Ilustríssima > Tese de Trótski transforma visão de países periféricos como quintal do mundo Voltar
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Ao menos não desprezou, como Habermas e neofrankfurtianos, o potencial utópico das periferias -- aqui e alhures. Para quem não entendeu ainda, trata-se de responder ao crescimento exponencial da concentração de riquezas produzido pelo capitalismo mundial: A metade mais pobre da população global possui apenas 2% do total global, enquanto os 10% mais ricos possuem 76% de toda a riqueza. (World Inequality Report, no último Fórum Econômico da Davos, não é do MST nem esquerdista, forchristssake!)
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O Capitalismo é triunfante. Seu refugo é um refluxo gástrico de gente demais, ignorância e barbà rie. Seu horizonte está fora do planeta e suas raÃzes longe da ética e do humanismo...é transhumanistica. Nunca haverá revolução... o atraso de subdesenvolvidos é o motor que gira para que os mais ricos manténham a "cenoura" bem distante dos olhos dos famintos.
Mestre Schwarz foi um pouco oracular, um pouco hermético desta vez. O que é "polo avançado"? É claro que as contribuições dos paÃses ditos centrais não devem ser desprezadas, rejeitadas de antemão. No entanto, dependem de mediação, a ser feita pelos próprios brasileiros, para serem incorporadas de maneira eficaz - e não alienante - por aqui. Mediação, crÃtica. As fórmulas artÃsticas geradas nas culturas da opulência não valem, sem mais, para as culturas da carência. Pobres, mas não de espÃrito!
Quando Trótski escreveu isso, o Japão já tinha ascendido de paÃs periférico ao status de grande potência, vencendo inclusive uma guerra contra a Rússia. Hoje em dia vários paÃses asiáticos, como Coreia e China seguiram esse modelo. Mas é sempre mais fácil o paÃs embananar, como aconteceu com a Argentina, e está acontecendo conosco. O fato do Ciro estar em um distante terceiro lugar, mostra que estamos escolhendo o caminho da pobreza.
A irregularidade do capitalismo com seu ritmo irregular e descontinuidade do progresso, ou seja, o desenvolvimento do subdesenvolvimento com a reposição moderna do atraso, configura nossa posição subalterna como quintal do mundo (ou lixeira?). A força motriz que impulsiona o capital se funda na desigualdade a nos condenar à condição periférica. O moto perpétuo que nos aprisiona nesse beco sem saÃda conduziu-nos a este poço sem fim que o bolsofascismo cava com a a pá do empresariado e do mercado.
Permita-me concluir. O texto a que se refere esta contido em um momento histórico diferente do que o nosso. Muito embora o vÃcio a o comentarista traz à baila esta presente em todos os momentos do capitalismo a fim de criar a mais valia, independentemente da classe polÃtica que esteja no poder. Quanto as demais considerações vale citar Segundo Hobbes, essencialmente o "homem é o lobo do próprio homem", ou seja, ele é capaz de colocar em risco a sua própria espécie.
Marcou também o último parágrafo, que trata da liberdade de polÃticos e homens de negócio, agora muito mais deslocados de seu povo (e recentemente o povo passou a viver muito de migalhas do orçamento secreto, sem planejamento e gestão ao nÃvel nacional). O salto nacional à frente se dá pela alavanca que os paÃses centrais representam para os periféricos, como se estivéssemos sempre a reboque dos paÃses centrais (qual é a última novidade em termos de programas para o desenvolvimento).
Acho que faltou algo....
Fiquei esperando o texto acontecer, e não aconteceu....rs
Releia umas três vezes. A ficha vai cair.
Quem sabe relendo, ele acontece pra vc.
Parece que é um resumo que foi editado com apenas um trecho.
O que me chamou a atenção no texto foi o programa de desautomatização do espÃrito e a saliência que os paÃses periféricos ganham na tese de Trótski. Também observo que as esquerdas que chegaram ao poder no Brasil são moderadas (PTB/Jango e PT/Lula), apesar da tentativa da revolução em certo momento. O PT expulsou a convergência socialista e a causa operária, que mal sobrevivem com o fundo partidário (PSTU e PCO). Em geral, não temos formação polÃtica, somos alienados.
Que texto pobre... Tanta coisa importante da tese, que deveria ser matéria escolar, deixada de fora
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