Lygia Maria > No jogo acadêmico, censura merece cartão vermelho Voltar
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A maneira de se enfrentar o fascism0 não é o luto. É a luta. O lamento, o choro inevitável nessa hora não detém nem comove o fascismo, nem cria maioria na sociedade contra o fascismo. O bolsonarismo criou raÃzes. Até quando?
Sim Marco Benassi, o problema é que eu acompanho os artigos dessa moça desde que começou a escrever ainda esporadicamente e depois como colunista fixa na Folha. E sempre o argumento crÃtico mira na esquerda em nome da liberdade de expressão ( que tem limites de acordo com a Constituição) e blá blá blá .. a extrema direita e suas violências e ataques incessantes neca de interesse em criticar. Ps. Não concordo com a interdição de fala do rapaz do MBL na Unicamp.
ah, bom, são outros quinhentos. Não tá sendo difÃcil, José, ver tÃtulos ou conteúdo que, disfarçadamente - ou nem tanto - dão essa cutucada pela direita. Andei dando umas reclamadas também. No caso dos repórteres, à s vezes tenho a impressão de que tem dedo de editor; nos articulistas, nem é o caso, há independência, qualquer responsa, creio ser pessoal mesmo.
Pois é. Como grande conhecedora do Spinoza, tenho certeza de que a Marilena Chauà aplaudiria essa coluna.
Lembrei-me de você, José, que dia desses havia cantado a bola...
Mais uma colunista que geralmente só aponta o dedo - com uma lupa minuciosa, interessada e dirigida - para à s atitudes supostamente canceladoras de esquerda. Especialidade da Folha. Nada a tratar da violência de direita. Parece que não viu o assassinato do guarda municipal petista ontem nem a manifestação da turma da arma com discurso edificante ( ironia) do Eduardo Bozo e dias antes do pai presidente no Acre defendendo cenas de violência explÃcita aos eleitores e militantes de esquerda.
O problema Thiago não é ela criticar a esquerda, esporte preferido dela, mas se dizer liberal e não ter uma palavra crÃtica dirigida à extrema direita que essa sim ameaça dia sim outro também a democracia no Brasil.
É por isso que gosto desse aspecto da Folha, possui colunistas com os vários espectros polÃticos argumentando (ou defedendo se for o caso) seus pontos de vista. Assim o leitor tem essa gama de informações bem articuladas para que possa fazer a sua própria análise.
Prezado José Roberto, o caso da Unicamp é exemplar daquilo que não se deve fazer ao se defender a democracia justamente enfrentando a selvageria Bozofrênica. É o tema do artigo, e não um rebolado retórico em meio a uma outra discussão, com vistas a igualar o absolutamente distinto. Eu não comungo de um monte de coisas com a articulista, mas o argumento é bem respeitável: universidade não é lugar de opressão, mas de debate. Questão de princÃpios.
Poi Zé, Lygia, o caso da Unicamp foi muito infeliz, justamente por conta disso que você enunciou. Ontem, seu colega Wilson Gomes fez um texto irretocável, ao qual não tive ânimo de replicar, porque tarde da noite, mas que se alinha com este seu. Também entendo que não seja razoável cercear o debate, com uma limitação: a indução ao crime. Coisas do tipo "pretos/judeus são maus e temos que esterilizar suas mulheres", "esquerdistas não podem voltar ao poder, vale até matá-los" (exemplo quente).
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