Michael França > É a favor do mérito, mas vive da herança Voltar
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Eu alcancei o que sou por meu esforço, pelo mérito, sem nenhum efeito de herança ou dinheiro. Nada tenho contra o apoio aos que precisam, mas tudo tenho contra a supressão do talento em nome de uma igualdade que precisa existir nos direitos, jamais existe nas capacidades. Que todos melhorem, prosperem e florescem, mas deixem quem consegue brilhar acima receber as devidas glórias e benefÃcios por seus méritos sim!
Meritocracia não existe
Meritocracia não existe! Agora, taxar herança? Já pagou todos os impostos possÃveis. Se for para pagar mais 50% gasta-se tudo e não deixa-se nada para a "sociedade". Não somos obrigados a sustentar os outros.......
Esta coluna é de humor?
Belo texto, oportuna provocação.
Não podemos ignorar que os 4% da casinha da periferia do pobre é bem diferente de 4% das fazendas, empresas, e etc. do rico. Aumentar a taxa de herança para, por exemplo, 40% pra todo mundo só vai fazer o filho do pobre ficar com ainda menos da que já tem. Os 60% restante pro herdeiro do rico vai ser o suficiente pra fazer a fortuna continuar crescendo, já o 60% do pobre talvez não pague nem o funeral do falecido. Esse tipo de proposta tem tudo pra ser só mais uma fonte arrecadatória.
Azar daqueles que nasceram em famÃlias desestruturadas cujos ascendentes não se preocuparam com seus descendentes.Tenho muito orgulho de ter nascido em uma famÃlia responsável que valorizou a educação, o trabalho e a responsabilidade com seus descendentes.Articulista deve agradecer a existência da elite brasileira pois sem ela nem doação de alimentos haveria para os "desafortunados".
Raymond, sua visão consolida a linha argumentativa do artigo. Porém, o Michael não associa meritocracia com preocupação com descendentes, mas sim, de certa forma, com a autoria e o acesso à criação das condições materiais de sobrevivência. Enfim, recursos materiais esses que serão usufruÃdos por outros, como você, que não plantaram, mas colheram, não laboraram, mas desfrutaram. São a favor do mérito, mas vivem da herança.
Obrigado por ilustrar de maneira didática o texto. E olha que o articulista nem está falando de uma elite tão desafetada e irresponsável como a que você representa.
E quem sabe, sem a existência dessa "elite brasileira", não haveria "os desafortunados"???
Excelente!
Nos comentários, um é Harry Junior. Outro é médico "que se fez do nada" . Só podiam ser meritocratas de seus umbigos.
A maior herança que pais podem dar a seus filhos é uma boa educação. Coisa que ninguém pode tirar ou taxar. Parece-me que os movimentos sociais não despertaram para isso, não armaram até hoje uma consciência e um movimento vigoroso de demanda por boas escolas públicas nas periferias. Assunto que é de interesse das elites, inclusive. Não adianta ter um Mercedes e não poder andar na rua. O segundo ponto crucial é ter uma boa polÃtica de paternidade responsável. Crucial, crucial.
o filósofo ozzy osborne, creio, declarou com imensa sabedoria: o conhecimento é algo que ninguém te tira, você esquece tudo sozinho sem qualquer ajuda.
- Sou favorável de taxação pesada dos milionários.
Ao ler o texto, senti um leve teor de inveja por parte do jornalista! O Mundo é assim, uns nascem pobres e outros ricos. E há aqueles que constroem seu mundo, com mérito total.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Harry, talvez se você estudasse uma pouco mais sobre a questão da meritocracia, sobre a famosa linha inicial de partida, sobre como é nascer numa birosca e ter que sobreviver com um mÃnimo de dignidade, talvez assim você se torne algo mais próximo de um ser humano. mas tenho cá minhas dúvidas se isto é possÃvel.
"Ao ler o texto". ...Você não leu o texto, talvez o tÃtulo. O tema exige profundidade, uma certa dose de conhecimento histórico. Não espero isso de você. Não surpreende a conversa fiada de que o outro (sempre o outro)está com inveja.
