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Vera Queiroz
Eu vi e ouvi a conversa dos três e foi realmente memorável, uma mesa vibrante, onde a competência e calma ao falar de Djamila juntou-se ao discurso contundente de Mbembe e à forte eloquência da voz vibrante de Carla Akotirene. Há uma potência negra insurgente com peso para mudar os rumos dessa nossa longa, injusta e desigual História . Acredito nessa força.
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marcos stein
A minha crítica não é sobre o que ela consome,onde vc leu isso? É sobre a colunista falar em "desafiar o modelo dos países do norte" ao mesmo tempo em que o perpétua(já que diz existir) enchendo o cofre oferecendo-se como garota propaganda destas marcas. Hipocrisia total.
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Marcos Benassi
Putz, que beleza, hein, Djamila? Caramba... No meio dessa bozolinagem descontrol, nem se fica sabendo da coisa... Também foi bom ver a prefeitura, na figura da Marta, estar fazendo movimentos relevantes de discussão: depois das KHagadas higienistas no centro, não é pouca coisa. Viva!
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marcos stein
Apontar problemas práticos sem apresentar soluções é especialidade da colunista,em seu rocâmbole fundamentalista cabe tudo,torna-se evidente que é apenas discurso pois abraça sem pudor a mesma "ordem econômica branca" (capitalismo) como garota propaganda de marcas luxuosas que visam apenas expandir o mesmo mercado usando sua imagem,pois a "ordem econômica branca" (crítica velada ao capitalismo) assim exige. O discurso é oposto ao comportamento e longe de ser coerente. Cai quem quer.
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Vera Queiroz
Stein, deixa de tentar fazer controle do que a autora consome ou deixa de consumir, analisa, se você puder, o texto, as ideias, o que está sendo discutido. Afinal, além da Djamila ser um dínamo contra as tragédias desse Brasil escravocrata e racista, ela está trazendo ideias de dois outros intelectuais negros muitíssimo relevantes. Não basta pra você? Já leu Mbembe? Duvido muito. Já leu Akotirene? Idem.
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ronaldo santos de oliveira
Alguns indivíduos tentam relativizar a valoração axiológica e teológica das palavras. Certa vez, chamei um amigo holandês de alemão, minha surpresa, ele se ofendeu. Com esse pensamento superficial, poderia chamar os descendentes da Itália e a Alemanha de filhos de "hitler" e "mussolini", na medida em que são palavras apenas Foram 400 anos de escravidão, estupros, assassinatos, tortura, humilhação, entre outras maldades. Lamento, a nossa pauta é diferente desses senhores os quais relativizam .
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