Tento ver o mundo com uma visão racional dos problemas , mas quando se fala em política de estado fico um pouco com medo, me preocupo de alguns burocratas muito bem formados estabelecendo como todos devem agir para resolver os desafios que sempre vão aparecer , não deixando que as pessoas criem soluções inovadoras.

Eis que leio um artigo da SBPC que não fala sobre semicondutores, nem sobre renovação da matriz energética, nem sobre nossa dependência de satélites estrangeiros, nem sobre veículos autônomos e o escândalo do atraso do 5G, nem sobre o desmonte parcial da Embraer. Como falar em soberania sem ao menos citar um destes tópicos?

Eita, Senhora e Senhores, ceis são a Fina Flor, que pega a lácio a racionalidade que resta nesse sertão brabo que virou o Filhadaputistão. Engraçadamente, eu costeei a melhor ciência psicológica experimental feita no país, ganhei umas fagulhas: Seu Rodolpho Azzi, da UNB, cuja filha me chefiou; Donas Carolina Bori, Maria Amélia Mattos e Geraldina Witter, de quem aprendi um pouco. Não adiantou, continuei um semi-ogro medianamente ilustrado. Mas me ensinaram a amar o rigor, desde que não o Mortis.