O sistema de aquisição de patrimônio no mundo, e muito especialmente no Brasil, passa sempre - senão pela escravização, ao menos por uma profunda exploração dos trabalhadores. E é esse tipo de herança que os herdeiros recebem.
Quer me parecer que a taxação justa da herança é o melhor caminho. O que se vê na nossa legislação é só mais uma distorção em que os impostos pesam muitÃssimo mais sobre os que tem menos.
Cultura da inveja.
No seu caso, cultura do egoÃsmo.
Michael França, obrigado pelo texto!
Vivemos numa sociedade de castas. É duro admitir, mas é a verdade.
Bela matéria! O fato, é que quem compra feito, não faz nada, e compra pelo preço que querem... Quem tem dinheiro compra tudo de melhor, sem construir uma panel de barro, ou uma tapera de taipa...
Discurso fácil. Creio que o missivista se esquece que a taxação se dá em todos os nÃveis, durante todo o processo de construção de qualquer patrimônio que seja. Especialmente em nosso paÃs, fechar os buracos dos desvios e o mal uso pelo estado seria melhor do que trazer mais recursos para serem desviados. Mas há um mérito indireto em suas colocações, que é a verificação de patrimônio indevido, malas de dinheiro que se multiplicam, convenientemente acobertadas.
Justa que Latiu, que texto belo e equilibrado! Meus enormes parabões, meu carÃssimo cabeludo de fazer inveja - cabelos, herdei-os e fiz por perdê-los. Nao veria injustiça alguma no direito de herança se houvesse, igualmente, sentimento igualmente natural do *Dever* de contribuir pra com os concidadãos pobres, de refletir sobre, e desnaturalizar que, pessoas tenham fome e que um sistema as trate como restolho. Um entre mil o faz - tipo a dona Neca, do Itaú. Quanto à música, disse o Casão (cont.)
(continuação) ...disse o Casão, seu recém-colega de folha, que também vai trazê-la em seus artigos. Hoje, já tem um dele por aqui, mas ainda não li - confesso que, como não gosto de bola, leio pelo apreço à escrita e à pessoa, como no caso do São Juca Brimo, o Kfouri. Quando o Bozo levar no meio do olho do ombro, vou rever seus artigos, montar uma playlist e soltar bolinha de fumaça tomando um single malt nobilérrimo - ou mesmo um bourbon regulamentar - em honra ao sumô da luta contra a exclusão
São as Capitanias hereditárias dos tempos atuais. Nada mais nada menos.
Tá errado. Nasci em famÃlia pobre, tornei-me médico por meu mérito sim. Qual a alternativa ao mérito? O QI? Quem indica? Fazer parte de minoria perseguida? Ok, mas todos? Acho muito raso atacar o mérito, o talento, a capacidade, o esforço. Em nome de quê diminuir quem é melhor? Acho erro ler tudo pelo social, o indivÃduo também importa
Dá uma peninha de ler comentários assim, de pessoas ascendentes que acham que fazem parte da elite, mas que nunca alcançarão o capital social da burguesia e, talvez nem o financeiro. A discussão é histórica, o colega fala, mesmo sem mencionar, de doação de terras a europeus trazidos para o Brasil, da escravidão, da desigualdade social, de racismo e várias outras questões estruturais. Não seja ridÃculo!
A questão é que provavelmente você se esforçou três vezes mais que os mesmos alunos da sua sala. Ademais, para você o que é ser pobre? Porque não passou fome, se vem de famÃlia em que há outras pessoas com escolaridade acima do fundamental, não seria uma classe média baixa?
Acho que vc não leu o texto, que não defende abolir qualquer consideração de mérito. Até porque ele é reduzido se a herança não é taxada. Mas já vi muita gente invocar o "mérito do avô"... haja saudade da aristocracia do Antigo Regime. No mais, pouco relevante pra discussão sua situação individual. Menciona-la parece sinal de insegurança; considerar o social não é apagar o individual. Mas pode temperar a soberba.
Quantos, na sua turma de medicina, eram alunos com história semelhante à sua?
Tá certo !
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