meu corpo, minhas regras", criticando fechamento de escolas e uso de máscaras na pandemia. Seria ela devota de certo polÃtico brasileiro anti-vacina?
A questão do aborto em um paÃs com maioria cristã (católicos e protestantes), formado por latinos, pouco propensos ao consenso, resolve-se pela aplicação da lei, que autoriza em três casos no Brasil: gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia do feto. Não existindo essas três situações, a expulsão provocada do feto do ventre da mulher é crime. Infelizmente, aqui, no Brasil, a aplicação da lei sofre interferência que a reduz a mera orientação, com quebra da Democracia.
A vida do feto valia mais do que a da criança que o gestava? Piedade para com a vida em potencial e nenhuma para com a vida real? Algum moralista deu a mÃnima pra menina ou ela foi simplesmente abandona como as milhões de crianças que passam fome no Brasil? Defesa da vida é um argumento vago, quando se perde o contexto. Então, para defender a vida, vamos deixar de comer, pois animais e plantas também são seres vivos.
O que são sistemas jurÃdicos cristianizados? Somos alvo de um? Padecemos de sua vigência? Chamaremos Terra de Santa Cruz ao final desse retrocesso que atravessamos?
A uma juÃza, no Brasil, cabe seguir a constituição de um paÃs laico. O crime maior foi cometido no hospital, quando a gestação ainda estava com 22 semanas. A propósito, cruz e espada são sÃmbolos semelhantes.
Sr. André, muito bem lembrado. Parabéns! Esses bolsonaristas ainda estão na Idade Média e acreditando nas Cruzadas. Os meus sÃmbolos são a Foice & Martelo e a raiz quadrada de 169.
O curioso, e lastimável, é que a autora do artigo não cita em nenhuma linha que a "mulher" que iria fazer o aborto é uma criança de 11 anos.
São lúcidas as visões apresentadas pela jurista Renata Rodrigues Ramos acerca do famoso assassinato de um feto de sete meses ocorrido em Santa Catarina e da postura nobre da magistrada que tentou impedir essa barbaridade. É óbvio o caráter incongruente de figuras que, através de ideários estapafúrdios, quiseram controlar corpos alheios durante a pandemia e agora exultam devido à eliminação de um bebê formado. Elas militam contra verdadeiros valores civilizacionais e se acham superiores por isso.
Sr. João Paulo (homenagem a Karol Jósef Wojtyla ?), e acerca do "famoso" estupro da criança de 10 (dez) anos, quais são as visões lúcidas da jurista?
Os argumentos apresentados pela autora, mais do que falaciosos, são maldosos. Faltou o básico de teoria do crime, teoria do Estado, Direito Constitucional. Me assusta o tÃtulo de Doutora. A honestidade intelectual exigida pelo método cientÃfico passou longe do texto.
O tÃtulo dela é merecidÃssimo. A perfeição dos argumentos contidos no artigo mostra isso muito bem. O texto é um belo exemplo de honestidade intelectual.
Quando a gente acha que não pode ser chocar mais... O que está passando no estado de Santa Catarina. Será só coincidência? É a coisa mais absurda que já li desde...ok, ontem, quando o ex-presidente da Caixa ganhou um espaço.
Crime é um fato tÃpico (norma penal incriminadora + antijuridicidade, isto é, ausência de uma excludente) e culpável (condições objetivas e subjetivas para responsabilização), logo, um aborto praticado nas hipóteses legais não é crime, pois o ordenamento não pode proibir e permitir um mesmo comportamento ao mesmo tempo - tipificidade conglobante. O aborto é legal porque não é.... tcharan! ilegal = crime. Confundir tipicidade com crime é ignorância em Ciência Penal.
A colunista foi professora ou foi aluna da juÃza.
Aliás, explica-se muito pouco (ou nada) a que veio.
E tão sem caráter quanto.
A maioria das pessoas que conheço, inclusive da minha famÃlia, são, por princÃpios religiosos, contra o aborto, alguns até nas três situações permitidas pela legislação brasileira. Mas todos, sem exceção, são a favor da redução da maioridade penal e, alguns, da pena de morte.
“Mesmo em caso de estupro e de risco à gestante, o aborto não deixa de ser crime.” Em qual planeta vive a doutora?
Na Terra Plana
Ai, pelamor, crime é deixar morrer de fome ou criar crianças em condições sub-humanas, como o nosso sistema mitológico faz... eu, hein?! Vade retro, obscurantismo dos infernos!
Se degladiam por um feto resultante de estupro, mas depois que o feto vira criança e nasce viram lhe as costas. Repul si vos!!!
O sÃmbolo do Direito é a Balança e não a cruz e espada. Será que não teve aula de Direitos Humanos? O CNJ deve repensar como fazer concursos para magistrados, pois pelas últimas notÃcias verifica-se que não está correta a forma de seleção. Vivemos em um Estado laico, conforme a CF, e não se admite um posicionamento deste . Com certeza a Corregedoria de Justiça de SC e CNJ devem apreciar este artigo com severidade. Dúvida: e se o estupro fosse em face a filha de Renata Ramos? Como aceitaria?
