João Pereira Coutinho > Modalidades de traição vão da infidelidade física até a puramente fantasiosa Voltar
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O namoro com a Débora Secco é a chamada sÃndrome De Clèrambault. Em minha juventude fui um namorado mental da linda cantora Rosemary.
Já não tenho mais um corpo de praia, por isso só vou à montanha. Olha, a frase tem algo de bÃblico!
Essa aà do governo espanhol é de matar de rir.
os sete anõesinhos da direita liberal da folha, pereirinha, beltraozinho, demetriusinho, joelzinho, leandrinho, samuelzinho, fogem agora de temas polÃticos porque viram que estavam contra a lógica da análise critica dos fatos e dados. Na ediçao de hoje tem dois escrevendo, é um ataque de hacker?
No tempo de Voltaire era necessário agradar o rei e os poderosos na corte, que apreciavam as boas maneiras. Hoje, é preciso agradar a piorréia, que aprecia uma boa grosseria.
Ééé, Coutinho, a gente percebe facilmente que, na época do Voltaire, a voltagem da coisa era muito baixa; hoje, é a impedância que manda: o Bozo e os Bozofrênicos a têm altÃssima, são de incrÃvel resistência aos bons modos. Já a burrrice, flui em alta voltagem, bagúio lôko. Mas, falando no diabo, aparece o rabo: nos sertões mais brutos, sua novidadeira traição tem nome, é "barranquear": escolhida a vÃtima, usa-se um barranco pra ajustar as as assimetrias sociais. DaÃ, é só democratizar a Soda.
Este é o mal daqueles que, por obrigação, tem de escrever com certa frequência: volta e meia, sai uma porcaria. Não culpo Coutinho. É dessas consequências inevitáveis daqueles que têm, por obrigação contratual, de escrever todas as semanas.
Nenhum moralismo nem divergência de perspectiva. Só achei o texto bem ruim. Ou melhor, uma porcaria.
Qual é o problema? O tema ser sexo?
Como não me canso de repetir, quando o Coutinho não escreve sobre polÃtica, sai algo muito bom, à s vezes ótimo. O artigo de hoje está no primeiro grupo, mas me vejo obrigado a mostrar que, lamentavelmente, Voltaire não se aplica ao Brasil. O Bozo é a prova que por aqui é possÃvel ter sucesso na vida sendo absolutamente estúpido e inacreditavelmente grosseiro. Não, por aqui não é preciso também ter boas maneiras. O Coutinho poderia se lembrar disto antes de escrever suas conservadorices na Folha.
Lucas, o Coutinho tem o direito de escrever do jeitinho que ele bem entender. A minha observação se deve apenas ao fato dele escrever embasado em teorias do Liberalismo clássico e do Conservadorismo num jornal de um paÃs onde não há liberais, mas reacionários, e em que tudo que se pretende conservar é o que há de pior, como o escravismo, ainda que disfarçado em "mudanças no mercado de trabalho". O Coutinho tem muito a nos oferecer, não devia se queimar com coisas que não funcionam no Brasil.
Boas maneiras são condutas relativas aos ambientes onde protagonizadas. Esteja certo de que para o universo do cercadinho e seus correspondentes de alhures o bozo tem, sim, boas maneiras.
Gosta que ele escreva de outro jeitinho?
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