A solução passa longe do aumento no preço da cachaça. Olha o que acontece com o cigarro. Aumenta o preço e teremos o surgimento de alambiques caseiros e consequentemente várias mortes e aleijados pelo consumo de etanol , grande evasão de impostos e falta de informação sobre o consumo. Ademais não gosto da ideia de deixar a cachaça somente para os "que podem".

Nesse ponto os países árabes tem algo a ensinar. A cerveja não será liberada na copa do Catar, e se você passeia pela praia em Dubai não há quiosques nem ambulantes vendendo uma gelada.

Dr Drauzio poderia seguir o artigo falando das opções de tratamento, em especial na rede pública de saúde e outras, além da indispensável política de informação. O Brasil reduziu muito o número de tabagistas com informação e leis de restrição ao lugar de uso, venda e consumo.

Importante sempre mencionar e denunciar que o laboratório Sanofi pediu para a Anvisa em 14/10/2019 a interrupção da produção do dissulfiram, nome fantasia antietanol, o remédio mais eficiente contra o alcoolismo. A cx com 20 cps custava só 12 reais. A Anvisa concordou. Não há mais dissulfiram no Brasil desde então. Porque, se o alcoolismo é tão grave? Quais razões por trás disso?

Dr. Drauzio. O Sr deveria formar um grupo multidisciplinar para criar medidas eficazes para redução do consumo de álcool no Brasil! Leis mais rigorosas, campanhas educativas na televisão, estatísticas de morte, depoimentos pessoais e vários recursos. Enquanto isso o BBB faz festas com álcool toda semana e todo mundo acha normal e engraçado. E os jovens e as crianças assistem em casa.