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  1. Landson Abercrombie

    Que argumentação absolutamente espantosa! Se a impossibilidade de evitar a comercialização é motivo suficiente para a liberação desse veneno, o que dizer da cocaína e da infame pornografia infantil? Também sao comercializadas, a despeito dos esforços do Estado. Deveriam ser "regulamentadas" também?

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    1. Landson Abercrombie

      Evite misturar as estações. Uma coisa é a cannabis, cujo valor medicinal é reconhecido, mas sua proibição atende a interesses políticos. Outra é o tabagismo. Veja o que diz o relatório do instituto nacional do câncer: "O Brasil tem prejuízo anual de R$ 56,9 bilhões (!) com o tabagismo. Desse total, R$ 39,4 bilhões são gastos com despesas médicas e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos ligados à perda de produtividade, causada por incapacitação de trabalhadores ou morte prematura.".

    2. Eduardo Rocha

      Discordo. O dano é principalmente indivdual. Quando você evoca o custo das políticas publicas de saúde com cigarros e afins, esquece do custo de controlar e fazer valer a proibição. A cannabis é um bom exemplo. Liberada, gera impostos que cobrem (parcialmente ou integralmente) os custos de saúde. A proibição, por outro lado, só gera custos.

    3. Landson Abercrombie

      Ney o dano nunca é individual. É uma questão de saúde pública. Quanto se gasta anualmente com impostos revertidos em políticas públicas de saúde para tratar dos danos causados pelo uso do tabaco, do álcool e de outras "substâncias recreativas"? O problema é de todos, sim.

    4. Ney Fernando

      A diferença reside nos danos à sociedade e a terceiros, que a pornografia infantil produz. Cigarro eletrônico, como bebida alcóolica ou comida cheia de gordura trans (ou mesmo cocaína), faz mal só para a pessoa que consome essas coisas (e em geral consome por decisão dela mesma, sem ter sido obrigada a isso).

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