"Seu" Gustavo, vamos combinar assim: existem dois tipos de músicas, as boas e as ruins. De Aaron Copland a ZZTop, há de tudo entre boas e ruins. E entre aquelas que a indústria cultural induz ao consumo rápido e que buscam um faturamento idem para logo serem esquecidas, as neo-sertanejas são em essência bem ruinzinhas, com as exceções de praxe.

Texto excelente, mas que o sertanejo moderno é ruim demais nem deveria ser classificado como gênero musical.

Esta desgraceira de sertanejo universitário é a prova cabal da falência da educação brasileira. Estes infelizes não se formam nunca.

O Brasil tem a vantagem de ter tudo que é bom, junto e misturado com o que não presta. Um clássico de um Cartola um sax de Pixinguinha ou um samba de Noel e o vadiar de um Cazuza. Mas tem também Chimbinha, Menino da porteira, Luan e o intocável homem com H. Deve-se ousar na cultura musical pela voz transpirante em lugar da carne trêmula e transparente.

Um dos melhores aspectos da novela Pantanal e mostrar a uma parcela grande da população brasileira a VERDADEIRA música sertaneja raiz, da moda de viola, das melodias lindas e das letras singelas e poéticas. Fui eu que disse que o sertanejo universitário e música medíocre. A gente odeia essas duplas porque elas são horríveis, músicas todas iguais e letras que só falam em ser bloqueado no celular, bebida e chifre. Só poupo Marília Mendonça.

De acordo com a reflexão do colunista, um dia, a música brega que hoje se autointitula 'sertanejo', vai ser reconhecida como foi é o samba, a bossa nova e a MPB. Pelo movimento político e social atual, de extrema-direita embrutecida, gosto duvidoso embalado por balas e fake news, não duvido nem um pouco. Só não me peça para escutar.

Metade da coluna sao comentarios dos leitores. Cadê os direitos autorais ? O ser ta no jo veio das baias norte americanas. Todos querendo ser caubóis

Na próxima semana, a coluna vai mostrar por que Gustavo Lima é melhor que Tom, Gil e Caetano.

Outra coisa. A história do samba vem do sofrimento negro e instituições dr resistencia. Não há qualquer comparativo entre o samba e o sertanejo. Aliás o autor como graduado em história sabe disso e força a barra mesmo assim. É incomparável a dor negra do samba. A casa das tias é as leis de vadiagem com a música branca do dono do engenho. Se toca

Se a bossa nova era elitista e o samba popular, o breganejo carrega o pior dos dois mundos. É popularesca mas ao mesmo tempo é financiada pelo agronegócio bilionário para alienar as massas e fazer propaganda desse governo

Esse doutor em sertanejo universitário é muito sem noção. Que nicho foi pegar... parece que gosta de passar vergonha... kkk. Mais surpreendente seria se fosse doutor em música.

Esse doutor em sertanejo universitário é muito sem noção. Que nicho foi pegar... parece que gosta de passar vergonha... kkk. Mais surpreendente seria se fosse doutor em música.

Tá forçando demais a barra. Comparar beber cair e levantar com e preciso perdoar e Mt osso. Folha deu... ja basta a passada de pano pras mamamtas das prefeituras

Tá pior do que ontem, mas em compensação, melhor do que amanhã.

Nada a ver! Sertanejo? Desde minha tenra idade existiu! Ou o povo acha foi criado agora, nos anos dois mil e vinte? Tião ,Carreira e Pardinho, Tonico e Tinoco, Pedro Bento e Zé da Estrada, Teixeirinha e outros. À época, início dos anos sessenta, preferia a batida das ,aspas, musgas de João Gilberto que tentava acompanhar batendo no meu guarda-roupa. Amava Dolores Duran, Noel Rosa, Miltinho... segue

De fato, há uma enorme carga de preconceito nos comentários citados. Uma pena, porque críticas respeitosas a qualquer tipo de manifestação artística também merecem respeito. Para mim, o problema do sertanejo representado pelo Gustavo Lima é a industrialização da música, feita evidentemente para se ganhar dinheiro, apenas. Isso aconteceu com vários outros gêneros, ao longo do tempo. Como a sutileza não anda em alta, Sullivan e Massadas parecem o Noel Rosa, na comparação com os sertanejos atuais.

