Equilíbrio > Mulheres negras desistem de ter filhos por medo do racismo e proteção à saúde mental Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. LUCIANA LAUSER TIMM

    De certa forma falar que porquê meia dúzia de mulheres negras pesou os prós e contras de ter filhos e resolveu não tê-los vai exterminar a população negra é como falar que por causa dos homossexuais não vamos mais ter crianças no mundo. E acho que está subentendido que a matéria não fala de dados globais, mas cita alguns casos.

    Responda
    1. Maria Lopes

      O único risco de exterminação da população negra é a ação das polícias. Aposto que vc é uma das mulheres que apoiam o inominável.

  2. lucio matos

    Impressionante a burrice que tomou conta desse pais! o texto é interessante e retrata o racismo no país, porém, alguns comentários distorcem totalmente o texto. Não sei se por não entenderem o conteúdo do texto ou por burrice e má fé. Que tristeza¹

    Responda
  3. LUIZ GON ALVES DOS SANTOS

    Pesquisem um pouquinho sobre a política do branqueamento ou embranquecimento, incentivo a miscigenação implantada pelo governo a partir do início do séc xx, uma arma poderosíssima no extermínio da etnia preta. Esta política nefasta e ainda muito atuante, já previa que muitas mulheres pretas teriam receio de engravidar, considerando que no tempo do cativeiro era comum escravas sacrificarem o próprio filho, para não vê-los sofrer os horrores da escravidão.

    Responda
    1. LUCIANA LAUSER TIMM

      Tudo isso é verdade, mas também é verdade que a elite precisa das pessoas pobres e pretas. Que construíram o país e ainda sustentam tanta coisa. São quase todos que cozinham, limpam, carregam pedras. Então sob certo ponto de vista é útil à classe média e alta elitistas manter as pessoas tendo muitos filhos, pois isso é, para o capitalismo, mão de obra barata em larga quantidade. Então, sob certo ponto de vista, não ter filhos se as condições financeiras forem ruins é uma forma de resistência.

  4. LUIZ GON ALVES DOS SANTOS

    Quanta falta de empatia nos comentários! Mas só empatia não basta, pois só as mulheres sabem e sentem a dor do parto, especialmente a dor das mulheres pretas agravada pelo racismo/discriminação. Só as mulheres pretas podem ter este sentimento e ninguém pode sentir por elas, ninguém pode sentir pelo outro, é impossível. O máximo que uma pessoa branca pode fazer é imaginar a dor de ver o filho sendo discriminado/morto, sendo maltratado pelas instituições policiais, pela violência obstétrica etc.

    Responda
    1. LUCIANA LAUSER TIMM

      Só gostaria de destacar que sei que é difícil ser uma mulher preta pobre mesmo sem ter filhos, que tudo é muito delicado e difícil. Realmente só quem está nessa situação sabe falar com a maior propriedade.

  5. LUCIANA LAUSER TIMM

    As estatísticas apontam que a maior chance de alguém que nasce pobre é continuar pobre. No entanto, a esperança, a Igreja, sempre faz as pessoas acreditarem que seus filhos podem ter uma vida melhor. Se eu fosse pobre e preta, preferiria ser uma mulher dessas, com mais senso do real, do que uma cheia de filhos num cubículo longe do meu trabalho, sempre cansada, envelhecida. Mas claro, é delicado falar disso pois parece limpeza étnica ... Enfim, cada um com seu nível e tipo de entendimento.

    Responda
    1. LUCIANA LAUSER TIMM

      Quão bem um homem sabe sobre a dádiva da maternidade? Que falta de consciência social um homem branco da elite ficar achando que toda maternidade é uma dávida da mesma forma.

    2. marcos fernando dauner

      a mãe da Luciana deve estar decepcionada com a filha ..pelo modo como ela trata a dádiva de Deus que é a maternidade ! .

  6. Valerie Singer

    Alguma estatística que demonstra a queda em gravidez ou parto de mulheres negras? Acho interessante mas sem dados fica difícil entender a extensão. A taxa de natalidade está em queda em todo o país, mulheres negras são abaixo ou em cima da tendência?

    Responda
  7. marcos fernando dauner

    penso que essa senhora deveria procurar ajuda de um psicólogo, ( ou conselheiro sério) porque esse pensamento me parece ofensivo ás mulheres que não engravidam por motivos graves de saúde .( do casal - dela e dele )

    Responda
    1. LUCIANA LAUSER TIMM

      Está devidamente estudado como a reprodução humana onera muito mais as mulheres, há muitos homens especialistas aí em reprodução prática que não fazem nada pelos filhos, então precisamos todos sair da nossa limitada experiência pessoal e enxergar as coisas que acontecem em maior quantidade por aí.

    2. marcos fernando dauner

      cara Luciana - não entendi a rudeza de tuas palavras . A reprodução é inerente a todo ser vivo !

    3. LUCIANA LAUSER TIMM

      Vc acha que porque algumas pessoas não podem engravidar as outras todas têm que ficar feliz que podem e tem que ter filhos??? que comentário enviesado ...

  8. marcos fernando dauner

    Há trinta anos, minha esposa teve séria dificuldade na gravidez por ser portadora de quadro grave de hipertensão arterial, mas graças a Deus e aos médicos , nossa filha nasceu bem . Agora nossa filha tem recomendação médica para não engravidar por ora, porque foi acometida de câncer, tratado com quimioterapia e radioterapia . São problemas graves de saúde .