Essa Renata deve ser amiga da JuÃza sim!!
Que texto mais bh_os_ta! Começa comparando pandemia com aborto, aà diz que não poder aplicar a pena não quer dizer que não é crime (o que não deixa de obrigar o juÃz a conceder o direito ao aborto) e termina praticamente rezando um terço. A Folha deve sempre ouvir o outro lado, mas poderia chamar pessoas com o mÃnimo de argumentação decente!
Ainda que não tenha havido penetração forçada contra a menina para gozo narcÃsico do perpetrador do estupro, estamos diante de uma menor de 14 anos, o que já configura seu direito ao aborto em decorrência do estupro. Menina (grávida!) e mãe assim optaram. Precisamos de menos idealização e mais pé no chão, pensar nas condições psÃquicas e sociais para a criação de bebê fruto de gravidez indesejada. Jesus, acende a luz!
Cara Paloma, eu costumava pedir ao Jesus da Goiabeira o "Iluminai ou Eliminai". Acabei diminuindo muito a frequência do pedido, não por falta de fé ou de eficácia, nenhuma das duas muito certeira, mas porque ando preferindo o segundo. E é meio deselegante, né?
Se fosse filho da articulista ,com certeza ela quereria o aborto .Pimenta no R. dos outros refresco .
Crime é a intromissão de preconceitos religiosos sobre a vida das pessoas. Crime é o Estado autoritário a serviço de tais preconceitos. Momento tétrico que atravessa a humanidade em que ficou na moda ser autoritário, retrógado e legislar sobre a vida alheia da pior forma possÃvel.
Muito malabarismo em defesa do indefensável. A juÃza do caso agiu mais em cima da ideologia, desprezando a legislação especÃfica desse caso.
Ah, tá. Hoje a folha facilitou a vida: a dona Deirdre McCloskey e esta senhora, dois artigos que não pagam a pena do esforço do debate. Valeu aê.
Espero que os argumentos da autora tenham conseguido convencer alguém de sua famÃlia e cÃrculo próximo. Deve ser muito triste dar a luz a um texto que a ninguém convencerá. Melhor seria tê-lo abortado lá atrás, para o texto não crescer e ser depois abandonado e morto, em nome da segurança pública, como fazem os negacionistas do aborto. Como se os corpos das mães que não querem ser mães a eles pertencessem.
Parece que a Damares que escreveu esta reportagem
Posso achar que o artigo não vale o debate, mas percebo que vale o escárnio. Valeu, Paulo. Hahaha!
O problema do bolsonarismo é a miséria retórica que ele procura aplicar. A autora procura apontar uma contradição que não existe: a defesa da saúde coletiva e a defesa da opção pessoal pelo aborto. Na infeliz argumentação apresentada, o fulcro da suposta contradição seria o "intervencionismo" no primeiro caso e sua "falta" no segundo. Qual é a regra da Natureza que afirma não podermos ser intervencionistas em alguns casos, mas em outros não? Na argumentação da doutora (!) todas as atitudes devem
Ah, mas que louvável paciência a sua, Henrique. Eu diria, até 4 anos atrás, que você, assim, vai pro céu. Hoje, entretanto, não sei se vale a pena, a companhia anda péssima...
ser as mesmas, não importando os diferentes contextos em que são tomadas.
Infelizmente nesse caso, a criança não nascida portava um pecado original: culpa pelo ato de quem a concebeu e inconveniência aos mesmos e suas famÃlias. Tinha que ser desprovida de sua humanidade e eliminada. Desafio qualquer um dos niilistas e feminazis que a Folha corteja como seu "público", a encontrar alguma base moral para redarguir a esse fato. O artigo está irretocável. Demorou aliás para a Folha abrir espaço para um ponto de vista que rejeita.
Lorenzo, prezado, o pecado original, consta que o portamos todos. Quem foi estrupado, porta aquilo que não deveria portar e do que não deveria precisar ser portador até que nasça - ou nem isso, no caso da criançada, que fica em risco de morte. Mas o debate é importante, quando tem sustança - e, nesse ponto, divergimos.
Que desastre esta publicação. Tendenciosa demais . A lei é clara e qualquer estudante de direito sabe que as excludentes de ilicitude descaracterizam o tipo penal . Lamentável .
A mulher que escreveu essa narrativa tendenciosa e parcial só pode ser advogada e comadre da juÃza extremista. E a Folha dá espaço pra essa baboseira. Eita Folha!
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
A FSP sempre dar voz a todos os lados faz com que por vezes sejam publicados textos abaixo da crÃtica. Comparação deste caso com as medidas sanitárias contra o vÃrus é estapafúrdia e bem revela o ideário da autora, que em momento algum se solidariza à vÃtima de estupro. Isso sem falar no sofisma de ignorar o risco real de morte de gestante tão jovem. Argh.
Lorenzo, fora vários outros riscos, cito apenas o de pré-eclâmpsia, que pode levar à morte. Dê um gúgou e veja o que médicos disseram sobre o caso concreto.
Não havia risco de morte.
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