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roberto barbosa de castro
Ótimo texto. Só me ficou uma dúvida: Elizeth Cardoso alguma vez precisou de dinheiro público para se tornar a "Divina"? Idem quanto a " a originalidade musical que nasceu nos subúrbios, nos morros, nas serestas em noites enluaradas. Sambas, choros, canções de amor em que nos reconhecemos na nossa brasilidade" ?
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José Cardoso
Realmente, nossa música popular nada deve ao dinheiro público. Já a música erudita, os grandes teatros do Rio, SP e Manaus para o entretenimento das classes mais ricas certamente sempre receberam.
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Eduardo Rocha
*ignora.
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Eduardo Rocha
Portanto é muito provável que parte do dinheiro que a Divina ganho tenha vindo de verbas públicas. A grande diferença é a forma: se vivesse hoje, não daria para um amigo do amigo arrumar uma vaga no ministerio para o Cartola. Ele provavelmente usaria leis de incentivo, como a Rouanet. Ao contrário dos caros shows contratados por prefeituras inespressivas, projetos da lei Rouanet e Aldir Blanc exigem contrapartidas e prestação de contas - mas isso o gado ignorar.
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Eduardo Rocha
Respondendo a sua questão, sim, há dinheiro público misturado em quase toda história da MPB. Getúlio, por exemplo, patrocinou de escolas de samba a corais estudantis. Muitas rádios, que contratavam os artistas, eram publicas. Outra situação comum era arrajarem um empreguinho público para artistas com alguma fama. Era uma forma um tanto equivocada, mas comum de garantir a subsistência. Cartola servia cafezinho em uma repartição publica.
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José Cardoso
Infelizmente a colunista está equivocada. Todas as pessoas citadas tem um nÃvel de renda bem superior a mediana brasileira. Transferir dinheiro dos impostos para essas pessoas é uma continuação da prática monárquica, em que as cortes patrocinavam as artes. Só que os recursos vinham realmente da classe trabalhadora, que aliás nem aparecia com o crédito de ser a verdadeira doadora das benesses.
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José Cardoso
Eduardo, 1) só porque os EUA fazem alguma coisa, não é razão para imitarmos. Ou você é também a favor da liberação de armas de fogo? 2) Só porque uma atividade gera empregos, não significa que deva receber dinheiro dos contribuintes. Todo o setor de restaurantes, bares e hotéis gera muito emprego por exemplo. Os artistas do setor musical tem em geral uma renda superior a mediana brasileira, o que torna os projetos concentradores de renda.
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Eduardo Rocha
Enorme besteira. A industria da arte recebe benefÃcios do estado no mundo todo. Em NY, só para citar um exemplo, há isenção fiscal para filmes realizados na cidade. O dinheiro não vai para somente para os artistas principais, que você acredita bestamente que são ricos, mas para toda uma cadeia produtiva. Não tem nada a ver com práticas monárquicas, em cortes patrocinavam artes para si.
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João Teixeira de Lima
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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Peter Janos Wechsler
Este é o Brasil que encanta com o que eu cresci. Xô Anitta, Ivete, sertanojo,
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Marcos Benassi
Jesus da Goiabeira, É luxo só, hein, Cristina? Se inveja desse KHaganeira, eu me borrava todo: que turma! A Mônica Salmaso, cuja voz aquece até o Imperial Coração que virá em férias ao Bozofrenistão; esse pessoal classudo que a acompanha... Boto uma fé que o Filho até descerá da Goiabeira e, com o Pai, disfarçados, vão assistir. Salve Aldir, salve Paulo, salve Sérgio Rouanet: os ainda vivos e com coração, vos saúdam! Havemos, todos, de brilhar muito mais vezes.
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RICARDO BATISTA
Sim, a Cultura gera emprego e renda para milhares de artistas e operadores. Porém, para esse governo, bebida é água, comida é pasto. Além de armas, motociata, fantasia de sheik e mais um monte de coisa cafona. Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez. Quem acredita sempre alcança. E quando o mala sair, vai dar pra escutar Here Comes The Sun.
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Marcos Benassi
Vou me lembrar dos FAB (four, não a força aérea), quando, após a excisão do cancro, comemorar aliviado. Vou providenciar um belo single malt e here comes the Sun. Grato pela trilha!
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