    Responda
  9. marcos fernando dauner

    Honestamente , a mulher não engravidar por problema grave de saúde, infelizmente é realidade ; há trinta anos minha esposa teve sérias dificuldades na gravidez porque tinha quadro grave de hipertensão arterial (

    Responda
  10. Ricardo Villas

    Reportagem ridícula! Feita por militantes esquerdistas que criam narrativas para introduzir artificialmente, todo o tipo de ideologia nefasta na sociedade. É campanha descarada contra a polícia e contra a sociedade brasileira. A Folha virou um pasquim!

    Responda
    1. Hans Rauschmayer

      A reportagem retrata exatamente o que eu tenho ouvido de relatos por amigos negros.

  11. Felipe Araújo Braga

    Até compreendo, mas não acho bacana esse tipo de pensamento: sou gay e pretendemos, eu e meu namorado, adotar crianças, nossos filhos. Já disseram: "eles vai sofrerão preconceito na escola". Não será por isso que vamos deixar de lutar por um mundo melhor. Por um mundo sem preconceitos, sem racismo e nem LGBTfobia ou qualquer outra discriminação. Primeiro passo: "fora Bolsonaro!"

    Responda
  12. Luciano Ferreira Gabriel

    #1.1.A tx de fecundidade varia principalmente por domic, nível de renda, cor/raça, nível de escolarid, método contraceptivo e idade. Em 2015 (e.g.) a taxa foi de 1,88, 1,96, 1,69 para pretos, pardos e brancos, respectivamente, padrão razoavelmente constante em períodos anteriores. Naturalmente, as maiores taxas foram para domicílio rural, escolaridade até 4ª série, menor quartil de renda. O jornal, de forma reiterada, testa os limites de notícia falsas/contestáveis ou apenas tendenciosas.

    Responda
  13. Luciano Ferreira Gabriel

    #1.2. Portanto, sendo bastante brando, esse artigo é mais um clássico que testa os limites envolvendo notícias ou análises poucas confiáveis (até mesmo falsas ou contestáveis), publicações tendenciosas, reprodução de chavões militantes (por alguns entrevistados), cherry picking e a aderência às narrativas de grupos internos do jornal. Se o jornal é plural deveria consultar diferentes especialistas em demografia do CEDEPLAR-UFMG ou IBGE, por exemplo. Isso seria o mínimo.

    Responda
  14. ROBERTO GENERALI BURGESS

    Essa reportagem é igual quando a Folha diz que a moda do momento é homem usar saia: vão lá, pinçam 2 ou 3 xaropes, e falam que é a nova tendência.

    Responda
  15. Matheus de Magalhães Battistoni

    Que absurdo, matéria para desestimular a reprodução dos negros. A Folha é racista.

    Responda
  16. Roger Z Moire

    A matéria não faz o menor sentido. Do ponto de vista demográfico, o número de filhos por mulher negra é muito superior ao número de filhos por mulher branca.

    Responda
    1. Maria Lopes

      Talvez vc tenha notado que são mulheres mais jovens. E talvez vc saiba que eu ídolo não deu dinheiro para fazer o censo , de modo seu os dados demográficos são muito antigos. Ele dá preferência a manter-se fora da cadeia e dar os fundos para o centrão aplicar na condefast no nordeste - e kits variados.

  17. Erick Santos

    Se essa tendência de decisão das mulheres negras se efetivar ao longo do tempo, o racismo encontrará seu apogeu e seu objetivo: a não procriação mais dos negros. Compreensível pelo lado das mulheres, mas com consequências sociais desumanas. Sociedade merda.

    Responda
  18. FLÃ VIA FERREIRA ALVES

    Gente, quem fez essa matéria? Putz! Nunca pensei em ler isso na Folha! Muita loucura!

    Responda
  19. Maria Lopes

    Ouvi de uma mulher negra, doutora na especialidade dela, uma explicação interessante para a dificuldade de estabilidade de famílias negras, e é que não tinham modelos porque a escravidão não permitia. Casais era separados, filhos idem, vendidos. E os estupros de praxe que geravam filhos produtos dessa violência. O Estado brasileiro (e todos nós brancos) tem uma dívida histórica a saldar. E a violência continua. Esta é uma doença que corrói o pais. Precisa ser reconhecida e tratada.

    Responda
    1. Maria Lopes

      Casais eram separamosÂ…

  20. Barbara Maidel

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. Ricardo Villas

      Comentário sensato. Mas a verdade está fora de moda... você será atacada por esquerdistas debilóides pois a narrativa vale mais que fatos!

    2. Fernando Jorge

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    3. S Barreto

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    4. Luiz Gomes

      Ate porque nao existe racismo, neh? Eh uma questao de " narrativa" e " "delirio" q vc nao deve sofrer.

    5. Maria Lopes

      Seu comentário confirma tudo que as mulheres dizem nesta matéria: é racista e desqualifica o sofrimento delas. A violência é real é impossível que vc não saiba. Ou lê seletivamente talvez.

    6. Claudio Goldman

      Que comentário "sensível"... Cqd.

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.