Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Marcos Benassi

    Thiago, acabo de ler uma matéria aqui na própria Folha, na qual se trata do ziriguidum causado à vida da tia transtornada. Interessante como outro lado da moeda: muito após vitimizar sua empregada, vira ela própria uma vítima de si, de sua maluqueza e da piração midiática. Coisa a se refletir - a ombudsmar, certamente, o seu Mariante já cutucou e certamente voltará - com a mesma complexidade como se puxa outros fios da mesma meada.

    Responda
  2. Adailton Alves Barbosa

    - É isso mesmo, moradia digna é algo que continua muito distante da maioria dos brasileiros.

    Responda
  3. José Cardoso

    'Precisa de um país que não sabe limpar seus próprios banheiros'. Perfeito. Aliás esse é um dos melhores contra-exemplos da falácia do trabalho como vocação. Não conheço criança que responda à pergunta sobre o que ela quer ser quando crescer: 'quero limpar os banheiros de shopping'. Trabalhar é fazer o que precisa ser feito e que não se tem vontade de fazer.

    Responda
  4. Paloma Fonseca

    Tia Nastácia está mais impregnada no país do que gostaríamos de pensar. Considerada tia, amiga, alguém da família, é alguém miserável que foi pega para ser "cuidada" pela família, e na verdade é mão de obra explorada, sem direito a estudo, atenção à saúde e salário, por vezes morando em situação degradante e recebendo punições corporais (maus-tratos)...

    Responda
  5. Ricardo Ferreira

    A grande realidade é que o ser humano adora se hierarquizar, e claro, cada "hierarquia" é usada pelo seu beneficiário. É assim com dinheiro, títulos acadêmicos, beleza, poder e ...raça. Não importa se faz sentido ou não, importa que o "sistema" funcione. Tambpem já vi negros que ao alcançarem uma posição de status na sociedade, faz questão de ser tratado como "doutor". Tem alguma diferença?

    Responda
  6. Marcos Benassi

    Olha, Thiago, eu tentei ler a transcrição, mas não deu pé, me embrulhou o estômago. Cabei de acordar, quatro da matina, quem sabe em um momento mais solar. E aí reside um perigo: bobeou, haverá quem diga que a coisa é fruto da perturbação mental-afetiva da tia, e não é só isso. A desumanização do outro é mecanismo histórico, bem conhecido e aplicado à farta nesse mundão de Zeus. Se ela, lóki, o fez, fê-lo não somente por ser lóki, mas porque aquilo cabia em seu modelo de mundo. Vade retro, sô.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ah, um segundo perigo é o de fazerem equivalência entre escravidão e a desigualdade econômica. "O problema é a pobreza, não a pretidão". Na-na-ni-na: com base na pretidão, uma assimetria econômica específica é criada, e que mantém a pretidão como signo de inferioridade. É preciso cuidado, porque é já que cabra vem com essa - senão hoje, nessa matéria tão recheada de absurdo, amanhã, noutra menos dolorosa.

  7. Elisabeth Romão

    E a cereja desse bolo azedo foi colocada naquele espetáculo dantesco que aconteceu na porta da tal casa. Enredo para o próximo capítulo ~ dessa saga que parece estar longe do fim.

    Responda