Esta vertente musical que se apresenta como sertaneja não tem nada a ver com o gênero musical "sertanejo". Esses artistas precisam dar outro nome para o que apresentam, e se dissociarem do sertanejo. Continuo achando pobre e medíocre tanto a música, a melodia quanto a letra desse gênero sem nome.

Isso que está aí não tem nada de sertanejo. Sertanojo seria melhor aplicado.

O fato de ser discriminado como outros estilos musicais, não torna o sertanejo brega melhor. A questão aqui é a ruindade desse gênero musical, onde as letras poderiam ter sido compostas por crianças de oito ou menos anos, e os pseudo cantores, não passam de gritadores, quase sem excessões. O fato desse pessoal ser tão popular, diz muito sobre o nosso nível educacional e cultural.

Grandes artistas já tiraram arte do lixo. Pode ser que no meio dessa sofrência - não confundir com música sertaneja - apareça algum.

Gustavo, a sua visão dos vários movimentos da canção popular no Brasil é questionável, sem contar que os exemplos que usa pra justificar suas opiniões são distorcidos e mal interpretados. Talvez, posso não ter entendido seu texto, ou talvez você pouco entende de música!

O breganejo nunca será reabilitado, pois diferentemente da bossa nova e do samba, não tem qualidade musical, além das letras de baixíssimo valor artístico. Não há um bom verso que salve o "poema". Todas as músicas iguais como massa de tomate.

Meu caro, você está comparando fruta com legume. Se ainda falasse do sertanejo raiz, mais conhecido e querido como música caipira, vá lá, mas sertanejo universitário não tem qualidade musical

Não tem comparação isso com samba e bossa nova.

A primeira vez que estudei música foi na graduação em história numa disciplina chamada "História, música e memória", lembro-me de um texto do Alfredo Bosi, "Reflexões sobre a arte", muito bom pra quem quer ser introduzido no mundo da literatura, música, teatro, dança, artes visuais. A partir desse texto, a professora destacou três elementos que compõe a arte: técnica, estética (gosto) e ludicidade. Por gosto ou razões ideológicas, os gêneros musicais serão objeto de valoração.

Meu denominador comum mais exato sobre o gênero Sertanejo está cristalizado na canção “Odeio Rodeio” do meu porta-voz Chico César.

A crítica ao sertanejo só existe hoje, porque tiveram a audácia de criticar a "musa" dos esquerdopatas, Anitta. Discutir a qualidade da música sertaneja é complicado, ainda mais com gente que acha a Anitta é uma artista de verdade, que sabe e tem talento para cantar, quando na verdade ela é somente uma excelente empresária, que administra sua carreira, e que se colocou como representante do Lula nas redes sociais. Seu sucesso se dá por isso.

O autor do texto, simplesmente, elenca uma relação de movimentos musicais brasileiros e relaciona a cada um deles uma crítica notória. Nenhuma novidade. O que surpreende é a ausência total de nexo que o leva a concluir - e tenta em vão convencer - que esse "música" que não vem de qualquer sertão é Arte. Como o senhor prometeu fazer, com todo respeito, divirta-se com os comentários. Esse tipo de atitude é coisa que daria base para um bom texto de um dos psicanalistas que escrevem para a Folha.

Ao ler esse artigo, sinto que a música brasileira tem um grande passado, em que pese o esforço do articulista em nivelar coisas totalmente diferentes (em qualidade e valor). Ouço até hoje o álbum do João de 1959, assim como toda Tropicália + Clube da Esquina + os geniais Novos Baianos, Tia Rita, Tio Raul, o rock dos 80. Gosto também da primeira fase do Axé. Aí vc quer por o sertuniversitário pra tocar. Te manca!

Convivemos com o sertanejo há mais de três décadas e não resta dúvida, o gênero como um todo é mesmo muito, muito ruim. Músicas chinfrins, letras indigentes, uma barbaridade e uma falta de tudo comparar com a riqueza e com a beleza da bossa nova, do samba e, sim , da linda e verdadeira música caipira deste país (alô Inezita Barroso, você é que sabia das coisas). Eu acho o sertanejo um desserviço completo à nossa cultura.

Salieri era considerado muito melhor musico que Mozart. Alias, Beethoven foi um de seus alunos. Mas é possível cravar, sem medo: funk não é sequer musica e sertanejo, embora o seja, a maioria do gênero é um lixo, em termos de análise puramente musical (harmonia, melodia, composição, vocal e letra). Pronto.

