Garoto, eu torno a escrever o que escrevi em outra ocasião nos comentários da sua coluna: existem dois tipos de música (aliás, dois tipos em todas as artes): as boas e as ruins. Quantitativamente, a produção da música chamada genericamente de sertaneja, em termos musicais e estéticos, é majoritariamente ruim, que arranjos pasteurizados não conseguem melhorar. Claro, tem umas poucas que se pode considerar de boa qualidade, mas não me animam a ouvir um álbum ou assistir um show desse estilo.

Até entendo - ainda que perceba uma insistência- que o colunista navege contra a maré da crítica até muito polida dos citados, mas daí a não enxergar o cheiro de adubo nessa onda sertaneja chega a ser até desonesto!

Porque a Folha dá tanta importância a esse gênero musical a ponto de convidar um colunista só para falar disso? Que chatice! Há quem goste de música sertaneja e há quem deteste. Faz parte da vida. O colunista gosta? Então que ouça tanto quanto quiser, mas chega de usar seu lugar de fala para tentar convencer os leitores.

Quando se trata de crítica cultural, que envolve gostos e paixões, não é um pecado realizar juízos demasiadamente "irracionais" e "emocionais". Afinal, quando falamos de arte, estamos falando de emoção. E faz parte a emoção inclusive das análises tão elogiosas que você, Gustavo Alonso, tem feito da música sertaneja ao longo dos anos. De todo modo, concordo ser importante que o debate se dê em termos mais contidos: eu educadamente acho a música sertaneja uma porcaria.

Não me identifico com o clima sertanejo e achei especialmente ridículo o visual falcon do gustavo lima. Mas esses críticos pegaram pesado e não ajudam o Brasil c sua postura. Mto desrespeitosos.

De novo Alonso! Ah não! Vou lhe dar uma sugestão: porque você não faz uma música sertaneja para reclamar das pessoas q não gostam de música sertaneja? Melhor, porque você não faz um álbum (ep) inteiro com canções autorais, inspiradas em suas colunas, só reclamando das pessoas q não gostam da sua música sertaneja? Pô, ninguém aguenta mais tanta choradeira. Isso vai acabar tendo efeito contrário: as pessoas q gostam da sua música sertaneja, vão ficar com vergonha e parar de ouvir. Olha só!

De novo Alonso! Ah não! Vou lhe dar uma sugestão: porque você não faz uma música sertaneja para reclamar das pessoas q não gostam de música sertaneja? Melhor, porque você não faz um álbum (ep) inteiro com canções autorais, inspiradas em suas colunas, só reclamando das pessoas q não gostam da sua música sertaneja? Pô, ninguém aguenta mais tanta choradeira. Isso vai acabar tendo efeito contrário: as pessoas q gostam da sua música sertaneja, vão ficar com vergonha e parar de ouvir. Olha só!

Não compreendo nazismo, tortura, corrupção, preconceito e burrice. Eu polarizo com essas m.... e gosto. Talkey?

Ô rapaz, tá usando o Nelson Motta e o Zuza Homem de Mello de escada? Faz isso não, é sem base. As críticas deles foram muito situadas historicamente e quanto a certos artistas. E não consta que jamais tenham sido inimigos de gêneros musicais...

É preciso ver até onde falamos de música caipira (raiz), e daquele subproduto do country americano, brilhantemente engendrado nos porões das gravadoras nos anos 80 (basta falar com algumas das centenas de testemunhas presenciais, chamava-se o novo "gênero", calças apertadas e coregrafias de cowboys, de sertaNOJO... Produtores ficaram milionários, o povão engoliu e mimetizou, muita coisa ruim veio desse parto, algumas coisas audíveis. É bom que haja defensores. E a caravana segue...

No interior de Minas se cresce ouvindo sertanejo, nada tenho contra, nem é o que ouço, ainda sou ligado a viola. Só não acho que a música atual seja sertaneja apenas faz uso do ambiente sertanejo. Música evolui, e evoluiu, mas a de hoje é tudo menos sertanejo, a evolução virou outro gênero. Chamam de sertanejo pra não perder o público.

O autor do texto tem desempenhado um papel duríssimo: trazer o gênero sertanejo para o jornal. Em outras palavras, Ezra Pound disse que a boa crítica começa com a escolha da obra a ser criticada. Capinha de celular também já faz parte de nossa 'cultura'.

Eu concordo com todos os críticos citados pelo articulista!

Antes se diferenciavam as duplas pelas vozes. De uns anos para cá elas soam todas iguais. Mesma batida, mesmos arranjos, mesmo timbre de voz, tudo igual. Letras parecidas. Quem era um pouco diferente era a dupla Victor e Leo, talvez por isso a indústria tenha acabado com ela, por não se adequar aos novos tempos.

Acho que, pelo nível cultural do povo brasileiro, todos os tipos são aceitos. Mas, cá prá nós, que é uma porcaria, é.

Sertanojo, simplesmente INSUPORTÁVEL !!!! E ainda denominam SOFRÊNCIA, socorroooo!!!

Ok, Gustavo, é um bando de preconceituosos. Mas que sertanejo é uma fórmula comercial, criada durante o governo Collor, que gera músicas com as mesmas temáticas e estruturas e que é insuportável, isso ninguém nega.

