Elio Gaspari > De Eduardo Gomes para Bolsonaro Voltar
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Essas instituições inúteis que são as FA, em tempos de paz, deveriam agir para neutralizar aventureiros arruaceiros do tipo Bolsonaro. Deveriam ater-se a seu papel constitucional e criar ocupaçoes úteis ao paÃs para seus membros que não a polÃtica se prezam a própria sobrevivência. Os tempos são outros!
Quem quiser conhecer o personagem aludido pelo Élio basta acessar o link que segue: http://memorialdademocracia.com.br/card/capitao-heroi-evita-banho-de-sangue. Trata-se do capitão aviador, apelidado pelos subordinados de SÉRGIO MACACO, que confrontou a prática usual do Brigadeiro Penido Burnier de embarcar prisioneiros polÃticos nos helicópteros da FAB e lançá-los do alto no mar aberto afastado da BaÃa da Guanabara. O "modus operandi" foi copiado da DINA de Pinochet e seus helicópteros TIGRE.
Na época, diziam que foi penalizado porque não cumpriu ordens de bombardear o gasômetro.
Se alguém está confuso com a história da "origem deselegante" do doce de chocolate, eis o que consegui descobrir fuçando na rede: quando as partidárias de Eduardo Gomes começaram a vender o doce nos comitês do candidato, chamando-o de "doce do Brigadeiro", os opositores tiraram uma onda, dizendo que o nome era esse porque... não levava ovos! (Devido, claro, ao citado ferimento...)
Uma pena que o presidente não sabe ler...
Já que o prezado se comunica com todos esses gorilas do além, informe ao tal brigadeiro que o nosso mico, ôpa! mito, foi preso como tenente e não capitão. Esse degrau, de tenentinho a capitão, ele conseguiu graças ao corporativismo dos nossos imprestáveis milicos.
O respeitado jornalista e historiador da última ditadura poderia fazer um breve relato das semelhanças do capitão bozo como brigadeiro burnier. E como um outro capitão da FAB evitou que os desafetos politicos da ditadura fossem raptados e lançados em alto mar.
A República brasileira fui fundada por milicos, que transformaram um simples alferes (oficial subalterno) que vivia bêbado e um marechal que dizimou a população do Paraguai em heróis. Isso diz muito sobre a presença militar na história politica brasileira. Tenho pra mim que Eduardo Gomes e o atual presidente da república fundada por gente como ele se dariam é muito bem.
Acho que ao invés de Eduardo Gomes, golpista atávico, seria mais proveitoso e didático psicografar o General Ladário Teles, um militar democrata, que conhecia e respeitava os limites da profissão
O comandante do III exército, à época da legalidade, era, se não me equivoco, Jair Dantas Ribeiro, que, em 64, Ministro da Guerra, "deu para trás". Ladário, como profissional e legalista, colocou-se ao lado da Constituição. Jango, no entanto, decidiu não resistir para evitar as consequências de um previsÃvel conflito armado.
Há controvérsias. Tudo que temos é que Teles foi leal a Jango (que o nomeou comandante do III Exército) , inclusive apoiando a campanha da legalidade de Brizola. Ser leal ao comandante em chefe não faz dele necessariamente um democrata, sobretudo levando em consideração sua atuação intensa nos bastidores da República.
Milico, não importa o nome, não importa a patente, milico tem que votar e ficar calado, quem cuida das eleições são os civis civilizados. Quando milico, depois do pijama resolver fazer polÃtica, ele é um civil, não general isso, capitão aquilo. Não tenho admiração por homens que fazem guerras.
Transcrever um texto , carta , do brigadeiro Eduardo Gomes , nesses tempos tão terrÃveis pelos quais passamos , me parece inútil. Os militares, pelo que parece , se lixam para Eduardo Gomes . Para mim serviu para ver que ele escrevia de forma confusa e narcisista .
Ocorre, minha cara, que Eduardo Gomes é da mesmÃssima estirpe dos milicos atuais. A República foi fundada por eles, que logo criaram um mito em cima de um alferes que vivia embriagado para transformá-lo em herói. Apesar da alegoria elaborada pelo brilhante Élio dar a ilusão do contrário, imagino que o brigadeiro se daria muitÃssimo bem com o atual presidente da república fundada por gente como eles.
Não é texto do brigadeiro, mas sim do Elio Gaspari, que costuma, vez ou outra, criar essa espécie de alegoria literária. Alheio a isso, não há confusão e tampouco narcisismo. Há, sim, erudição análoga ao habitual da época.
Sêo Elio, carÃssimo, se puder fazer a gentileza de uma psicografia reversa, agradeço deveras. É que o Brigadeiro, desperdiçando sobrenaturais esforços de comunicação, fala em "desembocar em ditadura" justamente a um quadrúpede de reconhecida "má embocadura". O seu Eduardo, espectro bÃpede, nem precisa ser informado por escrito, até pelas dificuldades logÃsticas: basta uma psicolalia ou mesmo uma psiconiria, tá de ótemo tamanho. GratÃssimo!
Durante a campanha presidencial de 1945, eram vendidos doces para angariar fundos para apoiar o Brigadeiro Eduardo Gomes. Um achocolatado de leite condensado 'viralizou' com o nome da patente do candidato. Um doce genuinamente brasileiro. Hoje, o leite condensado...Argh!
São todos da mesma panela e tudo gira em volta do leite e doces repugnantes. O leite que mamam do erário público para pintar meio-fio.
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