Comparação errônea no tempo, contextos históricos e políticos diferentes. Música não é um pão que vc acha melhor numa padaria ou outra qualquer. Conta a estética, o propósito. Para isso existe a necessidade de se discutir cultura, coisa que esse texto porcamente escrito não aborda na sua complexidade.

Falar do fogo, enquanto ele se mantém em brasas é de certa forma um pragmatismo de ocasião. No entanto, se ARTE realmente for, não será relegadp ao esquecimento das cinzas. Porque não são as preferências do momento, da moda, que fazem isso, mas sim a capacidade de se manter viva ao longo do tempo.

Sempre haverá detratores e defensores de diferentes tipos de música, sejam elas boas ou ruins. Mas o que realmente representa ser bom ou ruim é algo muito pessoal. Ter detratores, portanto, não dá selo de qualidade. A bossa nova ou o rock não são considerados 'bons' por terem tido detratores. São assim considerados por aqueles que assim os consideram, nada mais. Não acredito que devemos esperar, portanto, redenção para esse sertanejo que está por aí porque há detratores do estilo musical.

Este sertanejo q vc diz é um tipo de musica das mais tocadas e executadas no pais. Não vejo nela aspectos de marginilaziacção q o samba, por exemplo, sofreu. Musica é musica e para todos os gostos, sabores e entendimentos.

Este sertanejo q vc diz é um tipo de musica das mais tocadas e executadas no pais. Não vejo nela aspectos de marginilaziacção q o samba, por exemplo, sofreu. Musica é musica e para todos os gostos, sabores e entendimentos.

Esse tal de música sertanejo tá um saco escutar. Muda o ritmo!

Tom Jobim, de fato, declarou, em entrevista à revista Isto é! que queria ser um compositor clássico, “como Cláudio Santoro”. Não foi, mas foi genial no que se propôs a fazer. Agora, a música sertaneja, salvo raríssimas exceções, é ruim mesmo. Letra e música, nada escapa. Reflete bem a parte brega, reacionária e medíocre da sociedade brasileira.

Caríssimo, suas comparações são muito fracas. Os estilos musicais que você citou foram criticados em suas épocas por grupos específicos. No caso desse sertanejo estilo seculo 21, há uma unanimidade.

Caríssimo, suas comparações são muito fracas. Os estilos musicais que você citou foram criticados em suas épocas por grupos específicos. No caso desse sertanejo estilo seculo 21, há uma unanimidade.

Cada vez que leio este tipo de reportagem na FSP me vem à mente a imperiosa necessidade de deixar de assinar. Mas penso....vai melhorar e deixo a desfiliação para outro dia. Comparar João Gilberto, Gilberto Gil, Caetano Veloso com estas duplas (algumas vezes em trios) é uma heresia sem tamanho. Não apenas as letras são mequetrefes, também as vozes e o ritmo destas porcarias que chamam de música são insuportáveis e podem paralisar o cérebro de uma pessoa, devem ter causado isso ao jornalista.

Sertanejo é muito brega! Nossa…

A propósito: é uma vergonha para a Folha publicar um texto como esse.

Completamente equivocadas essas comparações. Esse sertanejo, principalmente o dito universitário, não tem conteúdo, ou melhor: de conteúdo raso para um público ignorante. É um recorte que demonstra o nível educacional do povo brasileiro. De universitário não tem nada.

A crítica ao sertanejo é principalmente por alinhamento ao pensamento fascista.

O Gustavo, vira o disco. Isso que você chama de sertanejo não tem nada à ver com música sertaneja. Sertanejo quem fazia era Pena Branca e Xavantinho, Tião Carrero e Pardinho, Tonico e Tinoco, mais recentes Gian e Giovani ou até Victor e Leo. O nome disso que você defende é música nervosa. Será que você tem uma gravadora ou uma dessas indústrias de música nervosa? Isso que dá escolher o objeto de estudo errado. Aí o cara se vê obrigado a defender o resto da vida. Esse negócio vai passar.

Sim. Cartola, tom Jobim, Maria Mendonça, tudo igual.

Equivocado esse alinhamento. O sertanejo de agora é de elite financeira, não necessariamente intelectual. A bossa nova nasceu sob o apoio da elite carioca e se impôs ao mundo. Não é o caso do samba, de origem popular e marginal, como é hoje o "funk" e sua vertente "pancadão".

Ah... vai catar coquinho! Gaaaaaado.

Ah... vai catar coquinho! Gaaaaaado.