uau de novo! o cara é professor em algum canto aí e não aprendeu que ciência e política são indissociáveis, juntas com a cultura? achava isso tão básico.. de que vale uma descoberta científica se não tiver sentido culturalmente e não for politicamente defendida e difundida? Péssimo demais..

nega o filósofo que definiu o sistema econômico que vivemos hoje, Marx (gostaria de saber qual estudioso fala em "ausência de classes sociais", pq nunca li isso em lugar nenhum) e ainda de quebra vem com um neologismo de "igualitarismo" que parece ser uma con fusão de conceitos entre igualdade social e isonomia; 2) "Mas se der certo, será uma startup e não as maiores potências a resolver o maior problema da humanidade. Será a ciência e não a política." uau de novo! ...

Legal a notícia, mas como artigo o autor mostra como sua análise e raciocínio são extremamente rasos em 2 pontos: 1) "Por décadas, o uso da violência e a opressão política foram justificadas pela necessidade de se construir uma ordem socioeconômica alicerçada nos princípios da propriedade comum dos meios de produção, do igualitarismo e da ausência de classes sociais." - uau! ele inverte, ao mesmo tempo, a realidade da globalização capitalista (ou será que o comunismo venceu e nós não sabemos?)..

Quem pensa pela ótica do poder nunca vai admitir a solução mais óbvia: planejamento para daqui 50 anos baseado em menos consumo, menos exploração dos recursos naturais, menos produção e menor população. Planos para menores PIB exigem sacrifícios individuais, tanto da maioria como dos poucos que acumulam riqueza, por isso nunca são cogitados.

Concordo com tudo do texto só não que o centro de poder econômico vá migrar para a Ásia, especificamente a China , isto porquê por mais que a china seja importante economicamente eu não creio se os tambores rufarem o capital permanecerá lá, assim como saíram da Rússia fariam com a China

Somos autossuficientes há décadas e hoje nem dependemos sequer de gás importado. Temos hidrelétricas, eólicas, solares, termoelétricas e petróleo.

O Brasil seria autossuficiente em energias caso houvesse um governo que zerasse os impostos e abrisse uma linha de financiamento a juros módicos para quem quisesse instalar placas fotovoltaicas.

Fusão nuclear é energia limpa. Se barata permitirá harmonia entre a sociedade humana e o planeta. É o alicerce do chamado desenvolvimento sustentável. Nesse meio tempo, o Brasil tem grandes oportunidades, pois sua matriz energética é uma das mais limpas do mundo. Falta só um governo com visão de longo prazo. O atual enxerga só seu próprio umbigo.

Ah essas startups!

Ah essas startups!

Faltou comentar que a China tem um em estágio avançado, e em testes. Vale destacar que os Chineses não brincam em serviço e podem atingir primeiro esse objetivo.

Excelente matéria e fascínio pela ciência em detrimento da política. Entretanto faz-se necessário dizer que "o uso da violência e a opressão política foram justificadas pela necessidade de se construir uma ordem socioeconômica [...]" bem como para justificar a manutenção de outra.

Só assim para os USA não perderem a hegemonia, ou seja, por um milagre. Fusão nuclear é mais coisa de filme de ficção do que realidade. Sem falar que americanos gastam rios de grana em projetos, mas os resultados são baixos se comparados com China e Rússia e índia. Apostaria mais na China em projetar um reator de fusão desses primeiro.

Fusão Nuclear: sem energia.. Só Start up... E = mc**2..

Tenho lido ha cinquenta anos que a fusao nuclear vai ser viavel na proxima decada. Creio que nao verei isso durante meu tempo de vida nesse corpo. Por outro lado, energia solar nao eh so viavel como ja eh realidade. Para se ter uma ideia, caso cubramos apenas tres porcentos da area plantada de soja com paineis solares, a energia gerada da para substituir todo petroleo e hidroeletricidade usada no Brasil. So cinco porcentos. No caso dos EUA, uma area de trinta mil km2 bastaria.

Tá difícil ler os artigos escolhidos pela folha. Neste o distinto autor está mais preocupado em apresentar uma startup que coleta dinheiro como solução dos "problemas da humanidade" do que explanar com lisura a situação atual da pesquisa sobre fusão nuclear. Talvez por isso tenha omitido os avanços da China (que representaria os "totalitarismos comunistas" por ele citados na comparação esdrúxula do socialismo com as lendas arturianas no início do texto).

Tomara dê certo. Sem um salto tecnológico, não sairemos do impasse atual.

Ou seja, o objetivo não é uma energia limpa em si, mas uma questão ideológica e econômica: que o império americano retome seu posto no comando geopolítico e impeça o deslocamento do eixo do poder para a Ásia.