Wilson Gomes > Censura virou obsessão nacional Voltar
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texto brilhante e necessário. perfeito. não há mais discussão politica hoje no brasil. imperialismo não é bom ou ruim, depende de quem faz. discutir politica não é discutir pautas, mas em quem vai se votar nas eleições. o crime é aceitável ou não, a depender de quem o pratica. às vezes, nem é, embora as evidencias sejam muitas. politica, religião, futebol, nada mais se discute.
Contra Reacionário , tolerança ZERO dentro da lei e do código criminal sem do.
Que texto ruim... Enquanto isso, um militante petista foi morto por um bolsonarista lunático que acredita que o adversário deve ser eliminado. Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro comemora seu aniversário de 38 anos com um bolo em formato de 38. Lula fala em tirar o paÃs do mapa da fome.
De lá a não se indignar quando drogam grávidas em trabalho de parto para as violar vai muita tolerância senhor santinho, não que tenham que impor castigo fÃsico mas cárcere é para isso.
A verdade inconteste é que polÃtico não briga por nós. Devemos continuar brigando, literalmente, por eles?
O papel de vÃtima e algoz vem se alternando ao longo dessa jornada de intolerância polÃtica, que não é uma "jabuticaba" - vide exemplo do atentado contra o ex-primeiro ministro japonês, Shinzo Abe. O atual presidente, ainda candidato, pode dizer que tudo começou com o PT, quando um militante do partido o esfaqueou em plena campanha. Mas à Bolsonaro, diria alguns, pode ser creditado, também, a primazia da narrativa de ódio que contaminou o paÃs.
Que tal 'escutar o diferente' que entra em sua festa com uma arma na mão? Que tal 'escutar o outro' que mata o seu amigo porque quer calar a quem não concorda com vc? Que tal 'escutar o outro' que manda metralhar seus adversários polÃticos? Que tal 'escutar o outro' que força uma criança a ter o filho feito pelo seu estuprador? Que tal 'escutar o outro' que aplaude morticÃnios nas periferias? Senhor Wilson, os oprimidos gostarÃamos muito que essa terra de capitães do mato fosse a SuÃça.
"Os radicais acreditam que determinadas mensagens, ideologicamente erradas, são capazes de produzir um estrago imenso, não em nós, mas nos outros, se não houver meio de impedir que as pessoas a elas se exponham". Professor, seu esforço de inclusão na mÃdia hereditária é grande ao ponto de negar que o discurso do ódio é perigoso. O assassinato de ontem mostra o erro de seu argumento. De fato, falas como metralha petistas são acolhidas pelo guarda da esquina como ordens.
Vamos deixar o presidente falar o que quiser nas redes sociais em nome da liberdade de expressão. Um dia diz ~vamos metralhar a petralhada~ e, em seguida, um Bolsonarista fusila um petista em seu aniversário. Parabéns, Wilson Gomes, acertou o timing do seu artigo
Imprensa profissional censurou durante um século os que discordavam da opinião de seus dono, agora com sua perda de importância e capacidade de influenciar decisões principalmente eleitorais, utilizar autores como este que nivelamento fascista e extremista a normalidade do direito à expressão. O mesmo pensamento de Bolsonaro/Trump com vernis de professor. Folha apenas dá testemunho da seu fracasso
O paÃs utilia uma maneira peculiar de fazer censura, limita o conteúdo, vai até um certo nÃvel de informação, mas jamais fornece a informação por completa e de forma objetiva. quando obrigado a informar, entrega-se a devaneios
Em complexo de Épico, Tom Zé já perguntava: pq esta vontade de ser heroi?
Diante de mais uma violência polÃtica cometida pela armada externa direita lembrei do sr. Wilson e do texto q enaltece a liberdade de um presidente para fomentar a violência do povo!
Exato!! Genial e apropriado seu comentario. @Wilson, alguma reflexão? Apaga que dá tempo
Olha. Fascista tem calar a boca mesmo. A civilização depende disso. E as "aspas" já caÃram há algum tempinho, se você não notou
Ok. Só não sei o que dizer, como ser equilibrado que sou, quando um bolsonarista mata um petista em uma festa. E também é morto!!!
