Eu já notei que quem escreve os editoriais sobre educação e ensino na Folha de S. Paulo não são educadores, nunca pisaram numa sala de aula, parecem desconhecer o Brasil, é só notar o vocabulário que empregam, chulo e desqualificado.

Se o Brasil passar a país membro da OCDE, assim como os emergentes Chile, Coreia do Sul, México e Colômbia, pode ser decisivo para uma alavancada na melhoria do ensino básico. Ocorre que, para um país pobre e com tantas disparidades e tamanho território, o Brasil está numa situação até razoável, e não será com a iniciativa privada que melhorará o ensino público, e sim com outras melhorias sociais, pois a escola pública já dispõem de equipes comprometidas com a qualidade do ensino.

Pobre debate! Será que só nos resta transitar entre o paraíso do Bruno Caetano e o inferno do Fernando? Oh, vida! Oh, céus!

Caro Fernando, tendo lido o artigo de sua contraparte, aqui do ladinho, não posso deixar de enxergar os teus argumentos como muito razoáveis. O blá é um tanto capenga, e oculta algumas dessas questões que você pontua. Nem precisava, na verdade, desse auxílio cognitivo para encontrar uns buracos por lá. Mesmo dizendo que não é panaceia, o secretário trata a coisa como a salvação da lavoura. Coisa de se desconfiar de imediato, sem nem precisar de tanto neurônio assim. Boa sorte pra garotada de sp!