Marcelo Leite > Para neurocientista, reconstrução depende de voltar a crer na ciência Voltar
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Compreendo que isso possa parecer uma fala um tanto batida, mas insisto que acredito que é pela base que devemos começar. Precisamos ensinar a todos, desde cedo, enquanto ainda crianças, que ciência é algo que faz parte do dia a dia e que, além de inevitável, pode ser muito interessante e cativante. Como cientista, admito que sinto tristeza ao me deparar com jovens que parecem ter sentimentos ruins ao pensar em ciência. Vários sentem algum desconforto, preguiça, desinteresse, e até medo.
A propósito, a grande virtude da ciência é ter uma metodologia, rÃgida, porém que lhe permite questionar e reavaliar seus métodos e suas conclusões. Não há verdades absolutas através da ciência, o que há são conceitos embasados em metodologias de pesquisa, exploração e experimentação, que nos aproxima mais e mais de uma "verdade", sempre mais abrangente e mais completa.
Nota-se a importância dada a este assunto, ciência, quando se precisa procura-lo em um rodapé de primeira página, timidamente exposto. Nenhuma grande nação, atualmente, progrediu sem a ciência. Erramos, todos nós que de alguma forma tivemos acesso ao conhecimento, aprendemos minimamente a ler, escrever e interpretar textos, todos nós erramos em não cobrar uma educação melhor e de boa qualidade, baseada na ciência acessÃvel a maioria da população. A fatura desse descaso, sempre nos é apresentada.
Os efeitos colaterais da proibição de certas substâncias é a dificuldade de fazer experiências com elas. Pode ser que não valham a pena, como ocorreu com a cocaÃna, que era vista com bons olhos por Freud entre outros para substituir a morfina. Mas só testando de forma controlada pode-se ter mais certezas a respeito.
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