Pior que não foi. Tá estável, o “mardit”
Censura, que evita a transparência, única ferramenta que temos para controlar o interesse próprio dos seres humanos, é um grande problema. Não só nas fake news, que divulgam mentiras, mas também no julgamento do que é realmente fake. Uma outra dimensão da censura é a da própria imprensa, que não divulga informações contra seus interesses, e ninguém controla isto, a não ser que haja imprensa pública, com interesses públicos, e não privados.
Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós!
Quanto cinismo!!!!
Meu caro, vai falar sobre essa tol erância com a famÃlia do aniversariante morto por um extremista; ou os pais, familiares e amigos das centenas da comunidade L G BTI assassinados anualmente nesse paÃs por ext remistas. E as mulheres? E as crianças? os pr et os e in dà gen as? Os no rde stinos? Dá para perceber que as vÃtimas são desprovidas de espaço e poder? E o dinheiro ro u ba do da saúde e educação de p o bres? Poupe-nos de tanto cinismo...
Bah! Mais um articulista reaça por aqui! Os que defendem a suprema e ilimitada liberdade devem ser ingêênuos ou arrrogantes... Sr. Wilson, como seres humanos somos frágeis e manipuláveis sim! Do ponto de vista do psiquismo é a função paterna que instaura a essencial noção de limites, algo que parece ter ficado débil e mal estruturado em muitos defensores da Liberdade para manipular, agredir e perverter! Pense nisso...
Valeu por ilustrar tão bem o que o articulista escreveu. É de você que ele fala.
Pois é, confesso que não sei se eles escrevem essas groselhas por ingenuidade ou cinismo mesmo
As sutilezas, distinções e refinamentos da coluna e os proprietários dos 'valores e princÃpios sublimes' que são dominados pela santa fé que dá forma ao dever radical de segregar os infiéis que subvertem a verdade. (Claudia F.)
Goebbels deve estar dando pulinhos de alegria com esse artigo.
Só se esqueceu de dizer que a tal polarização não se deve a ascensão de uma extrema esquerda radical, mas de uma ultradireita que quer impor suas crenças e valores. E usando uma máquina de fake news e destruição de reputações que é incontrolada. Assim, pedir moderação a isso beira o cinismo.
Um dos poucos autores(recentes)que me fazem ainda manter a leitura deste jornal,pois por aqui reina articulistas e jornalistas que presam a censura (disfarçados em comitês e manifestos),o linchamento público de autores,a falta de pluralismo de ideias,apagamento de comentários que apontam erros crassos de análise,e o terraplanismo em forma de ciência ou discussões sérias,e.g.,a desigualdade no Brasil se deve a um acordo não verbal entre brancos, a ciência é eurocêntrica, dentre outras tolices.
Mais um artigo simplista. Ninguém sensato apoiaria a censura polÃtica ou moralista. Mas o fato é que com manipulação, máquina de fake news, e discurso de ódio, uma hora ou outra vamos ter que estipular limites para o faroeste da comunicação. É super complicado, mas ignorar o problema só tende a agravá-lo.
Exatamente. Ele não explora os extremos de fato porque é conveniente ao seu argumento não fazê-lo. E é perturbador ver quanta gente não percebe isto. O que se omite é muitas vezes mais importante do que o que se inclui.
Confesso. De bolsonarento só quero DISTÂNCIA
Wilson toca num ponto importante: extrema direita e extrema esquerda pensam que as pessoas devem ser tuteladas.
Onde existe estrema esquerda relevante politicamente no Brasil?
Eu não acho que pessoas devem ser tuteladas. E também não acho que suicÃdio ou uso de qualquer substância deveria ser proibida. O que eu quero ver são as pessoas que defenderem a não tutela fazer isso de maneira coerente. O que vejo na maioria são pessoas que aderem a esse princÃpio quando convém à s suas crenças pessoais.
Fanatismo, fundamentalismo, subordinação ideológica: base da existência da intolerância. (Claudia F.)
Eu assino quatro jornais e vejo todos os noticiários da TV. Vejo crÃticas mas não censura. Todos estão falando o que pensam, inclusive o articulista. Censura pra valer eu vi na ditadura e espero não ver nunca mais.
Percebi-me maduro e infenso a me definir claramente num dos dois restritos lados quando pude enxergar a similitude das condutas de uns e de outros para calar o adversário. É como tão bem disse o poeta "Eles somos nós também". Bastou-me ficar de olhos e ouvidos abertos para eu me tornar aquilo que temi quando jovem e apaixonado: um adulto moderado, careta e antipático a militantes de qualquer dos lados.
