Txai Surui > Em defesa da floresta de pé Voltar
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Caro Marcos, também espero que nosso planeta não se transforme no planeta desértico Arrakis, do livro Duna de Frank Herbert. Aliás os 6 livros de Duna inspiraram o "Stars Wars". A ficção cientÃfica pode nos dar uma perspectiva do que nos aguarda no futuro. Abraço.
Ah, caro Vito, que bom, você gosta de boa literatura de ficção fantástica! PhillipKDick manda um abraço! Hahahaha!
13,8% de território do Brasil para 900 mil indÃgenas não tá bom?
nao!; vc esquece q indigenas sao nomades e vivem d caça portanto nao vao ao supermerca do fazer compras, logo precisam d espaço vital pra sobreviverem; alem disso este espaço já é ocupado por eles há muito tempo - nos é que estamos invadindo; voce tambem ignora q estes *selvagens* eram em maior numero até o homem *civilizado* decidir pr cancelar seus cpfs pra explorar outras riquezas
Os territórios não são propriedade dos Ãndios, eles apenas os ocupam e protegem. Os territórios são da União, pertencem a todos nós brasileiros que devemos protege-los e preserva-los. São áreas de proteção ambiental que vão garantir a sobrevivência das próximas gerações. O imediatismo, a cobiça estão destruindo nosso maior tesouro.
Talvez, sei não. Qualquer que seja a área, em não tendo bozolóide pra contaminar, é um bom começo.
O vÃdeo oficial da música de Pablo Alborán, "Castillos de Arena" (Castelos de Areia), mostra um astronauta retornando à Terra, numa viagem no tempo, e encontrando um deserto de areia. Um pequeno menino que vive numa caverna e tenta sobreviver. A letra fala que tÃnhamos ouro nas mãos e não sabÃamos, em referência à s florestas do nosso planeta, só restando castelos de areia. Os povos indÃgenas conviveram com as florestas por milhares de anos. Poderemos fazer o mesmo no futuro?
Tomara que não viremos Arrakis - ou Duna - no qual seremos estrangeiros e, os indÃgenas, Fremen. Ademais, não teremos nem o Tempero pra dar uma alegrada: aposto que, se tivéssemos vermes, iria ter pppiicareta querendo privatizar seu cocô e encher as burrras. (Meu caro, agora que me toquei: isso é papo nerd sobre Duna, de Frank Herbert, que virou filme. Ninguém é obrigado a saber, a não ser nosso colega leitor "Paul Muadib", que assumiu um dos personagens.)
Estimado Marcos, tive uma ótima aluna, descendente de povos indÃgenas, que era a melhor aluna da classe. Hoje trabalha numa multinacional. Somos todos Homo Sapiens, com a mesma inteligência. Podemos fazer de modo civilizado ou indigenizado. Cabe aos povos indÃgenas decidir se querem se integrar a nossa civilização, preservando seus costumes ou incorporando os nossos. Os dois modos precisam preservar nossas florestas. Ou o regime de chuvas se altera e só teremos castelos de areia.
Sei não, caro Vito. Mas mesmo que seja somente uma centena de anos, tá valendo: façamo-lo de modo civilizado - ou será indigenizado?
Eita, carÃssimas Txai, Célia e Clarice, que as ouçam Tupã, o Jesus da Goiabeira, Zeus, orixás e todo um panteão. Será que chegará proximamente a hora do orgulho público e compartilhado de ser parte do povo indÃgena? Tomara. Tomara que tenhamos orgulho de termos seus povos no solo brazuca. Oxalá corrijamos os erros da matança, do desterro, da incompreensão, que nos trouxeram até a presente Herda na qual estamos atolados. Viva as mulheres, indÃgenas e a ciência BÃpede!
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