Perfeito: "É necessário valorizar mais os belos lances e formar atletas mais completos e inventivos, os protagonistas do espetáculo".

Artigo do Tostão lavrado com a técnica de um dos mais brilhantes atletas do futebol. Trouxe para apreciação o excelente estilo de dominar a bola como bem fez na Copa de 70. Viva a inteligência do atleta e do escritor

Chamar os jogadores de "peças", que podem ser substituídas facilmente em função do planejamento tático, pseudocientífico, dos chamados "professores", reflete bem essa inversão de valores, a que o Tostao se refere nesse brilhante artigo. O que seria do futebol se não existissem os grandes artistas da bola, gênios e não "peças", como Pelé, Garrincha, Maradona, Didi, Gerson, Rivelino, Nilton Santos, Tostão, Romário, tantos outros fabulosos jogadores de futebol!

Que gol, meus senhores, que golaço esse. Sugiro que Googlem e revejam.

D10S

E no jogo do Flu corta luz e passes de calcanhar.

Se é necessário valorizar os belos lances, que dizer da atuação do Athlético contra o flamengo. Nem um contra ataquezinho... para depois jogar com a vantagem da grama sintética... covardia semelhante aos jogos na altitude. E não vejo os juízes privilegiaram os belos lances, combatendo o antijogo. Neymar é uma vítima disso... mesmo que exagere.

Pouco antes de ser coordenador das divisões de base da CBF, Ney Franco esteve em minha cidade com os meninos do Cruzeiro para um torneio. Só tinha olgis para os zagueiros grandes e vigorosos, desdenhando os baixinhos e franzinos que davam shows lá na frente. Ajuda a explicar a atualidade do futebol brasileiro.

"É necessário valorizar mais os belos lances e formar atletas mais completos e inventivos, os protagonistas..." Concordo plenamente. É necessário e era. Tostão, você não tem noção de quantos atletas são e eram dispensados nas bases dos clubes porque queriam criar. Prevalecia para os treinadores de laboratório a explosão, vigor físico, o empresário e os esquemas que todos sabem. Por isso q hoje o futebol é tão medíocre para um grande público elitizado, entusiasmado, e treinadores endeusados.

Tusta, (sem hironia) hoje você foi um poeta como foi Maradona e Drummond: No meio do caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do caminho, tinha uma pedra / Nunca me esquecerei desse acontecimento / na vida de minhas retinas tão fatigadas. A versão para meu querido hermano: No meio do caminho tinha um inglês / Tinha um inglês no meio do caminho, tinha um inglês / Nunca me esquecerei daquele gol / na vida de minhas argentinas visões.

É isso: Maradona foi resolvendo todos os problemas que apareciam até finalizar a tarefa com um maravilhoso gol. De fato, o futebol tem suas belezas.