Juliano Spyer > Seriam os religiosos negacionistas? Voltar
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"Nem todo evangélico é fundamentalista". Mas, no Brasil de hoje, quase todo fundamentalista é evangélico neopentecostal.
Ao que parece, sim, religiosos são em essência criacionistas, um movimento em oposição aos que acreditam na ciência (Darwin). Algo importante é que fica claro que nem todo evangélico ou católico é cristão pelo simples fato de autodeclarar-se como tal. Alguns, muitos, pensam e declaram que são, porém esta auto certificação não tem validade alguma.
Nem todo conservador é negacionista. Penso que os evangélicos em sua maioria são mais conservadores. Sem falar que existe uma forte correlação como mostra o texto, também com a classe social e educacional, implicando ao meu ver em opiniões mais conservadoras. Assim, a afirmação de que há mais negacionismo entre os evangélicos me parece um pouco exagerada.
Um/a lÃder fala por seus liderados. Não basta dizer que 'não é necessariamente o que o rebanho pensa'. Se a\o lÃder tem voz ativa na opinião pública, e faz estrago por conta do negacionismo, então a sua crendice é eficaz na prática, e atrapalha a Ciência, sim! Se outras lideranças se calam, ou não possuem voz ativa para debater e negar o negacionismo, é sinal de que ou é conivente, ou têm medo de se posicionar. De qualquer forma, está claro o apoio de lideranças evangélicas contra a Ciência.
Ponto de vista muito interessante. Parabéns.
Lá vem o Spyer pagar pau para os evangélicos, como sempre. Desta vez, torturando os números para tentar inverter a realidade que se vê a olho nu: a oposição à Ciência e à Democracia com todas as suas implicações que esta gente - ou sua grande maioria - pratica e que a manutenção do apoio ao Bozo comprova. Eles são os mais pobres? Sim, pobres de posses e de espÃrito. E nos arrastam para o buraco onde habitam.
Essa coluna, especificamente, não foi o Spyer quem escreveu. Mas, sim, é mais um a condescender com os evangélicos fundamentalistas. Essa complacência de Spyer e seus parça é nefasta.
Resumindo, cheira muito a passação de pano!
Sinceramente, o Juliano e agora seus convidados tentam texto sim, outro também, dizer que o evangélico médio não tem o perfil dos principais lÃderes desse segmento, que não se move por religiosidade mas com afinidades mas não explicam por que as pesquisas apontam que, a maioria, tem o prefil de seus lÃderes. Nessa coluna tenta justificar tal alinhamento por outros critérios (renda, escolaridade, etc) mas não mostra, isolando tal critério, se evangélicos são parecidos com demais correntes.
Muito bom o artigo, obrigado. Nada como uma pesquisa (ou várias) para lançar um pouco de luz. Com ela vem muitas outras perguntas, o que confunde a cabeça de muita gente que busca respostas simples e definitivas. A estas pessoas e suas aflições, as igrejas dão acolhimento bem mais eficaz e honesto.
TarcÃsio, releia o que você escreveu: "...muitas outras perguntas, o que confunde a cabeça de muita gente que busca respostas simples e definitivas. A estas pessoas e suas aflições, as igrejas dão acolhimento bem mais eficaz e honesto". Isto significa que estas pessoas não têm condição intelectual e cultural de decidir suas vidas por conta própria, submetendo-se então à s igrejas, que passam a controlá-las. Votar? O pastor disse que o Bolsonaro é a melhor opção. O artigo pretendia negar este fato
Concordo com o colunista sobre a visão que se cria serem dos lÃderes barulhentos, porém é preciso ressaltar que esse barulho parece representar tudo, pelo silêncio das comunidades e lÃderes sensatos diante dos absurdos.
Evangélicos são bolsonaristas. Bolsonaristas são contra a ciência. Eis a correlação.
Seriam os religiosos negacionistas? Sim. Claro que há todo tipo de nuances, mas a crença em outro mundo está associada a uma certa tendência à negação do nosso mundo. Aà está a fonte do negacionismo.
Na mosca, José! Toda religião é uma cornucópia de ilusões e fantasias. Mas enquanto pretendem moldar bons ideais de moral e convivência neste mundo, não vejo problemas. Os problemas começam quando uma interpretação ipsis letris das escrituras dá lugar ao fundamentalismo empedernido que gera fanatismos e tendências violentas. Qualquer pessoa com um cérebro se afasta quando a religião prega violência e intolerância, tal qual uma seita.
Nos EUA os brancos protestantes tradicionais são a elite e a classe média abastada, enquanto os hispânicos católicos são uma minoria (não em sentido numérico) imigrante ou filha de. Na Europa Ocidental, os protestantes são em tese mais progressistas que os católicos (no caso da Alemanha). No Brasil, os pentecostais são a classe mais baixa e ignorante da população, fruto de décadas de descaso do Estado brasileiro, da nossa desigualdade social e da nossa péssima qualidade educacional!
A pesquisa mostra, porém, que o fator classe social não é determinante - nos EUA protestantes tradicionais são a elite, na Alemanha protestantes históricos são a classe média (cada vez menos religiosa e mais escolarizada), no Brasil pentecostais são os excluÃdos - há também que se diferenciar esses diferentes grupos. Os pentecostais são manipulados por pastores corruptos e fascistas, muitos até na polÃtica!
Sim. Além de evangélicos, são bolsonaristas.
Teria o colunista um cérebro?
Teria o colunista um pingo de isenção?
Teria o comentarista algum argumento ou, pelo menos, um pingo de educação?
Resumindo: Nem o colunista, nem ninguém sabe o que está dizendo ou fazendo. Estamos andando em cÃrculos tentando dar sentido a tantas diferenças que a mente humana tem produzido pelo excesso de informações inúteis, fúteis e confusas de assimilar e se sente perdida pela falta de amor, união e solidariedade. Ninguém mais tem tempo para apreciar as coisas simples da vida real. Foi nesse ponto que perdemos a nossa alma em troca da facilidade do mundo paralelo da Internet. É a solidão de nós mesmos.
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