Cida Bento > Fortalecer, ampliar e aprimorar os sistema de cotas Voltar

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  1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    Cota social para estudantes de escolas públicas é questão de justiça social, defensável sob todos os aspectos, defender racializar relações sociais é outra coisa, os pobres e explorados não o são por sua cor ou gênero, são porque vivem no capitalismo e nesse sistema a polarização é regra, racializar é engodo de quem quer dividir a classe trabalhadora e manter o sistema do capital, por isso a Fundação Ford foi pioneira em financiar racialização no Brasil!

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    1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Seus argumentos são racionais, porém trabalhei em uma instituição pública federal, comprovamos á época que mais de 80% dos nossos estudantes vinham de famílias com rendimentos entre um e três salários mínimos, por isso entendo que a cota social é relevante, melhor mesmo é termos uma educação pública de qualidade para todos, quaisquer cotas são paliativos!

    2. Felipe Araújo Braga

      O critério para cota jamais deveria ser ter estudado em colégio público: há colégios privados baratos, há estudantes pobres que são bolsistas em colégios privados e há pessoas de alta renda em colégios militares, técnicos e federais (são esses os que preenchem a maior parte das vagas para Cotistas em universidades públicas) só pessoas ingênuas acham que gente pobre entra em universidade pública. Temos Cotistas de iPhone!

  2. Felipe Araújo Braga

    Aqui na USP os resultados são: a maior parte dos Cotistas vêm de escolas técnicas e institutos federais (há mais gente de classe A entre Cotistas do que entre os que não são), alunos pobres da periferia de escolas estaduais sequer terminam o ensino médio muitas vezes. Pobre, quando faz faculdade, geralmente paga uma Unip ou Anhanguera, as universidades públicas continuam elitistas, atendem só 25% dos universitários. Quem fala pelo resto que trabalha o dia inteiro pra pagar faculdade?

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  3. GLAUBER SERGIO DE OLIVEIRA

    Cotas, sistema de benefícios desigual para desiguais. Não se discute na base, no início do problema. Assim, resolve se chamar de oportunidade aquilo que é apenas paliativo. E ainda se pretende ver ele fortalecido ao invés de ser extinto. E lá vai o Brasil descendo a ladeira……

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    1. Felipe Araújo Braga

      Pois é, e o ensino básico? Quem liga?

  4. Marcos Benassi

    Que beleza, dona Cida, que beleza. Já faz um tempinho que a análise dos resultados do programa de cotas são alvissareiras, mas o estudo da UFRJ foi muito veemente. Me surpreende especialmente o dado da permanência, uma vez que a fragilidade econômica poderia ser relevante pro abandono, mas não o foi. Viva o pessoal cotista!

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  5. Alexandre Pereira

    Discriminar entre pobres é desumano.

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    1. Alexandre Pereira

      Se você precisa de uma resposta complementar, Marcus, talvez esteja se tornando o que tanto detesta.

    2. Marcos Benassi

      E?

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