Ótima e muito oportuna coluna. E finalmente se reconhece, mais e mais, o quando a sombra terrível da escravidão paira sobre nós. E

Seo Fersen, tens carro blindado? Grana fora do Brasil? Sei….

Acho que o Sr.Fersen Lambranho, já muito rico pelo seu trabalho e investimentos, ficou com remoço do seu sucesso e embarcou nas narrativas da esquerda de tentar fazer parecer que tudo no Brasil se resume a Racismo, desigualdade e Gênero. As três palavras mágicas com as quais o esquerdismo nos imputa culpa e pretende criar uma guerra racial.

"Nossa maior desgraça é o desperdício desses cérebros", sim. Tal desperdício vem do Estado, da Tradição/Familia/Propriedade. Vejo prédio de elite desperdiçando água para lavar pedras. Somos reféns da tradição de além de desperdiçar cérebros, água,florestas, verduras-legumes nos Ceasas, tb desperdiçamos o futuro da nação elegendo oligarcas conservadorse-reacionários. Como criar uma nova ética para além de nacionalismos reacionários?

Nos modelos macroeconômicos ortodoxos, o desemprego é variável com alta desejável, quando se aborda o combate à inflação. Os juros são elevados para conter o consumo. O resultado são 38 bilhões de reais a cada ponto percentual de aumento da selic transferido para o bolso da agiotagem, que é capital improdutivo. Do outro lado ficam 125 milhões de brasileiros em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. Confesso que me espantei e emocionei com o texto absolutamente inesperado pela sua origem.

Sobre a educação da população negra, que era nossa classe trabalhadora até a abolição, uma diferença histórica foi o catolicismo. Como não havia a ênfase na importância da leitura da bíblia para a salvação das almas, como ocorreu no protestantismo americano, o analfabetismo foi muito mais persistente.

Prezadíssimo seu Fersen Lambranho, seu nome pouco usual causa estranhamento, o senhor deve estar cansado de vê-lo; todavia, muito mais me estranha essa sua posição, pra quem é gestor de fundos de investimento: não estou acostumado a vê-los pensando além da planilha. É a segunda vez em pouco tempo que alguém me estimula a ler o Laurentino, creio que terei que deixar minha preguiça intelectual de lado. Agradeço o estímulo, e digo: tivera investimentos, consideraria botá-los em suas mãos.