Conrado Hübner Mendes > A ciência é um farol Voltar
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Coluna de 5 dias atrás? Greve dos colunistas da Folha?
Ciência é essencial! E o Conrado é colunista de primeira necessidade! Dia 13jun ele volta, certo?
Fora a escuridão analfabeta-obscurantista! Viva a Ciência e a Cultura!
Uma vela acesa na escuridão desses tempos. Viva a ciência!
Depois dessa, sentimos como é inglório viver num paÃs onde pessoas incultas e corruptas tomaram o lugar de cientistas premiados e consagrados internacionalmente!
"As pessoas passaram a se interessar mais por ciência e saúde, confiam prioritariamente nos cientistas e médicos e já conseguem citar o nome de cientistas ou instituição de pesquisa brasileiros. Um movimento que se reflete no alto percentual de brasileiros que acreditam na vacina e que estão vacinados e vivos", ou seja, o povo não é composto só de gado, como querem os mher..das que estão no poder.
No plano da experiência moral e polÃtica, a ciência só ilumina para trás - a lanterna de popa. Só a imaginação utópica e onÃrica pode apontar possibilidades e veredas de mudança futura. Pode-se aprender com os estudos e a experiência por que as cortes constitucionais se comportam no sentido de preservar (produzir e reproduzir) as estruturas de dominação e exclusão social, mas a ciência juspolÃtica nada tem a dizer sobre os caminhos concretos da emancipação coletiva do ser humano.
A ciência busca e produz conhecimento, a polÃtica o maneja e manipula.
Muito bom o texto, e muito feliz a lembrança de que arte e ciência são diferentes expressões da mesma criatividade, que parece sempre se renovar neste paÃs. Mesmo que por vezes o faça das cinzas. A propósito, a polÃtica é igualmente arte e ciência! Me refiro a polÃticas públicas para Arte e Ciência, com projetos de longo termo, que reflitam as direções da nação e não dos governos oportunistas.
Depende a serviço de quem está a ciência. Pode ser um farol para iluminar o bom caminho, mas pode servir para iluminar o caminho que desemboca no precipÃcio.
Infelizmente, tanto o governo federal quanto o estadual (este último há mais de 20 anos) trabalham pelo desmanche das instituições públicas de pesquisa. Os institutos de pesquisa paulista têm hoje menos de 20% da força de trabalho existente nas últimas duas décadas do século passado. Os salários estão defasados há mais 11 anos. E as pesquisas, se forem do interesse de algum grupo polÃtico, ótimo, caso contrário, dependerão única e exclusivamente do esforço do pesquisador/cientista de plantão.
Nenhuma pesquisa efetuada por universidades particulares, apesar de o antigo ministro ser apologista das mesmas.
A ciência é um farol que ilumina nossas intuições sobre a razão. Ordena nossas intuições e representações e organiza nossas inferências. A ciência nos ajuda a produzir razões para justificar nossos pensamentos e ações e, principalmente, a produzir argumentos para convencer outros a pensarem e a agirem como nós sugerimos, melhorando nosso conhecimento e decisões.
Ainda nos resta alguma esperança!!! Já é um alento.
o óbvio está aÃ, sem ciência e sem cultura e arte se produzem os apoiadores do bolsonarismo, seres somente instruÃdos pelas fake news produzidas industrialmente e difundidas pelas redes sociais
É isso aÃ!
Aplausos e cumprimentos!
Senhoras, felizmente o tempo dos brucutus tá findando: com o término da Era Bozozóica, pelo menos alguma normalidade deve retornar. Ou não, e aà não fará muita diferença se não estar ciência no paÃs: também não vai sobrar BÃpede pra dela fazer uso. É bom pras fábricas de lâminas: a volta da sangria como terapia universal será gloriosa. Boa sorte pra nós!
Ah, e não nos esqueçamos do Soilent Green como o alimento fundamental do brazuca: com o Bozo continuando, não faltará matéria prima! Hahahahah!
Há um enorme vazio nos anseios do povo brasileiro. O conhecimento, a ciência e a educação, deram lugar ao escárnio, ao deboche e a zombaria. Nunca a cadeira do presidente da república foi tão banalizada. Confesso não sabia, que o ódio é tão desesperador!
Que este farol nunca se apague! Ciência, pesquisa e Universidade, precisamos de vocês!
Não, Conrado. "Tudo é polÃtica", já escrevia das masmorras um italiano. A situação está mais para o inÃcio do século passado, quando Edward Gray, ministro do exterior do Reino Unido, dizia que as luzes estavam se apagando no continente europeu, sem iluminismos nem iluminuras. Não é muito diferente o conjunto da América Latina. O farol está mais para uma "lanterna na popa".
Pois... Mas, não querendo ser banal, devo dizer que temos "O dever da esperança"...
Penso que estamos atravessando uma nova idade média; interessante observar que o iluminismo surgiu exatamente como um farol de luz vindo da antiguidade clássica; e que agora, depois de décadas de desenvolvimento cientÃfico e econômico que teve sua culminância nos anos 1990, talvez estejamos ingressando num tempo em que o que domina (especialmente no terceiro mundo) é o medo do novo.
Ótimo comentário. As luzes bruxuleantes do iluminismo já não orientam - e as iluminuras mesmerizam olhares nostálgicos.
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