Mirian Goldenberg > A construção de projetos de vida e a busca da felicidade Voltar
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A angustia de quem vive a formular perguntas, encontrando respostas que logo semearão novas perguntas e, assim por diante, em um eterno retorno de Nietzsche, parafraseando Vinicius: "A gente mal nasce e começa a morrer" perguntando e respondendo, perguntando e respondendo...........
O mais difÃcil é encontrar a boa pergunta, Orlando....
Como foi citado, Nos lugares onde havia coisas simples, faz-se aparecer problemas. Então pare de ver problemas, que são parte da vida, e busque soluções. Glass half full!
Gosto muito deste livro, Henrique. DifÃcil mesmo, mas tento transformar a minha tristeza em beleza e propósito
Cara Miriam, como vc sou pesquisador e acadêmico, e entendo sua tristeza com a atual conjuntura. O que sugeri é ver o problema mas não se influenciar demasiadamente por ele, e assim buscar uma solução menos pessoal e mais racional. Carpe diem (com os amigos!). Sugestão de leitura: The Hero with a Thousand Faces, de J. Campbell.
Sem enxergar os problemas, como encontrar as soluções?
Compartilho do mesmo sofrimento. A busca de sentido para o que se quer, o que se gosta, é algo sem sentido e causa angústia (toda angústia é, me parece, teleológica). O único remédio para a angústia é a "presentificação". Mas pesquisar é, necessariamente, seguir em frente "cavando". Como em uma mina. Sentar e se perder num momento de um agora simples é muito difÃcil. A ignorância, como já disse alguém, é uma benção. Pensando bem, talvez este o segredo de uma velhice feliz.
Será mesmo, Nelson?
Miriam, muito obrigado pelo bem que você faz a mim e tantos outro com suas reflexões, suas respostas são um verdadeiro antÃdoto contra tudo de ruim. Obrigado mesmo.
Que bom, Paulo, fico muito feliz. Como diz meu melhor amigo, tem que ter coragem, coragem
Acho que o cerne de nossos problemas são o imperialismo inglês e depois o estadunidense. Todos os golpes de Estado aqui praticados tiveram o dedo deles. Os nossos militares, em sua maioria, sempre foram submissos aos interesses estrangeiros. O povo sempre foi submetido a um projeto de marginalização. Não tenho esperança de que possa melhorar tão cedo. Mas lendo suas publicações, sinto que há uma luz no túnel.
Paulo, busco me concentrar mais no COMO podemos superar as adversidades, do que nas causas delas. Meu propósito de vida é descobrir a minha liberdade para escolher a melhor atitude para enfrentar o sofrimento inevitável...
Onde a gente vai, só se houve horrores depois que o psicopata foi eleito. Tudo piorou, é só querer ver.
E também somos responsáveis por lutar por um mundo melhor, apesar de sermos formiguinhas... Sempre me sinto assim, uma formiguinha que luta desesperadamente para fazer o seu melhor. É pouco, muito pouco...
Como evitar que esse ambiente doentio atual nos contamine?
Com muito foco e trabalho nos nossos propósitos e no que dá significado à nossa vida, Paulo. Não é nada fácil
[não sei o que tinha no meu comentário que foi obrigado a passar pela censura da Folha]
Mirian, minha admiração pela sua resiliência e pulsão pró pesquisa cientÃfica. Trabalhando numa universidade pública, que investe em pesquisa cientÃfica e num bom ensino, com os cortes de verbas, relações esquizos, 5a.coluna no ambiente acadêmico, me abateu forte desalento, desencanto e desesperança. Restou-me aposentadoria. Pesquisar para um povo voltado para religião e ignorância, pra quê?
Raymundo, luto, todos os dias, para manter a paixão e a esperança. Muitas vezes me sinto impotente e deprimida, mas sei que preciso ter força e coragem para continuar a lutar
Uma vida produtiva e cheia de sentido. Somos gratos pela professora Mirian Goldenberg compartilhar seus conhecimentos e experiências. Vida longa!
Daisy querida, fico muito emocionada com seu carinho e reconhecimento. Muito obrigada de coração, já me sinto feliz por ter escrito a coluna sobre a importância da pesquisa e do trabalho cientÃfico em meio à barbárie e caos
se vai chegar nas perguntas e respostas certas, não sei. mas parece certo que vai conseguir escrever umas e outras de forma muito elegante. parabéns.
Edilson, espero conseguir escrever com a mesma emoção e beleza que sinto ao ler, estudar e pesquisar. É o meu propósito de vida
Tudo tem seu tempo e não será nessa breve vida que teremos todas as respostas. Mas pelo menos participamos da construção e vivemos parte da transformação…
Verdade, Cesar, não adianta nada ter pressa
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