Meu gosto musical está muito relacionado com a minha adolescência na década de oitenta, com o rock nacional, a axé music e o pop rock internacional, um pouco de MPB, eles me envolvem de corpo e alma, meu gosto é fundamentalmente retrô e urbano. A verdade é que o Brasil é um celeiro de cultura musical, de diversidade, não sei se existe algo similar no mundo (bossa nova, samba, funk, sertanejo, rock, axé, MPB...).

Pque que o articulista, ao invés de criticar quem se manifestou contra, não exalta as qualidades da música "sertaneja"? As letras criativas, as melodias ricas e variadas, as músicas que não tem nada de misoginia, de machismo, de apologia ao alcoolismo!... Vai, Gu, fala aí umas coisa bonita sobre o povo "country", os peão de boiadeiro.

Um redator em Goiás faz versos sobre dor de cotovelo, ostentação ou beberagem, isso é misturado num sampler mais três acordes melosos e está pronto mais um sucesso breganejo. Não é música, é uma indústria. Assim como o funk nacional, que consegue ser pior.

O Gustavo Alonso deve estar sendo muito bem pago para, semana após semana, vir aqui e escrever defendendo essa música ruim, que de sertanejo não tem nada. Se, por outro lado, estiver fazendo isso por amor legítimo, sugiro que se acalme, curta sua música e deixe de tentar incutir nos outros o seu gosto. É uma boa forma de começar a reduzir aquilo que ele chama (eu não concordo) de polarização na música. Alias, o texto do Nelson Motta é perfeito!

A música brasileira é homogênea. Anita, Roberto Carlos, Sertanejo, Pablo Vittar, Caetano, Chico Buarque, Tiririca, funk.. é tudo a mesma coisa.

É um lixo mesmo! Só dor de corno e corna, sem compostura estética, machista, misógina, um campo aberto para as aberrações bolsonaristas. Uma fossa a céu aberto. A chamaria de breganejo...

Menino, isso que está aí não é música sertaneja. E é só mais um lado dessa coisa nauseabunda em que se transformou a música brasileira. Faça bom proveito, e viva Zuza!

Concordo que a música sertaneja é isso mesmo que a maioria aqui tem expressado. Música caipira é autêntica e representa realmente um aspecto cultural de nossa nação, mesmo que não seja um gênero que a pessoa aprecie. Deve ser respeitado por ser genuína.

O problema da música sertaneja, sertaneja universitária, axé, é que a gente tem que ouvi-las dos vizinhos. É como se o lixo do vizinho fosse colocado à sua porta.

Não é preconceito. A denominada música sertaneja, é uma porcaria mesmo, não tem letra, melodia, arranjo musical . Música sertaneja, era o estilo musical de Tonico e Tinoco, Pena branca e Xavantinho e etc. O de hoje é o " Sertanojo ".

O problema é que o lixo é financiado por grandes gravadoras e empurrado goela abaixo do povo. Se no rádio só toca isso vou gostar de quê

O articulista provou que desconhece o que significa "música sertaneja". O artigo dele trata sim, de lixo musical .

Mas que a grande maioria das músicas sertanejas atuais é uma bosta, não se pode negar.

inclusive acho que zuza pegou leve.

Caro articulista, pode ser só preconceito meu, mas eu odeio ...

Mas existe alguém que discorda da afirmação citada de Zuza Homem de Melo? Não acredito...

Não serei tão radical no meu comentário, mas ir a uma festa de São João no sertão nordestino para ouvir esses "sertanejos" é uma lástima. Se as rádios tocassem honestamente as boas músicas eles não ultrapassavam as fronteiras de Goiás e Mato Grosso. As músicas são péssimas, repetitivas e fé sertanejos eles não têm absolutamente bada

É Gustavo Alonso. Agora percebo que a saraivada de críticas que recebestes quando da morte da Marília Mendonça eram realmente merecidas.

O troço é tão ruim, que precisa ser em dupla, um pra cometer o crime e outro para ser cúmplice.

Concordo com o Zuza. Um compasso de JG vale mais que toda a obra sertaneja.

Legal, de bom gosto e culto é o funk né gente?

Afinal nossos ouvidos têm limite, não é Zé Neto? Não é Amado Batista? Será que não há gado nas fazendas de vcs para vcs berrarem para eles?

Chamar isto que infesta as rádios e redes sociais de "sertanejo" é uma afronta ao verdadeiro sertanejo. Colocaram um tal "universitário" para modernizar e o resultado foi esta musica insuportável, em que os interpretes não cantam, berram! As letras são de se contorcer de pavorosas. Aliás, este "sertanejo" é uma cópia muito mal feita do chatíssimo country americano. O resultado é isto que está aí!

Zuza deve ter se revirado sem poder se defender. É desonestidade intelectual e jornalística o articulista "analisar" críticas do passado. Será que ele imagina que música sertaneja não tem nada a ver com as maquinas de fazer dinheiro que pululam por aí neste insuportável, sim insuportável, som destas duplas "universitárias"? Não admira que expoentes do estilo se consideram amigos do "agro" e consequentemente bozominions. Por favor jovem, respeite a história dos verdadeiros críticos. Se conseguir.

Sertanejo ou sertanojo universitário? Porque Tonico & Tinoco está para Gustttaaavvvooo Lima assim como uma picanha 481 está para um Whopper Picanha