Educação > Aposta em ensino a distância gera demissão em massa de professores universitários Voltar
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O ensino a distância é muito bom para quem valoriza o conteúdo programático em detriminto do papo-furado, piadinhas e principalmente a doutrinação polÃtica bastante comum entre os professores brasileiros.
Infelizmente o perfil do estudante ead fica devendo. Muitos são limitados a apenas concluir um bacharelado ou um tecnólogo para nunca mais conseguirem ter um mestrado, iniciação cientÃfica e doutorado ou pós doutorado. Camaradas desprovidos de qualquer significância e fadados ao obscurantismo.
É exatamente o contrário, para quem quer doutrinar politicamente é fundamental retirar o conteúdo polÃtico da educação, (politico no sentido Aristotélico), o gado pode ser melhor conduzido quando não tem noção de que o fim da jornada é o matadouro, ou o abismo, o que dá no mesmo !
Há mais de 38 anos sou professor. Constato que há, desde sempre, uma intencionalidade econômica, com desculpas pedagógicas na educação. DesteÃ-la, é projeto de poder. Basta verificar a ação da educação pública no estado de São Paulo, na qual trabalhei mais de 33 anos.
Lamentável. Só no Brasil, terra de muro baixo, onde campanha eleitoral é feita com passeios de motos e não com ideias. O verdadeiro professor tem um papel importante tb na formação do caráter do futuro profissional. Muitos servem de paradigmas. Jamais me passaria pela cabeça , na Alemanha , por exemplo o "Herr Prof. Doctor" ser substituÃdo por um vÃdeo-aula.
Tem 2 lados essa história. Um amigo meu professor titular de uma universidade federal me disse antes da pandemia que a frequência à s aulas é cada vez menor. A rigor ele poderia fazer chamada, e obrigar os alunos a estarem presentes, no chicote por assim dizer. Mas exatamente pela facilidade de aprendizado por vÃdeos (ele mesmo tem vários gravados), boa parte só aparece para as provas.
Num paÃs em desenvolvimento, como o nosso, carente de conhecimento de um modo geral, o ensino público e presencial é fundamental. A transferência dessa tarefa para o setor privado, que, via de regra, pensa muito mais no financeiro em detrimento da qualidade do serviço prestado, é um tiro no pé para a educação e futuro do paÃs.
boa parte dos formandos hoje em dia nunca leram um livro na vida - somente o wazapi ! triste, isso !
v. confiariam num médico formado por "sinais de fumaça" ? num dentista ? num veterinário ?
Isso é o que o prof. Paulo Freire denominava de educação bancárias, só que agora em "caixa eletrônico". Ou interrompemos esse processo deletério e desqualificado ou teremos frustração dos jovens mal formados e sem emprego, a precarização da atividade docente de maneira extremada, com graves consequências também sobre o futuro ( e a quantidade) de docentes e a excessiva mercantilização da educação nacional. Fazem agora e depois ...
Como o nome diz: ensino à distância. Mais distante fica o currÃculo do aluno de um doutorado e da livre docência.
No Brasil aproximativamente 80% dos estudantes estão no particular e aproximativamente 80% das pesquisas vêm das universiades públicas. Os governos querem que as universiades produzem 'diplomados' sem perspectiva profunda das disciplinas?
os sindicatos tem que batalhar prá garantir direito autoral pro cara que gravou a aula. cada reprise paga uns tostões prá ele, independente de ainda estar na folha da instituição ou não. ele vai ser melhor pago se houver turmas de 1000 alunos, cada visualização rende uns caraminguá. como é com a maioria do material audiovisual que rola por aÃ.
"Fique em casa".
Esse processo de deterioração do ensino superior começou há quase vinte anos, quando foi plantada a semente do ensino à distância. A profissão de professor foi morrendo até que finalmente acabou.
O futuro a curto prazo vai dizer se estamos no caminho certo.
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