Hélio Schwartsman > Pecados de juventude Voltar
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Eu não tenho visto debates francos promovidos e ou patrocinados pela direita. Houve debates acerca das reformas trabalhista e previdenciária? E sobre as privatizações? É certo que um mal não justifica o outro, mas, é ainda pior, pregar virtudes que não se pratica. Tal condição parece ser a do articulista. Um paladino golpista?
UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA (UJS)
Concordo em gênero, número e grau com o texto. Chega a ser tranquilizador saber que ainda há nesse paÃs pessoas que reconhecem o valor de se assegurar o direito à expressão dos outros, sobretudo quando discordamos deles. É lamentável que o "pessoal da Unicamp" parece não entender isso.
Radicalismo para qualquer espectro não é bom.
Sempre o Hélio. Mais uma vez vem colocar as coisas no devido lugar e corrigir distorções de artigos de colunistas colegas e até da Folha como é o caso do editorial enviesado de ontem sobre o mesmo assunto. Salve Hélio, sempre salvando o Jornal da mediocridade.
Junto com os pecados da juventude vem a carga que compromete os espaços da liberdade polÃtica receptiva e ativa. Segregação e ódio para todos aqueles que não fazem parte da tribo perfeita. É intoxicação derivada das certezas absolutas. Minha crença, minha verdade, meus dogmas, modelos padrões, etc. etc. (Claudia F.)
- Texto valioso, todo o gradiente polÃtico deve refletir a respeito.
Resumindo: não importa a cor da bandeira, trogloditas estarão sempre presentes.
Concordo em geral com a preocupação do artigo. Mas dizer que o cerceamento ao debate é "especialmente de militantes de esquerda" beira o deboche. A menos que o argumento seja válido apenas para o "cancelamento moral" e este seja considerado mais grave do que a utilização de drones para jogar bombas, ameaças a familiares que sejam a obrigar ao exilio ou mesmo assassinatos.
Tenho certeza de que a Marilena ChauÃ, conhecedora do liberalismo radical de um Spinoza, vai se posicionar a respeito desse episódio de censura em sua universidade. Estou esperando, mas sentado no meu sofá.
Direita democrática? Holiday e o MBL foram protagonistas de episódios tÃpicos do fascismo, ataques fÃsicos, invasão de escolas, ataques a professores. A universidade sempre foi espaço de debates, no pós ditadura a direita era democrática, não é mais. Esta com o projeto neofascista do bolsonarismo. Só deu polêmica porque foi um grupo de esquerda a impedir o debate. Um erro, mas a origem sabemos onde está, Holiday é dos mais exaltados.
Eu não suporto Holiday (LGBT que não se aceita) e não concordo com as teses do Novo. Mas a suposta democratização das universidades públicas pelas cotas não é como dizem: a maioria dos que entram são alunos privilegiados, de classe A, que estudaram em ETECs e institutos federais. Os alunos pobres, de colégios estaduais, nem terminam o ensino básico. Porém, quando chamei atenção pra isso, disseram que é proibido questionar o sistema de cotas!
Não entendo esses jornalistas ou vive em mundo paralelo ou discurso de conveniência. Assim como ideias racistas anti semitas não tem espaço. As ideias do MBL e do novo também não devem ter espaço. O paÃs que esse pessoal representa ou defende é um paÃs imaginário.Foi a permissividade que elegeu esse ser deplorável que ocupa a presidência .Esse seres não merecem espaço algum na sociedade. Basta quem tem massa cinzenta não tem mais paciência.
Não tenho problema com a ideia do "não deve haver espaço pra selvageria" Erivã, mas com o método: ocupem o espaço cognitivo público com outras é melhores ideias, sem ter que dar safanão ou munição a bozofrênico. Civilização, ao contrário do Maná, não cai do céu.
Eu discordo de muitas teses deles... Mas por que não devem ter espaço? Só porque vai contra o seu pensamento? E quais ideias devem ter espaço? As suas?
Hélio, meu caro, tudo isso que você disse, e mais uma coisinha: universidade é espaço de debate; pra matá-la, interdite-o. Compreendo perfeitamente o "pelo menos aqui, N A O", recado da garotada: tá todo mundo de saco cheio das burrras vazias e dos muitos burrros. Mas é estratégico ter a universidade como O Espaço Intocável, e a Unicamp tem força nada desprezÃvel, como exemplo. E mesmo dentro dela, há gente autoritária, que adoraria calar a boca da galerinha. Deram munição pro fuzil Bozolóide...
Grande reflexão! Sábio Hélio!
Esses tontos do MBL seguem querendo aparecer. Sempre que podem tentam desmerecer a universidade pública. Aà ficam cavando evento em universidade pra aparecer. E esses outros tontos também dão uma forcinha pra eles. São dois grupos politicamente insignificantes.
Texto muito bom. Parte da esquerda crÃtica o bolsorIsmo, mas reproduz o comportamento autoritário e não admite o diálogo. A essência da democracia é a negociação.
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