Hélio Schwartsman > Livro destrincha obsessão humana por histórias Voltar
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A mente humana transforma as impressões dos sentidos em teorias fabulosas. Na mitologia europeia, prussiana, finlandesa, lituana, letã; perkunas , cuja etimologia vem de carvalho é considerado o deus do trovão. Também do céu, do raio, das tempestades, da chuva, do fogo, da guerra, da fertilidade, das montanhas. Coisas visÃveis que assombram os homens. Segundo uma teoria cientÃfica, foi a energia gerada por raios e trovões que iniciou a vida na Terra. As crianças gostam de histórias.
As histórias gregas são as melhores, em o Herói de mil faces
Pô, Maria Rita, com o tempero do seu Campbell, nobre e sapiente, até Bozo enlatado dava sopa boa. Seu Zé Campelo é pedra filosofal. Grato da boa lembrança!
Olha, carÃssimo, essa censura automática... Note que a grafia não contém meu habitual escárnio, somente uma melancolia - pra dizer o menos. Falei d'O Curioso (no meu comentário "temporariamente retido para análise de adequação"), o Marcelo Duarte. Eu, intrujão, faço o papel d'O Furioso, sem me chamar Orlando. Cara, é algo que diminui o leitor, bota nosso pensamento de castigo. Outra é a remoção após denúncia sem uma justificativa. Outra, ainda, é a ausência de notificação da denúncia. É indigno.
Dou-me até ao trabalho de explicar - não, melhor: dôo à folha meu trabalho de refletir sobre a filosofia que subjaz a uma implementação técnica. Saber que fui denunciado por um ou mais de um colega leitor é indicativo da percepção pública de inadequação, muito embora o anonimato não permita que façamos nosso juÃzo sobre tal percepção. Um rol de justificativas padronizadas, no qual o sençor escolha uma ou mais de uma, junto ao conteúdo da mensagem removida, seria mÃnimo respeito ao comentador.
Ôôô Hélio, cê sabe ter ao menos um irmão no amor por conhecimento "randômico" aà na Folha, né? O Marcelo Duarte, o Curioso, tira cada uma da cartola... É lindo isso de que tratas hoje, imaginar mundos, é uma potência imensa - também porque nos dá poder ("quem conta um conto, aumenta um ponto" é uma faceta disso). Sair da estória e conformar uma história, é coisa pra loucos, tipo Fitzcarraldo. E Hitler. E Bozo. Chamá-lo "mito", pr'além do ridÃculo, é uma promessa: Zeus queira que ele não dê conta
Em tudo de história que conhecemos o componente mais presente é a far sa. Principalmente no mais famoso livro: a bà blia. Mesmo porque qualquer história nu a e crua não desperta o menor interesse e não dá vantagem a ninguém.
Quando cursei o primário a 68 anos atrás, lembro até hoje, tinha que fazer uma redação sobre a personalidade do meu avô. Perguntei a professora, mas não tenho avô? Ela respondeu, INVENTA! desde então vejo as histórias como reais, a ficção e aquelas que acredito que INVENTAM, porém, todas elas são embasadas em verdades também frutos da nossa imaginação.
É tão bom ler um livro ou ver uma série. Sair da sua existência e entrar na de outrem. Deve ser incrÃvel ter imaginação e talento para criar outras vidas e situações. Agora, conhecendo o ser humano, a primeira história deve ter sido uma baita mentira. Alguém que, sozinho, enfrentou e derrotou um bando de outros homens violentos ou animais ferozes.
Kkk, só o Benassi mesmo. Essa sua imagem toca mais terror que um ataque de bisões famintos.
Ô meu caro, quanto à primeira parte: deve ser encantador ser ator ou atriz, na pele de outro, sem seus próprios limites, um negócio interessantÃssimo. E, relativamente à segunda, na hora em que ele admitiu que levou um Fal e saiu todo estropiado, inventou a educação. E, quando sua esposa chegou e revelou que o bando feroz era ela,uma comadre, um fêmur de cachorro e um pedregulho, inauguraram o humor e o ridÃculo! Hhahahahaha!
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