É verdade. As redes sociais, por exemplo, se transformaram em antros odientos. Um dia desses a novelista Glória Peres foi insultada sem que ninguém a defendesse apenas por que se confundiu: fez uma pergunta ao twitter em vez do google e isso bastou para o exército de ignorantes. Na Globo News, um tal Marcelo, apresentador, admoestou publicamente a correspondente internacional por falar o vocábulo denegrir.
Já pedi no último artigo do colunista. @Folha de São Paulo, aumente a frequência dos artigos do Prof. Wilson (se ele aceitar)!
Então vamos deixar ter golpe em nome da tolerância.
Eu acho contraditório que as mesmas pessoas que defendem que não deve haver limites para a tolerância desejam que todo o tipo de limite seja imposto aqueles que não se enquadram em seus padrões. O fascista usa da tolerância para a destruir, e isso é verificável e documentado na história.
Pelo visto Torquemada nunca saiu de moda, só precisávamos dos meios para expressar nossa insanidade. E segue a casa grande surfando, enquanto o gado disputa por qual corredor, direita ou esquerda, vai para o matadouro. Mal dos tempos, mal de sempre.
Bom artigo. A censura é censurável.
Chamem o Monark. Finalmente, ele tem argumentos sofisticados para defender, por exemplo, a legitimidade de um partido Nazista. Afinal, por que censurar nazistas? Engraçado que foi justamente essa ideologia a única não referida pelo arguto articulista. Por quê? DeverÃamos deixar que as pessoas decidam, expostas à propaganda nazista, se se trata de ideologia deletéria ou não? Ou a sociedade humana é capaz de aprender com a história e evitar, com censura, a incitação de crimes contra a humanidade?
É da mais sofisticada ironia um artigo longo criticando a falsa simetria tratar do extremismo com falsa simetria. Não estamos vendo o embate de forças similares com mentalidades espelhadas. Colocando nomes nos bois, o bolsonarismo é maligno. Quanto ao que aconteceu não recentemente (universitários comunistas mandando Holiday calar a boca), ali aconteceu uma armadilha plantada pela extrema-direita, na qual os de esquerda inocentemente (ou cegamente) caÃram, para benefÃcio do outro lado.
O comunismo é mencionado de passagem no artigo original. Um problema da direita é colocar no mesmo saco comunismo, socialismo utópico, social-democracia e qualquer outra coisa. O marxismo original, que parece ser sempre o seu alvo, é uma teoria fruto de seu tempo e lugar e não se aplicaria hoje nem com enorme boa vontade. Está aà a China de prova. Um totalitarismo que se diz comunista mas dirige um dos mais selvagens capitalismos da história.
Flávio, quem fala do comunismo é o autor do comentário. Eu só fiz chamar atenção para as similaridades, que são reais.
Antônio, comunismo é uma coisa, petismo outra, totalitarismo, outra. Essa última possÃvel em qualquer modo de produção, até no capitalismo. O pensamento marxiano (Marx "puro") pregava que com a superação do capitalismo por meio do materialismo histórico, as sociedades chegaria ao comunismo: um modo de produção que prescinde de governo, pois aos trabalhadores pertenceria os meios de produção. Se não temos governo, não terÃamos totalitarismo.
O petismo é igualmente maligno. E do comunismo, a história diz tudo o que é preciso ser dito. Ideologias nefastas.
Daqui a pouco, aqui nos comentários, vai aparecer um bocado desses tipos aÃ. Tem muitos por aqui.
Concordo plenamente. Defendo só a censura etária para proteger as crianças. Adulto tem que saber ouvir e responder, sem se vitimizar. Liberdade de opinião é liberdade de discordar, senão o sujeito vira um papagaio.
A classificação etária de conteúdos não deveria ser chamada de censura. Censura é calar o dissenso. Bem diferente.
Sr. Humberto Isidoro. Eles censuraram até uma música de Edu lobo, Casa Forte, que nem tinha letra Só porque o Edu era amigo do chico Buarque. Censuraram também a peça de teatro AntÃgona e queriam prender o autor Sófocles, que viveu 200 anos antes de Cristo. Eram analfabetos e ignorantes e absurdamente ridÃculos. Mas eram donos do poder.
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