Muniz Sodre > O samba do Chico Buarque Voltar
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De arrepiar essa contemporânea música do Chico Buarque.
A questão é se a grande ( em tamanho) e covarde mÃdia irá divulgar mais essa obra prima do nosso gênio da raça.
Acabei de ouvir a música inspirado por este texto maravilhoso!!! Um sopro de vida!!!
Ah, sêo Muniz, esse junção de Chico Buarque inspirando Muniz Sodré foi de Sodrer: que texto magnÃfico! Nesses últimos dias, que contradição aqui nas páginas desta folha: por um lado, mequetrefes como o Maluco e uma dona rastaqüera e Bozolóide; do outro, notÃcias como esta que trazes, e a Mônica Salmaso, com chorões estelares, e o Tom Zé, que já passou o estelar: é supernovista, explodindo em energia miocardiana e luz. Justa que Latiu, será o inÃcio da abertura dos grilhões? Oxalá. E cá também.
Não existe coisa mais imbecil do que esse papo de religião. O mundo está ceio de contestadores de religiões. Vai ler Sigmund Freud, Friedrich Nietzsche, pra começar algum conhecimento. Pra começar a reconhecer tua ignorância. Pra saber que tem um cérebro que não funciona, mas precisa funcionar. Que o dogma não permite raciocinar. Virar gado é burrice.
Bela canção realmente. O homem já havia nos presenteado com Construção, Vai Passar, A Banda, Geni, Caravanas e bem mais que uma centena de pérolas da MPB. Esses dois livros mencionados pelo Enir são ótimos mesmo. Acho que não é injustiça considerar Chico Buarque o maior artista brasileiro de todos os tempos.
Boa, Benassi.
Ricardo, meu caro, o Chico é Soda: bonito e charmoso pacarái; duma famÃlia e tanto; foi casado com a Marieta; compositor excepcional - tão bom que faz a gente esquecer da voz miúda; uma simpatia de pessoa; inteligente que dói. Mas "maior artista", aqui no Brasil, tá difÃcil, a concorrência é grande demais. "Maior homem pelo conjunto da obra", vá lá. "Mais invejado do século", cabe. Se eu tivesse que escolher ser Chico ou Sinatra, preferia não ter que escolher, sacumé?
No livro Leite Derramado, de 2009, o personagem centenário fala da falecida Matilde: “muitas vezes uma vida para no meio do caminho, não por ser a linha curta, e sim tortuosa” (p. 55). Em Essa Gente, de 2019, o personagem Duarte desiste de pular: “à maneira dos cavalos, as ondas pressentem, rejeitam e expelem quem as monta sem confiança” (p. 57). O Chico da literatura está longe do brilho solar do cantor e compositor, mesmo assim é brilhante.
Enir, carÃssimo, o personagem não pulou porque o livro, lançado em dezenove, foi escrito antes. Tivesse sido parido em plena Era Bozozóica, o Duarte pulava. Claro, tudo vareia, porque a obra seria outra, dado o momento diferente e de qualidade "distinta" (sou Conservante): as ondas podiam acolhê-lo carinhosamente, a terminar seu sofrimento; alternativamente, se pegasse Bozofrenia, saltaria no Abismo Plano. Nele, não há ondas que nos recusem, só partÃculas, como no célebro Bozolóide.
Palmas e mais palmas pro colunista!!!
Digo: no pântano em que nos encontramos.
Chico Buarque eterno. Sempre o Chico a nos guiar. Mesmo no pâtano em nos ecnontramos, a flor do samba não deixa de medrar.
Hahahahah, vai ter Bozonéscio gritando: "Tá vendo? Até a flor daquele comuna tá com medo de nóis!" Hahahahah! (Desculpaê, comentário tão Poético...)
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